Tempestade solar lançou enorme quantidade de partículas que podem atingir a Terra

Uma tempestade solar que ocorreu na sexta-feira (26), em um fenômeno conhecido como ‘ejeção de massa coronal’, emitiu uma enorme quantidade de partículas carregadas que podem atingir a Terra nesta segunda-feira (29).

A tempestade em questão vem da mancha solar AR3089, que está apresentando uma série de explosões de classe M [média] intensificadas.

De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica norte-americana, a eventual chegada dessas partículas pode causar o surgimento de auroras polares (boreais e austrais) ao redor do Círculo Ártico, em decorrência de sua interação com o campo magnético terrestre.

Faixas de luzes foram avistadas no início da semana passada, inclusive de um local privilegiado: a astronauta italiana Samantha Cristoforetti, da Agência Espacial Europeia (ESA), pôde presenciar e tirar fotos do espetáculo direto do espaço. Ela disse que foi a tempestade mais poderosa que ela viu em seus 300 dias na Estação Espacial Internacional (ISS).

The Sun has been really active lately. Last week we saw the most stunning auroras I have ever experienced in over 300 days in space! #auroraaustralis #MissionMinerva pic.twitter.com/r9hzZSoMNp

— Samantha Cristoforetti (@AstroSamantha) August 21, 2022

Tempestades violentas

A despeito da beleza de seus shows de luzes, as tempestades solares podem causar consequências negativas para o nosso dia-a-dia na Terra. Explosões violentas costumam danificar satélites, linhas de energia e outras infraestruturas cruciais para o funcionamento de nossos complexos produtivos.

Foi o que aconteceu no dia 26, quando a sonda Solar Dynamics Observatory (SDO), da NASA, captou uma tempestade poderosa que pode ter causado apagões de rádio em regiões da África e da Europa.

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O Sol é mais propenso a atividades intensas quando atinge o seu máximo de atividade, momento em que as manchas solares se espalham na superfície do astro-rei e suas linhas magnéticas se torcem e se rompem. E nós estamos passando por um período assim, já que as atividades da nossa estrela indicam o início da fase chamada ‘máximo solar’, ápice de um ciclo que dura 11 anos.

Várias agências e entidades espaciais, incluindo a NASA e a ESA monitoram as atividades solares 24 horas por dia, a fim de identificar quaisquer riscos para o funcionamento normal da vida e das sociedades humanas.

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