Arquivo diário: outubro 9, 2022

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Enem: ferramenta de IA ajuda candidatos com dificuldades de aprendizado 

Faltam apenas algumas semanas para o conhecido – e temido – Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pensando nisso, e em pré-vestibulandos que sentem dificuldades de aprendizado, uma startup desenvolveu uma ferramenta de ensino adaptativo que usa inteligência artificial (IA) para mostrar em quais matérias os alunos devem focar para superar as deficiências.  Criado pela
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Novo tipo sanguíneo é descoberto após 40 anos de mistério 

Finalmente, após décadas da primeira detecção em um ser humano, cientistas conseguiram mapear um novo tipo sanguíneo que é um mistério há 40 anos. Chamado de Er, a tipagem pode ajudar a entender problemas complexos, como a incompatibilidade em transfusões de sangue, incluindo a que ocorre entre mães e bebês durante a gravidez e que
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5G chega a todas as capitais; veja dicas para facilitar conexão

Início da tecnologia do Brasil foi acompanhado de reclamações de instabilidade e baixa velocidade. Especialistas explicam que distância das antenas e tipo de ambiente são importantes. Tecnologia ainda é para poucos porque exige celulares compatíveis
Jefferson Bernardes/PMPA
O 5G finalmente chegou a todas as capitais do Brasil nesta quinta-feira (6). Com velocidade até 10 vezes maior do que a do 4G, a tecnologia promete trazer profundas mudanças na conexão de dados móveis.
No entanto, o 5G ainda é para poucos. É preciso ter um aparelho compatível e, de acordo com a exigência de cada operadora, ainda pode ser necessário trocar chips e comprar novos planos de dados.
VEJA: lista completa, atualizada, de aparelhos e as regras das operadoras
GUIA: perguntas e respostas da tecnologia
A realidade do lançamento, no entanto, mostrou que mesmo quem está equipado também teve dificuldades para se conectar. Muitas capitais que receberam a conexão tiveram reclamações por causa da instabilidade e a velocidade baixa.
Por isso, o g1 ouviu especialistas para saber quais são os principais fatores para deixar a conexão mais fluida e rápida possível nessa faixa.

Fatores externos
Com os aparelhos certos e dentro da área de cobertura, os principais pontos que ajudam a ter uma conexão boa são:
Distância das antenas;
Ambiente externo.
Até quão longe pode ficar das antenas?
Segundo a Anatel, a distância ideal de cobertura entre as antenas é de 300 metros, por isso ajuda muito estar posicionado nessa área.
A Anatel tem os dados de todas as antenas licenciadas do Brasil — com endereço, latitude e longitude de cada uma — na página: “http://sistemas.anatel.gov.br/se/public/view/b/licenciamento.php”.
Estar em uma área com alta densidade de antenas é ainda mais importante no caso do 5G por causa do baixo comprimento de suas ondas. Por outro lado, é exatamente essa característica da rede que garante velocidade muito superior às outras faixas.
g1 testou velocidade do 5G em São Paulo no dia da ativação do sinal, veja:
G1 testa velocidade do 5G em São Paulo
Ambientes abertos
O baixo comprimento das ondas também torna a conexão no 5G mais sensível quando tem de enfrentar obstáculos como paredes e prédios. Então, para essa faixa, por enquanto, será ainda mais importante fazer a conexão em locais abertos.
O diretor-geral do Instituto IT Midia, Vitor Cavalcanti, analisa que só será possível driblar essa fragilidade em locais fechados com um esforço em larga escala na infraestrutura.
“Vai entrar a complementariedade, que é pegar o 5G, que está do lado de fora, e usar esse 5G dentro, trazendo o sinal para as edificações, como equipamentos que funcionam que nem o wi-fi”, diz.
“A gente não vai ter muito como fugir disso. Têm estudos mostrando que, em lugares fechados, que têm muito obstáculo, é muito difícil de quebrar, por mais potente que o sinal de 5G seja.”
VEJA TAMBÉM:
Qual a diferença entre os tipos de internet 5G?
Qual celular 5G ‘barato’ comprar? g1 testa modelos de até R$ 2.500
Outras questões
O presidente da Teleco (grupo de profissionais da telecomunicação), Eduardo Tude, explica que muitos outros fatores difíceis de mensurar impactam a conexão.
“O projeto de uma rede de celular é muito complexo. É assimilado em um software específico para isso e leva em consideração o tráfego, o relevo, as edificações”, ressalta.
Ele acrescenta que a qualidade do aparelho ainda pode fazer a diferença, mas apenas em situações específicas. “A qualidade do aparelho conta um pouco nos casos-limite [com sinal muito baixo]. Às vezes o receptor dele têm uma sensibilidade um pouco maior.”
Responsabilidade
A faixa principal do 5G foi ativada em julho no Brasil e apenas em outubro todas as capitais receberam a faixa. É responsabilidade das operadoras garantir a ativação das antenas, com pelo menos uma estação a cada 100 mil habitantes.
O analista de tecnologia da XP Bernardo Guttman lembra desse contexto para ressaltar que a conexão mais fácil dependerá sempre do trabalho das operadoras.
“A infraestrutura para o 5G não depende apenas da frequência, mas também de uma infraestrutura adequada como por exemplo a construção de micro data centers próximos aos usuários e das torres de celular para redução da latência”, explica.
“Tem que reclamar com a operadora. Porque, a partir dessa reclamação, a operadora pode tentar um melhor posicionamento dessas antenas. Essa é a única solução”, completa Marcelo Zuffo, professor titular do departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli-USP.
O próximo passo para expansão do 5G é a ativação da rede em cidades com mais de 500 mil habitantes, que deve ser realizada até janeiro de 2023.
Qual será a revolução que o 5G pode trazer? Assista:
G1 Explica: a revolução do 5G

