Arquivo diário: novembro 1, 2022

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Selo de verificado do Twitter deve custar US$ 8 por mês, anuncia Elon Musk

Selo deve fazer parte do novo “Twitter Blue”, versão paga da rede social que será reformulada por Musk. Atualmente o distintivo é direcionado a celebridades, políticos, atletas e jornalistas. Musk não deixou claro qual o tipo de verificação que os pagantes do Twitter Blue terão
Reprodução

O novo presidente-executivo do Twitter, Elon Musk, anunciou nesta terça-feira (1º) que a rede social deve começar a cobrar US$ 8 (equivalente a R$ 40,10) por mês dos usuários pelo selo de verificado em suas contas.
O selo deve fazer parte do novo “Twitter Blue”, versão paga da rede social que será reformulada por Musk. Atualmente o distintivo é concedido a celebridades, políticos, atletas e jornalistas, sem cobranças adicionais.
“O atual sistema de senhores e camponeses do Twitter para quem tem ou não uma marca de verificação azul é uma m****”, escreveu Musk, em sua conta na rede social.
“Poder ao povo! [Twitter] Blue por US$ 8 por mês”, completou.
Para diferenciar as contas de pessoas públicas dos milhões de usuários comuns que podem conseguir o selo, haverá uma tag secundária abaixo do verificado para indicar o título dessas pessoas. Essa tag adicional já existe para contas de alguns políticos do EUA, como o presidente Joe Biden.
Musk ressaltou que o preço do plano será ajustado por país, proporcional à paridade do poder de compra.
ANÁLISE: qual o futuro do Twitter após ser comprado?
SOBERANIA: Musk anuncia que agora é o presidente-executivo do Twitter
Benefícios do Twitter pago
Além do selo verificado, o empresário acrescentou que outros benefícios do plano pago serão:
“prioridade nas respostas, menções e pesquisa”;
“capacidade de postar vídeo e áudio longos”;
“metade dos anúncios”;
e “desvio de paywall dos publicadores” que trabalharem com a rede social.
A expectativa de Musk é que o novo plano pago do Twitter garanta mais uma fonte de receita para pagar a criadores de conteúdo dentro da plataforma.
Em julho deste ano, a rede social reportou uma perda trimestral de US$ 270 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) mesmo com o aumento do número de usuários.
Compra do Twitter
A novidade de cobrar por verificação faz parte de uma série de anúncios de Musk desde que finalizou a compra do Twitter, por US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões), na última quinta-feira (27).
O processo durou seis meses e foi marcado por idas e vindas de Musk, que em julho deste ano chegou a desistir do acordo e argumentou ter sido enganado pela empresa.
RELEMBRE: a cronologia completa da negociação do Twitter
“A análise preliminar dos consultores de Musk das informações fornecidas pelo Twitter até o momento faz com que ele acredite fortemente que a proporção de contas falsas e de spam incluídas na contagem de usuários relatada é muito superior a 5%”, afirmaram na época advogados do bilionário.
Ele foi processado pela plataforma para concluir a compra e o negócio foi à Justiça. Em outubro, Musk voltou atrás e desistiu de sair do acordo.
Segundo a imprensa dos EUA, Musk teria voltado atrás porque sua equipe legal percebia que provavelmente não conseguiria vencer a disputa judicial contra a rede social.
Bilionário concluiu compra do Twitter após seis meses; RELEMBRE EM VÍDEO:

A trajetória de Elon Musk:
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Elon Musk anuncia que agora é o presidente-executivo do Twitter 0

