Bruce Willis nega ter vendido direitos de sua imagem a companhia deepfake

Após informações recentes apontarem para Bruce Willis ter vendido o direito de sua imagem para uma companhia especializada em deepfakes, a Deepcake, o agente do ator aposentado negou que isto tenha acontecido. Isto permitiria que a empresa deepfake utilizasse um “gêmeo digital” do ator.

Representantes de Bruce Willis negaram que os direitos de imagem do ator tenham sido vendidos. “Por favor, saiba que Bruce não tem parceria ou acordo com esta empresa Deepcake”, disseram os representantes do ator à BBC.

Além disso, a Deepcake emitiu uma nota confirmando que apenas Willis detém os direitos de seu próprio rosto. “O que ele definitivamente fez foi nos dar seu consentimento (e muitos materiais) para fazer seu Gêmeo Digital,” disse a Deepcake.

A confusão começou após Bruce Willis aparecer em um comercial para uma companhia telefonia russa chamada MegaFon, em uma peça publicitária de ação estrelada por Willis e o ator russo Azamat Musgaliev. O jornal britânico The Telegraph então noticiou que o ator havia vendido seus direitos de imagem à Deepcake. No entanto, aparentemente a parceria foi única, em vez de um acordo longo.

Em um comunicado no site da Deepcake, Willis disse: “Gostei da precisão com que meu personagem ficou. É um mini-filme no meu gênero usual de comédia de ação. Para mim, é uma grande oportunidade de voltar no tempo,” afirmou o ator.

“Com o advento da tecnologia moderna, mesmo estando em outro continente, pude me comunicar, trabalhar e participar das filmagens,” continuou Willis. “É uma experiência muito nova e interessante, e agradeço a toda a nossa equipe.”

O deepfake é uma tecnologia que usa recursos de inteligência artificial (IA) para adulterar vídeos e áudios fazendo-os parecer originais. A técnica é capaz de colocar o rosto de uma pessoa no corpo de outra, ou fazer com que a pessoa gesticule falas que parecem autênticas. 

A tecnologia é bastante polêmica, e é cada vez mais utilizada na produção de notícias falsas, principalmente em períodos eleitorais. Recentemente, ela foi utilizada nas séries do universo de “Star Wars”, “The Mandalorian” e “O Livro de Boba Fett”, em que uma versão mais jovem do Luke Skywalker de Mark Hamill apareceu na série utilizando deepfakes.

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Outro exemplo de utilização da tecnologia no entretenimento aconteceu nas últimas semanas, quando um canal especializado colocou a atriz Emilia Clarke, que viveu Daenerys Targaryen em “Game of Thrones”, no papel de Rhaenyra Targaryen, no prelúdio “House of the Dragon”.

Em março deste ano, a família de Bruce Willis anunciou sua aposentadoria da atuação após o ator ser diagnosticado com afasia, uma condição que afeta a expressão e compreensão da linguagem. Sua carreira nas telonas engloba um período de quase 40 anos, em que ele atuou em mais de 100 filmes, incluindo sucessos como “Duro de Matar”, “Pulp Fiction: Tempo de Violência”, “Os 12 Macacos” e “O Sexto Sentido”.

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