Furacão Ian: danos estruturais nas cidades impedem operações de resgate na Flórida

Os danos do furacão Ian, que atingiu a costa do Golfo da Flórida, na quarta-feira (28), ainda estão sendo avaliados pelas autoridades dos Estados Unidos. Porém, o retrato da destruição é impressionante. Milhões de casas e empresas, em Tampa Bay, estão inundadas e sem energia.

A força do furacão foi tamanha que deixou a ponte que liga as Ilhas Sanibel e Captiva do Condado de Lee, em pedaços. Diante dessa situação, algumas ilhas estão acessíveis somente por barco, o que significa um pesadelo logístico para as operações de resgate e limpeza.

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O jornal diário Miami Herald relatou que um grande pedaço da ponte, Sanibel Causeway, foi completamente arrancada. A estrada continental também foi afetada. Atualmente, ela está “dobrada como uma sanfona”. A calçada para Pine Island também está intransitável.

Diante de tantos estragos causados pelo furacão, o governador da Flórida Ron DeSantis, em uma coletiva de imprensa realizada nesta última quinta-feira (29), declarou que “[os condados de] Lee e Charlotte estão basicamente fora da grade neste momento”. Segundo o Miami Herald, o governador não esclareceu quantas pessoas ainda estão nas ilhas atingidas.

Depois de furacão, locais estão isolados e pessoas sem resgate

De acordo com a Fort Meyers News-Press, não se sabe quando será possível enviar a assistência federal de resgate para esses locais. Apesar de o furacão já ter ido embora da região, o futuro ainda está um tanto quanto incerto, afinal de contas, é preciso mensurar todos os riscos implicados no resgate.

O diretor de segurança pública do condado de Lee, Ben Abes, disse à Fort Meyers News-Press que as autoridades estão “cientes de uma série de chamadas de pessoas encalhadas devido à água alta”. Abes ressalta a impossibilidade de efetuar qualquer resgate no momento. “Estamos diante de condições que impossibilitam uma resposta agora”, disse o diretor.

O gerente do condado de Lee, Roger Desjarlais, também apontou para as dificuldades que serão enfrentadas nos próximos meses para a recuperação dos danos causados pelo furacão Ian. Em entrevista à Fort Meyers News-Press, ele contou que “o esforço de resposta e recuperação será complexo, vai ser caro e vai exigir esforços muito concentrados das agências governamentais federais estaduais e locais e do setor privado”.

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