Elon Musk anuncia que agora é o presidente-executivo do Twitter

O bilionário, que concluiu a compra da plataforma na semana passada, enviou um comunicado ao órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos. Elon Musk anuncia que agora é o único diretor do Twitter
Em documentos enviados à comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, Elon Musk anunciou que agora é presidente-executivo do Twitter como resultado do acordo de compra.
Ele demitiu na semana passada vários chefes do alto escalão. Mas disse que a dissolução do quadro diretório da empresa é temporária, sem dar detalhes.
Os funcionários do Twitter andam preocupados diante de rumores de que Musk pode anunciar suspensões temporárias de contrato — os chamados layoffs — a qualquer momento.
Musk e seus assessores também já criaram uma equipe para revisar o sistema de verificações de usuários do Twitter. A empresa pode começar a cobrar pelo menos US$ 20 por mês para que os usuários verificados mantenham esse status, que garante a autenticidade do usuário.
Musk afirma que essa cobrança é uma maneira de restringir a ação de robôs na rede, além de reconhecer que a empresa não consegue pagar as contas apenas com receita de publicidade.
Elon Musk chegou com um discurso de defender a liberdade de expressão na plataforma. Então, muita coisa ainda pode mudar na gestão do Twitter.
Conheça algumas curiosidades sobre Elon Musk
Elon Musk e o Twitter: Uma relação antiga e polêmica

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A fuga desesperada de funcionários da Apple fechados em fábrica por lockdown anti-covid na China

Vídeo compartilhado pela internet mostra pessoas pulando uma cerca para escapar da fábrica da Foxconn em Zhengzhou. Um segurança trabalha na entrada de uma fábrica da Foxconn, em Shenzhen, que estava sob rigoroso controle de acesso no mês passado devido a Covid-19
Getty Images via BBC
Trabalhadores fugiram da maior fábrica de montagem de iPhones da Apple na China devido a um lockdown rígido imposto por causa de um surto de Covid-19 no local de trabalho.
O vídeo compartilhado na internet mostra cerca de 10 pessoas desesperadas pulando uma cerca do lado de fora da fábrica, de propriedade da fabricante Foxconn, na capital da província central chinesa de Henan, Zhengzhou.
A população da China está enfrentando uma política rígida de lockdown imposta pelo governo do presidente Xi Jinping.
Ainda não está claro quantos casos de Covid-19 foram diagnosticados na fábrica.
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No entanto, na semana passada, a cidade de Zhengzhou detectou 167 infecções comunitárias — acima das 97 da semana anterior, segundo a agência de notícias Reuters.
A cidade de cerca de 10 milhões de pessoas está em lockdown parcial por causa disso.
A Foxconn, que atua como fornecedora da Apple, com sede nos EUA, tem centenas de milhares de trabalhadores em seu complexo de Zhengzhou.
A empresa afirmou no domingo que não impediria seus trabalhadores de deixar a fábrica.
No entanto, imagens compartilhadas nas mídias sociais chinesas e pelo correspondente da BBC na China, Stephen McDonnell, mostram trabalhadores fugindo do local e iniciando longas caminhadas de volta às suas cidades natais, evitando o transporte público.
Um trabalhador de 22 anos, de sobrenome Xia, disse ao jornal Financial Times que os dormitórios da empresa estavam “em caos total”, com pessoas mantidas em confinamentos. “Nós pulamos uma cerca de plástico e uma cerca de metal para sair do local”, disse.
Os trabalhadores também alegaram que a área ao redor da fábrica estava fechada há dias, com os trabalhadores que testaram positivo para Covid-19 mantidos em quarentena.
Na semana passada, em 19 de outubro, a Foxconn fechou todos os refeitórios da fábrica de Zhengzhou, e passou a exigir que seus trabalhadores fizessem refeições em seus quartos.
A empresa disse que manteria sua “produção normal” dos modelos mais recentes do iPhone 14.
“O governo concordou em retomar as refeições no local para melhorar a conveniência e a satisfação da vida dos funcionários”, disse a Foxconn em um comunicado no domingo (30/10).
O comunicado diz que a empresa está cooperando com o governo para organizar a saída de funcionários que querem deixar a fábrica.
A BBC entrou em contato com a Foxconn, mas ainda não obteve retorno.
Por causa da rígida política de Covid-19 da China, as cidades receberam poderes especiais para agir rapidamente contra qualquer surto do vírus. Isso inclui desde lockdowns a exigência de testes da população e restrições de viagem.
Muitos esperavam que o presidente Xi fosse abandonar a legislação ainda este ano, mas no recente 20º Congresso do Partido Comunista, ele deixou claro que é improvável que isso aconteça tão cedo.
– Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63453818

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Em qualquer tratamento, as palavras importam. E muito