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O que a medicina antecipativa pode fazer por nós

“Não investimos em segurança em tantas áreas? Por que não na saúde?”, provoca especialista em evento sobre inovação na área da longevidade “Convivemos com um sistema de saúde que não é saudável, com foco em tratar a doença. Além disso, como indivíduos, tendemos a ser fatalistas e irracionais. Somos vigilantes em relação à segurança – nos protegemos com fechaduras e alarmes – mas abdicamos da responsabilidade de proteger nossa saúde. Tomamos más decisões em relação a exercício e alimentação, e nos resignamos ao declínio físico como um fato consumado do destino”. Noubar Afeyan, principal palestrante do Health Longevity Global Innovator Summit, não poderia ser mais assertivo. Foi um dos participantes do evento, que aconteceu no fim de setembro para tratar de inovações no campo da longevidade, e sabe do que fala. É fundador e CEO da Flagship Pioneering, empresa de inovação científica criada em 2000, que tem milhares de patentes e está por trás do sucesso de dezenas de companhias – inclusive da Moderna, farmacêutica que criou a vacina contra a Covid-19 que utilizava o mRNA (RNA mensageiro), com “instruções” para o sistema imunológico agir. A ampliação de seu uso é uma certeza.
Noubar Afeyan, fundador e CEO da Flagship Pioneering
Reprodução
“Nossa vulnerabilidade, pessoal e coletiva, em relação a futuras pandemias está ligada à resiliência da nossa saúde, individual e como sociedade”, alerta.
Considera sua missão mudar o atual modelo e implantar a medicina antecipativa (“preemptive medicine”), como explica: “trata-se de garantir o máximo de proteção detectando ameaças, intervindo em estágios anteriores à instalação da doença e mitigando sua progressão e impacto. Isso inclui ferramentas digitais para mirar em precursores de enfermidades e drogas para retardar que ela se instale ou avance. É uma enorme mudança de paradigma. Não investimos em segurança em tantas áreas? Por que não na saúde?”. Na sua mira estão as chamadas pandemias “lentas”, como obesidade, diabetes e câncer que, na sua avalição, deixam a população “mais exposta”. Complementa: “vivemos a era da biologia, que vai garantir a sustentabilidade do futuro”.
“Medicina antecipativa significa servir as pessoas antes que se tornem pacientes, isto é, queremos adicionar anos à vida e adicionar vida a esses anos. A longevidade deve ser a combinação de viver mais com viver com saúde”.
Em outro painel do evento, cientistas enfatizaram a necessidade de parcerias globais para as pesquisas científicas no campo da longevidade. Mehmood Khan, CEO da Hevolution Foundation, lembrou que a mobilização para combater a Covid-19 mostrou como o mundo acadêmico, a iniciativa privada e os governos podem se unir em torno do bem comum: “temos que garantir que as grandes descobertas sejam implementadas. Elas não viram inovações se não estiverem no mercado e puderem mudar a vida das pessoas”.
Ann Aerts, diretora da Novartis Foundation, concordou com a necessidade da soma de esforços e listou três premissas que considera fundamentais: “precisamos ampliar as habilidades digitais em nível planetário, para que todos se beneficiem; o ser humano deve ser o foco; e as empresas têm que estar abertas para diferentes modelos de negócios, que contemplem a diversidade dos países”.
O blog faz um breve recesso e estará de volta no dia 25 de outubro.