Casos de síndrome respiratória seguem em queda, diz Fiocruz

A curva de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) segue em queda e se aproxima do nível registrado em abril de 2022, quando esteve no menor patamar desde a disseminação da Covid-19 no Brasil, no primeiro semestre de 2020. Os dados são do Boletim InfoGripe, divulgado nesta quarta-feira (24) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Conforme divulgado pela Agência Brasil, entre os 27 estados, apenas Acre e Roraima apresentam tendência de alta nos casos de SRAG na análise das últimas seis semanas, enquanto Distrito Federal, Espírito Santo e Paraná indicam estabilidade. Nos outros 22 estados, o movimento é de queda. 

Imagem: Ronnie Chua/Shutterstock

Por outro lado, quando a análise se concentra apenas nas últimas três semanas, Ceará, Paraíba e São Paulo mostram uma tendência de alta. A Fiocruz destaca que, apesar de o cenário ser, no geral, positivo, há um aumento recente no registro de casos no grupo de 5 a 11 anos na maior parte do país. 

Para o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, apesar de esses vírus (como rinovírus) serem menos preocupantes que o novo coronavírus, ainda é preciso ter cautela. 

“Tal cenário reforça a importância de cuidados mínimos, como boa ventilação das salas de aula e respeito ao isolamento das crianças com sintomas de infecção respiratória para tratamento adequado e preservação da saúde da família escolar.” 

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O levantamento ainda apontou que a incidência de SRAG causada pela Covid-19 em pessoas não vacinadas é um demonstrativo de como a vacinação e doses de reforços produzem proteção adicional, principalmente em idosos

De acordo com os dados, a cada 100 mil habitantes, 17 casos são de pessoas não vacinadas entre 60 e 69 anos. A proporção cai para 13 casos para cada 100 mil habitantes entre quem se vacinou, mas não tomou doses de reforço, e chega a 7 casos por 100 mil entre quem tomou pelo menos a primeira dose de reforço. 

Na faixa etária de 70 a 79 anos, a população que não se vacinou sofre de uma incidência de 44 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto quem chegou ao menos à primeira dose de reforço tem uma proporção de 19 casos por 100 mil.  

Já nos idosos de 80 anos ou mais – os mais vulneráveis – não vacinados têm uma incidência de síndrome respiratória grave que ultrapassa 145 casos para cada 100 mil habitantes. A vacinação com duas doses mais a dose de reforço reduz essa proporção para 67 casos por 100 mil habitantes. 

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