Pacientes que lutam contra a obesidade e o uso de substâncias que causam dependência são vítimas de termos estigmatizantes Lutar contra a balança. Vencer o consumo excessivo de álcool ou outras drogas que viciam. Quem enfrentou o problema ou conhece alguém nesta situação sabe como esse é um caminho tortuoso, no qual abundam obstáculos. E as palavras importam, muito. A questão vai além do politicamente correto: termos estigmatizantes prejudicam o tratamento e põem em risco a qualidade de vida dos pacientes. No estudo “Say what you mean, mean what you say: the importance of language in the treatment of obesity”, publicado na revista da Sociedade Americana de Obesidade, pesquisadores mostraram como a linguagem negativa é amplamente utilizada no tratamento dos pacientes, comprometendo o relacionamento com os profissionais de saúde e o engajamento na batalha para perder peso. A própria terminologia empregada nos trabalhos sobre cirurgias bariátricas embute uma carga pejorativa, com o uso de palavras como “fracasso” e “morbidez”.
Pacientes que lutam contra a obesidade são vítimas de termos estigmatizantes
Tania Dimas para Pixabay
O mesmo se aplica aos que se empenham contra a dependência do álcool e outras drogas: viciado, alcoólatra e junkie são expressões que causam dor, vergonha e provocam o afastamento. “Nossa linguagem revela o que pensamos das pessoas e afetam as políticas públicas”, diz Michael Botticelli.
Em 2017, quando era diretor de políticas para o controle de drogas no governo Obama, ele foi autor de um memorando propondo termos mais neutros. Nos EUA, o número de mortos por overdose supera o de vítimas de acidentes automobilísticos e estima-se que quase 90% dos indivíduos que precisam de ajuda não a recebem. No documento, enfatizava que o preferível seria “pessoa com distúrbio de uso de substância”, no lugar de abuso e dependência, indicando que este é um estado do qual é possível livrar-se e que não pode ser encarado como o resultado de um fracasso pessoal.
Pesquisas apontam que esses pacientes são vistos com preconceito maior do que aqueles com deficiências físicas ou doenças psiquiátricas. Botticelli também sugere descartar expressões como “ficar limpo” – por causa da carga negativa de “estar sujo” – e adotar “pessoa em recuperação” ou “indivíduo sem fazer uso de substâncias”. Quem tem problemas com opioides, por exemplo, costuma necessitar de outras drogas para superar sua condição, o que não quer dizer que o “vício” permaneça, já que está sob monitoramento médico.

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Após ser comprado por Musk, Twitter planeja cobrar por selo de verificado

Sem dar muitos detalhes, o bilionário informou que o processo de verificação da rede social está sendo revisado. Twitter
Getty Images via BBC
O Twitter revisará seu processo de verificação de usuários, disse Elon Musk em um tuíte no domingo, poucos dias depois de assumir uma das plataformas de mídia social mais influentes do mundo.
“Todo o processo de verificação está sendo reformulado agora”, disse Musk, sem dar mais detalhes.
O Twitter está considerando cobrar pelo cobiçado selo azul que verifica a identidade do titular da conta, disse a newsletter de tecnologia Platformer no domingo, citando duas pessoas familiarizadas com o assunto.
Pela proposta, os usuários teriam que se inscrever no Twitter Blue por US$ 4,99 por mês ou perderiam seus selos “verificados”, de acordo com a reportagem.
Qual o futuro do Twitter após ser comprado por Elon Musk?
Trump diz estar feliz por aquisição do Twitter por Elon Musk
Musk não tomou uma decisão final e o projeto ainda pode ser descartado, mas, de acordo com a Platformer, é provável que a verificação se torne parte do Twitter Blue.
O Twitter Blue foi lançado em junho do ano passado como o primeiro serviço de assinatura da plataforma, que oferece “acesso exclusivo a recursos premium” por assinatura mensal, incluindo a opção de editar tuítes.
Separadamente, o site especializado em tecnologia “The Verge” informou no domingo que a rede social aumentará o preço da assinatura do Twitter Blue de US$ 4,99 para US$ 19,99 mensais, citando correspondência interna da empresa.
Elon Musk entra na sede do Twitter com uma pia nas mãos
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