Varíola dos macacos: número de mortes no Brasil sobe para 11 

O estado do Rio de Janeiro confirmou mais duas mortes por varíola dos macacos, uma na segunda-feira, dia 31, e outra ontem, dia 3, indo a cinco o total de mortes na região fluminense. Com os novos óbitos, o número de vítimas no Brasil sobe para 11, reforçando sua posição como o país com mais mortes por monkeypox, considerando o atual surto. 

De acordo com informações divulgadas pelo O GLOBO, dados do painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam para 38 mortes relacionadas ao vírus monkeypox, ainda sem contar com o registro brasileiro de ontem.  Depois do Brasil, Nigéria é o país com mais óbitos (7), seguida pelos Estados Unidos (6). 

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Segundo atualização do Ministério da Saúde, há 9.312 pessoas contaminadas com a varíola dos macacos e 4.942 suspeitas em análise. Em relação aos casos, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos, que já contabiliza 28.651 registros. 

Além das mortes do Rio de Janeiro, há ainda três mortes em Minas Gerias e mais três em São Paulo. Até o momento, todas as mortes — salvo as duas mais recentes, as quais a SES-RJ não forneceu detalhes — foram casos de pacientes considerados imunossuprimidos, ou seja, com comorbidades que tornam o sistema imunológico enfraquecido, dificultado o combate ao vírus da varíola dos macacos. 

Imagem: shutterstock/Halfpoint

Vale lembrar que, no ciclo de transmissão, os macacos são vítimas como os humanos. O surto atual não tem relação com estes animais. Na natureza, roedores silvestres provavelmente representam o reservatório animal do vírus. 

A doença é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido à disseminação para diversos países em maio, no Reino Unido. A OMS declarou o surto de varíola dos macacos uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) no final de julho. 

Vacina nacional para varíola dos macacos 

Instituto Butantan, em São Paulo, está negociando uma parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) para conseguir produzir uma vacina contra a varíola dos macacos em território nacional. O acordo pede a transferência do material biológico necessário para o Brasil a fim de estudos, sendo esse o primeiro passo para a criação de uma nova fórmula. 

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