Cientistas programam robô para dar aulas de Tai Chi às pessoas

Já pensou ter aulas de luta com um robô? Isso já está sendo possível (ou quase). Cientistas dos Estados Unidos criaram um dispositivo que dá aulas de Tai Chin, uma arte marcial chinesa reconhecida nos campos da meditação e do movimento.

De acordo com os pesquisadores, esse pequeno robô é capaz de auxiliar pessoas que apresentam algumas limitações a melhorar sua função cognitiva. Segundo a principal autora do estudo, a professora de engenharia biomédica, Zhi Zheng, o foco do estudo são pessoas com distúrbios de desenvolvimento.

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Zheng dá exemplos de possíveis usuários-alvo, “adultos mais velhos com comprometimento cognitivo leve, além de indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA)”. Dentre as habilidades executadas pelo bot humanoide, NAO V6, estão as atividades de movimentos coreografados, meditação e respiração, todas voltadas para a prática do Tai Chi.

Reprodução: YouTube/Robot Lab

As aulas promovidas lideradas pelo robô têm como objetivo estimular pontos como a memorização dos gestos, processamento visual, espacial e enviar um maior fluxo sanguíneo para o cérebro.

Os cientistas pretendem usar esse sistema de inteligência artificial, com o qual o robô é equipado, para executar ações capazes de melhorar os cuidados com a saúde mental de pacientes. Zheng relata que o robô é “comercialmente acessível” e permitiu que o maior investimento fosse na construção do software e todas as questões que envolvem programação.

Robô sai dos testes para o mundo real

Agora, o robô irá para a fase de testes. Um protótipo será enviado para um centro comunitário local, com idosos que precisam de algum tipo de auxílio na execução de tarefas cotidianas ou que tenham algum déficit cognitivo leve, que possa ser tratado com terapias funcionais especializadas aplicadas pelo robô.

A professora alega que “longe do laboratório, as pessoas estarão relaxadas e suas reações serão mais naturais ao usar essa nova tecnologia, que precisa ser facilmente controlada por alguém que não seja um especialista”. Ela complementa ao dizer que o robô poderá ser operado por um auxiliar ou assistente social, e que ele deve se adequar às necessidades e condições de cada um.

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