Amazon e Google criticam mudanças no Cloud da Microsoft

A Microsoft realizou algumas mudanças na computação de sua nuvem, porém algumas empresas não se agradaram com essa mudança, como por exemplo: o Google, unidade da Amazon e Alphabet, criticaram essas alterações no ‘Cloud’, um serviço de armazenamento em nuvem.

Essas empresas alegam que as mudanças limitam a concorrência e desanimam os usuários a mudar para provedores de serviços de armazenamento em nuvem de empresas rivais.

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A Microsoft divulgou que essas modificações seriam nos acordos de licenciamento e outras transformações também que entrarão em vigor em 1º de outubro e que, segundo eles, tornarão mais fácil para os provedores de serviços em nuvem competirem.

Amazon, Google, Alibaba e os próprios serviços de armazenamento em nuvem da Microsoft serão excluídos dos acordos.

Essa decisão da Microsoft aconteceu logo após que alguns concorrentes menores da União Europeia levaram suas queixas sobre suas práticas de serviços em nuvem aos reguladores antitruste da UE, que posteriormente questionaram os participantes do mercado sobre o assunto e qual o impacto que sofreram.

A Amazon, provedora líder de serviços de armazenamento em nuvem, seguida pela Microsoft e pelo Google, foi contundente em suas críticas.

Imagem: Ascannio/Shutterstock

O porta-voz de seu unidade de serviço de nuvem AWS informou em um e-mail: “A Microsoft agora está dobrando as mesmas práticas prejudiciais, implementando ainda mais restrições em uma tentativa injusta de limitar a concorrência que enfrenta, em vez de ouvir seus clientes e restaurar o licenciamento de software justo na nuvem para todos”.

O vice-presidente do Google para assuntos governamentais e política Google Cloud Marcus Jadotte foi igualmente crítico.

“A promessa da nuvem é uma computação flexível e elástica sem bloqueios contratuais”, afirmou Marcus Jadotte, em um tweet.

“Os clientes devem poder mover-se livremente entre plataformas e escolher a tecnologia que funciona melhor para eles, em vez do que funciona melhor para a Microsoft”, concluiu Jadotte.

Via: Reuters

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