Matéria revela bastidores de demissões em massa no Twitter; confira!

Nesta sexta-feira (04), o Twitter comunicou que diversos membros da equipe da plataforma deixariam a empresa. A decisão ocorre após a conclusão definitiva da compra da rede social pelo empresário Elon Musk, cerca de uma semana atrás.

Os rumores de uma demissão em massa cercavam a empresa durante os últimos dias. Antes da decisão definitiva, vários funcionários do Twitter recorreram às postagens de piadas em um aplicativo do escritório da plataforma até serem cortados da rede. As informações foram divulgadas pelo portal The Byte.

Imagem: Reprodução/Shutterstock

Segundo a matéria do portal, a demissão em massa no Twitter começou realmente por uma escolha de Musk, recém-nomeado CEO da empresa. Um e-mail da plataforma foi enviado aos funcionários na noite da última quinta-feira (03) e alertava para os demitidos não retornarem ao escritório na sexta-feira.

De acordo com o The Byte, ainda não é possível mensurar o número de demissões que ocorreu no Twitter. No entanto, os gerentes da empresa não se esforçaram em avisar os funcionários com antecedência ou entregar uma despedida respeitosa aos demitidos.

De fato, a demissão em massa no Twitter parece ter acontecido de forma exclusiva por e-mails. Para o jornal The Washington Post, o novo estilo de administração e gestão de Musk se assemelha ao de Donald Trump, ex-presidente dos EUA – e coincidentemente, um dos nomes relacionados a uma possível volta de perfis banidos anteriormente pela plataforma.

Apesar de tudo isso, os funcionários do Twitter que viriam a ser demitidos já sabiam que a decisão era iminente. Antes do martelo ser batido, membros da equipe começaram a postar piadas no Slack, um programa de mensagens projetado para ser utilizado em escritórios.

Imagem: Reprodução/Shutterstock

Em uma das piadas, um funcionário não identificado escreveu no Slack a seguinte mensagem: “O casamento vermelho começou?”. A postagem é uma referência à um episódio da série “Game of Thrones“, em que vários personagens são mortos através de um massacre promovido.

Depois disso, os demitidos do Twitter foram imediatamente bloqueados de suas contas e seus crachás vieram a ser desativados, em um suposto esforço para afastar possíveis vazamentos de informações sigilosas. Em um dos casos de afastamento, a ex-funcionária Rachel Bonn estava grávida de oito meses e teve o acesso cortado ao seu notebook.

Segundo o e-mail do Twitter enviado aos funcionários demitidos, as reduções têm como objetivo trazer um “caminho saudável” para a empresa. “Reconhecemos que isso afetará vários indivíduos que fizeram contribuições valiosas ao Twitter, mas infelizmente essa ação é necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro”, explicou o comunicado.

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Um processo de ação coletiva foi aberto no tribunal federal de São Francisco, nos EUA, por funcionários que alegam não ter sido notificados de forma adequada. Lisa Bloom, advogada trabalhista da Califórnia, afirma que os membros demitidos também possuem o direito a “receber o pagamento atrasado à taxa final do funcionário ou à média de três anos de remuneração, o que for maior”.

“Esta flagrante violação dos direitos dos trabalhadores é ultrajante. Quem está em uma ação de classe? Vamos fazer isso”, afirma Bloom.

Informações via The Byte e The New York Times

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