Arquivo diário: novembro 9, 2022

0

‘Sem chão’: funcionários brasileiros lamentam demissão em massa na Meta, controladora do Facebook

Novo corte marca semana ruim para empresas de tecnologia, após demissões no Twitter e redução das expectativas do lucro de big techs por conta da possibilidade de crise econômica. Mark Zuckerber assumiu responsabilidade por demissões e disse que errou ao prever mercado favorável após a pandemia
U.S. House of Representatives Energy and Commerce Committee/Handout via Reuters/File Photo

O anúncio de Mark Zuckerberg da demissão em massa de mais de 11 mil pessoas da Meta, controladora do Facebook e Instagram, levou a uma série de mensagens de lamento e agradecimento em redes sociais de ex-empregados brasileiros.
O novo corte marca uma semana ruim para empresas de tecnologia, após demissões no Twitter e redução das expectativas do lucro de big techs por conta da possibilidade de crise econômica.
“Ainda sem chão para acreditar no e-mail que recebi hoje pela manhã. Prestes a completar 1 ano e 5 meses de Meta, fiquei sabendo que estava sendo desligada da companhia. Confesso que estou em estado de choque”, escreveu uma brasileira no LinkedIn.
Apesar do tom geral de lamento, a maioria das pessoas aproveitou a mensagem para pedir recolocação no mercado de trabalho. Também foram várias as postagens de funcionários de outras plataformas oferecendo ajuda aos demitidos.
Funcionários reagem a demissão em massa no Facebook
Reprodução/LinkedIn
LEIA TAMBÉM:
BOLSA DE VALORES: dona do Facebook tem pior performance no ano entre as 500 maiores empresas
CRISE DAS BIG TECHS: TikTok reduz em US$ 2 bi expectativa com receita vinda de publicidade
TWITTER: brasileira relata clima de luto após corte determinado por Elon Musk
Em outras postagens, afetados relatam que todas suas equipes foram cortadas com o anúncio.
Funcionários reagem a demissões no Facebook
Reprodução/LinkedIn
Funcionários reagem a demissão em massa no Facebook
Reprodução/LinkedIn
Qual o motivo das demissões?
A parcela demitida representa 13% do total de funcionários da Meta. O presidente-executivo, Mark Zuckerberg, pediu desculpas pelo corte e disse que errou ao prever um cenário de crescimento após o auge da pandemia.
Segundo Zuckerberg, a crise macroeconômica, a forte concorrência e a redução do número de anúncios explicam a demissão em massa.
“No início da Covid, o mundo rapidamente se moveu para o online e a onda de comércio eletrônico levou a um crescimento de receita. Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente e que continuaria mesmo após o término da pandemia”, disse o CEO da Meta.
“Eu também [acreditei num cenário estável]. Então, tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não saiu como eu esperava”, disse.
O lucro da Meta caiu pela metade no terceiro trimestre – ficou em US$ 4,4 bilhões, queda de 52% em relação ao mesmo período de 2021. Os números foram divulgados em um contexto de estagnação do número de usuários e redução da receita da companhia com publicidade.
VEJA TAMBÉM:
AS FUNCIONALIDADES LIBERADAS PARA WHATSAPP
Initial plugin text

0

Sob novo comando, Twitter demora a agir contra conteúdo enganoso em eleições nos EUA

