Brasília e Florianópolis lideram pagamentos por aproximação
Dados da Visa Consulting & Analytics, divisão de consultoria da Visa, mostraram que Brasília e Florianópolis lideram com 53% o ranking dos estados que mais estão efetuando pagamento por aproximação; o que significa que a cada três pagamentos realizados nas capitais presencialmente com Visa, um foi por aproximação.
Os pagamentos por aproximação ganharam força nos últimos anos. Uma pesquisa realizada pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), em 2020, mostrou que o período da pandemia da Covid-19 foi, inclusive, a responsável pelo boom do método, que cresceu 330% em 2020, quando comparado ao mesmo período de 2019.
Pagamentos por aproximação aumentaram durante pandemia. Crédito: weedezign/Shutterstock
De acordo com informações do site Convergência Digital, atualmente, Brasília e Florianópolis são as cidades onde a tecnologia mais tem se popularizado. Considerando todo o Brasil, 37% de todas as transações presenciais realizadas em junho deste ano, com uma credencial Visa, foram por essa modalidade.
Contactless e segurança
A tecnologia “contactless”, como é chamada, começou a fazer parte da cultura do comércio nacional brasileiro há pouco tempo. Uma das maiores discussões sobre o tema – e que pode ser a responsável pelo método ainda não ser totalmente aceito pela população – é a segurança. E claro, é inegável que o aumento do uso também abriu uma oportunidade para novas fraudes.
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Segundo a Nubank, o pagamento por aproximação é tão seguro quanto fazer uma compra online da forma tradicional. A Mastercard, por exemplo, usa sistemas de detecção de fraude e inteligência artificial para identificar atividades suspeitas e interromper a ação de criminosos.
Outro ponto é que todos os cartões possuem um limite de compras por aproximação, no Nubank é de R$ 200,00, exigindo a senha quando o valor é ultrapassado. Também existe um limite diário para usar o contactless, sendo cinco vezes ao dia sem a necessidade de senha.
O banco devolve o dinheiro em casos de golpes? A depender do caso, sim. Mas geralmente as instituições financeiras avaliam os casos individualmente. No caso do PIX, por exemplo, o chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED), uma normativa criada pelo Banco Central que avalia erros e fraudes, oferece a chance de que a pessoa consiga recuperar valores. Em casos de pagamento por aproximação, que são presenciais, é preciso realizar um boletim de ocorrência e solicitar o estorno.
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