Grupo de vigilância de redes sociais disse que o Twitter não adotou nenhuma medida contra postagens problemáticas sobre eleições de meio de mandato e diminuiu o tempo de resposta para questionamentos sobre conteúdo. Logo do Twitter e página de Elon Musk na rede social.
REUTERS/Dado Ruvic
Especialistas relataram a disseminação de conteúdo enganoso no Twitter e outras redes sociais na terça-feira (8), dia das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos e quatro dias após o Twitter demitir metade de sua equipe.
O grupo de vigilância apartidário Common Cause disse que o Twitter não tomou nenhuma ação em postagens de perfis que a organização sinalizou como problemáticas na terça-feira.
Como a gestão de Elon Musk no Twitter está sendo vista por especialistas em tecnologia
Mark Zuckerberg anuncia demissão de mais de 11 mil pessoas na Meta, dona do Facebook
As eleições para o Congresso dos Estados Unidos representaram um novo teste para plataformas, que tentam balancear liberdade de expressão e comentários potencialmente prejudiciais. As políticas do Twitter permitem restrição de desinformação, mas a aplicação da regra tem sido irregular.
Além disso, a mudança no comando colocou a companhia sob os holofotes. No final de semana, Elon Musk, novo dono da rede social, tuitou uma recomendação de votos em candidatos republicanos.
Vozes da direita americana foram às redes sociais na terça-feira culpar falsamente os democratas por supostas falhas de votação em alguns lugares.
A Common Cause disse que postagens no Twitter dos candidatos republicanos Marjorie Taylor Greene e Kari Lake deveriam ter recebido rótulos de advertência sob a política de integridade cívica da rede social, que trata de tuítes enganosos sobre eleições. As postagens de Greene e Lake atraíram dezenas de milhares de curtidas e compartilhamentos.
O grupo também observou uma “grande desaceleração” no tempo de resposta da rede social desde sexta-feira (4), quando as demissões acabaram com muitas das equipes da empresa responsáveis ​​por destacar informações confiáveis.
O Twitter “não responde além de dizer que eles está investigando algo, e depois some por dias”, disse o grupo, observando que o tempo de resposta da empresa normalmente era de uma a três horas.
A rede social, que perdeu muitos membros de sua equipe de comunicação nas demissões, não respondeu aos pedidos de comentários.
Antes de terça-feira, tanto Musk quanto o chefe de segurança e integridade do Twitter, Yoel Roth, escreveram que a empresa defenderia e aplicaria suas políticas de integridade eleitoral durante o pleito.
A discussão no Twitter na terça-feira se concentrou em problemas reais de votação em Estados com corridas monitoradas de perto, como Arizona, Geórgia, Michigan e Pensilvânia, de acordo com grupos de pesquisa que estudam informações eleitorais online.
A atividade aumentou depois que comentaristas populares no Twitter atribuíram os problemas – sem fornecer evidências – a supostas tentativas dos democratas de não deixarem eleitores republicanos votarem, de acordo com a Election Integrity Partnership, uma coalizão de empresas de pesquisa.
Autoridades eleitorais no condado de Maricopa, no Arizona, disseram que os problemas enfrentados na terça-feira não afetariam a contagem de votos, enquanto autoridades do condado de Luzerne, na Pensilvânia, estenderam o horário de votação como compensação.

0

Zuckerberg perdeu 70% de sua fortuna este ano; outros bilionários da tecnologia também estão menos ricos

Desde o início do ano, a riqueza do presidente-executivo da Meta recuou US$ 88,2 bilhões. Bilionários que fazem fortuna com Alphabet, Amazon, Microsoft e Twitter também perderam dinheiro. Mark Zuckerberg
Meta
Na manhã desta quarta-feira (9), Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta – holding do Facebook, Instagram e WhatsApp –, anunciou a demissão de mais de 11 mil funcionários ao redor do mundo, em um momento difícil para a companhia e outras gigantes do setor.
Mas as ações da Meta tiveram uma desvalorização de mais de 71% este ano, em meio a um cenário econômico difícil e decisões equivocadas da empresa. Como consequência, o presidente da companhia perdeu bilhões em dinheiro.
De acordo com o índice de bilionários da Bloomberg, em um ano Zuckerberg perdeu US$ 88,2 bilhões de sua fortuna este ano, e hoje tem US$ 37,2 bilhões, com base no fechamento do último pregão. Em apenas um dia, quando os rumores das demissões já eram dados como certos pelo mercado, o bilionário perdeu mais de US$ 87 milhões.
Com isso, o executivo caiu da 3° posição no ranking dos homens mais ricos dos Estados Unidos para a 29°.
Mas a situação não está complicada apenas para a Meta: outras big techs também perderam muito de seu valor de mercado. Da mesma forma, os bilionários mais ricos do setor de tecnologia perderam – e continuam perdendo – muito dinheiro.
Nem o homem mais rico do mundo ficou de fora. Elon Musk, fundador da Tesla e que se tornou dono do Twitter recentemente, perdeu US$ 90,8 bilhões desde janeiro. Atualmente, sua fortuna é estimada em US$ 179 bilhões. Na semana passada, após adquirir a companhia, o bilionário demitiu cerca de 50% dos funcionários da empresa de mídia social.
LEIA TAMBÉM
Mark Zuckerberg anuncia demissão de mais de 11 mil pessoas na Meta, dona do Facebook
Twitter demitiu 50% dos funcionários após ser adquirido por Elon Musk, diz executivo
Google, Facebook e Microsoft vivem mau momento no mercado de ações: o que está acontecendo com as ‘big techs’?
Bilionários da tecnologia que ficaram menos ricos no último ano
Segundo o ranking da Bloomberg, entre os 10 maiores bilionários da tecnologia, nove viram suas fortunas encolherem em 2022. A única exceção foi o chinês Zhang Yiming, fundador do TikTok, que ficou mais rico, surfando no sucesso do aplicativo que é bastante popular principalmente entre as gerações mais novas.
Jeff Bezos, que já foi o homem mais rico do mundo, foi o segundo empresário de tecnologia que mais perdeu dinheiro, com quase US$ 80 bilhões a menos.
Atualmente, o fundador e ex-CEO da Amazon, tem uma fortuna estimada em US$ 113 bilhões e ocupa o 4° lugar do ranking de pessoas mais ricas do mundo. Sua ex-esposa, Mackenzie Scott, que tem 25% de participação na companhia, perdeu US$ 35,6 bilhões e hoje tem US$ 20,7 bilhões.
Na lista dos “perdedores” também entram alguns nomes ligados à Alphabet, controladora do Google. Larry Page e Sergey Brin, cofundadores da empresa, perderam US$ 45,1 bilhões e US$ 43,8 bilhões de suas fortunas, respectivamente. Hoje, os bilionários têm uma riqueza estimada em US$ 83,3 bilhões, de Page, e US$ 79,8 bilhões, de Brin.
Bill Gates, fundador da Microsoft, perdeu US$ 28,7 bilhões. O magnata tem uma fortuna atual de US$ 109 bilhões e é a quinta pessoa mais rica do mundo.
Confira a lista dos homens mais ricos da tecnologia, com o valor estimado de suas fortunas e o quanto perderam desde o início deste ano:
Elon Musk (Tesla, SpaceX e Twitter)
– perda: US$ 90,8 bilhões
– fortuna atual: US$ 179 bilhões
Jeff Bezos (Amazon)
– perda: US$ 79,5 bilhões
– fortuna atual: US$ 113 bilhões
Bill Gates (Microsoft)
– perda: US$ 28,7 bilhões
– fortuna atual: US$ 109 bilhões
Larry Ellison (Oracle)
– perda: US$ 17,2 bilhões
– fortuna atual: US$ 90 bilhões
Larry Page (Alphabet)
– perda: US$ 45,1 bilhões
– fortuna atual: US$ 83,3 bilhões
Steve Ballmer (Microsoft)
– perda: US$ 23,5 bilhões
– fortuna atual: US$ 82,1 bilhões
Sergey Brin (Alphabet)
– perda: US$ 43,8 bilhões
– fortuna atual: US$ 79,8 bilhões
Zhang Yiming (TikTok)
– ganho: US$ 10,4 bilhões
– fortuna atual: US$ 54,9 bilhões
Michael Dell (Dell)
– perda: US$ 8,28 bilhões
– fortuna atual: US$ 46,7 bilhões
Mark Zuckerberg (Meta)
– perda: US$ 88,2 bilhões
– fortuna atual: US$ 37,2 bilhões

0

O que é e como usar o Social Club da Rockstar?

No Social Club, você encontra novos amigos apaixonados pelos mesmos jogos da Rockstar que você. São mais de 100 milhões de aficionados como você!
O post O que é e como usar o Social Club da Rockstar? apareceu primeiro em Olhar Digital.