Arquivo diário: novembro 12, 2022

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Musk pausa assinaturas do Twitter Blue após perfis fakes ganharem selo verificado, dizem jornais

Qualquer pessoa que pagasse US$ 8 por mês teria a sua conta verificada sem análise prévia da plataforma. A mudança no Twitter Blue foi feita há uma semana e promoveu perfis falsos verificados de figuras públicas e de empresas. Twitter musk
REUTERS/Dado Ruvic
O Twitter interrompeu nesta sexta (11) novas assinaturas do Twitter Blue após o surgimento de perfis falsos de celebridades e de empresas com o selo azul de verificado, segundo os jornais “The Guardian” e “Financial Times”.
O Twitter Blue fornece recursos extras da rede social, como edição de tuíte, selo de verificado, entre outros recursos chamamos de “premium”. O serviço custa US$ 8 mensais (cerca de R$ 40) e, por enquanto, está disponível apenas nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia.
Em sua primeira versão, anunciada em 2021, o Blue já oferecia botão de edição, a criação de pastas para salvar conteúdos e “modo leitura”, que facilitava o acompanhamento de threads (fios) longas.
Entenda a seguir a polêmica envolvendo os selos do Twitter:
5/11: selo azul para todos os pagantes
O novo Twitter Blue passou a conceder a qualquer pessoa pagante o selo azul ao lado do nome sem análise prévia da plataforma. O serviço também fornece outros benefícios que chegarão em breve: prioridade nas respostas a tuítes, menos anúncios e capacidade de postar vídeos longos.
Antes da gestão Musk, o Twitter fornecia a verificação a “contas ativas, notáveis e autênticas de interesse público”, a exemplo de artistas, celebridades, governantes e jornalistas. Os interessados precisavam preencher um formulário solicitando o selo, a empresa, então, checava se a conta era autêntica e dava a verificação sem cobrar por isso.
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8/11: selo cinza para reforçar perfis oficiais
Na última terça, a empresa também anunciou a implementação do selo “Oficial” (cinza), que fica abaixo do usuário (@), e é uma forma de diferenciar assinantes do Twitter Blue de contas que são verificadas porque têm grande visibilidade.
10/11: selo cinza ‘morre’ e ‘sobrevive’
Horas depois do lançamento, Musk retirou esse rótulo dos perfis. Em resposta ao influenciador de tecnologia Marques Brownlee, o bilionário disse que estava “matando” o “Oficial” e afirmou que o selo tradicional azul seria o grande nivelador de contas.
Mas não foi o que aconteceu. Ontem, o Twitter voltou atrás e reativou o novo selo. “Para combater a falsificação de identidade, adicionamos um rótulo ‘Oficial’ a algumas contas”, tuitou a página de suporte da plataforma.
Selos azul e cinza no Twitter
Divulgação/Twitter
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11/11: selo do Twitter Blue é pausado
Após Musk liberar o rótulo azul a todos assinantes, algumas figuras públicas se depararam com páginas de si próprias que não eram autênticas — caso do ex-presidente Donald Trump, do astro do basquete Lebron James e do personagem fictício Mario Bros, da Nintendo.
A polêmica não só envolve celebridades. A farmacêutica Lilly registrou uma queda de 4% nas ações após um perfil fake da companhia (com o selo azul) tuitar que daria insulina “de graça”.
Os casos motivaram a suspensão do serviço temporariamente, dizem os jornais.
Musk ainda planeja fazer outras modificações em sua nova empresa.
“Por favor, note que o Twitter fará muitas coisas estúpidas nos próximos meses. Vamos manter o que funciona e mudar o que não funciona”, disse o empresário.
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Praga de caracóis gigantes perigosos causa medo na Venezuela

As fortes chuvas trouxeram de volta ao país a praga dos caracóis gigantes, muito temida pelos especialistas venezuelanos
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Cerca de metade de demissões da Meta foram na área de tecnologia, dizem executivos

A gigante da tecnologia demitiu mais de 11 mil pessoas, o que representa 13% de sua força de trabalho. Mark Zuckerberg, presidente-executivo da empresa, ainda planeja realizar cortes em outras áreas. Mark Zuckerberg, presidente do Facebook
AP Photo/Marcio Jose Sanchez
A Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, afirmou a seus funcionários nesta sexta-feria (11) que 54% das 11 mil demissões realizadas nesta semana pela companhia ocorreram em áreas de negócios e o restante foram realizados em setores de tecnologia.
Executivos da Meta afirmaram em reunião com funcionários (ouvida pela agência Reuters) que a empresa está desistindo dos negócios de tela inteligente (smart displays), da subsidiária Portal, e vai reduzir gradativamente o trabalho no segmento de relógios inteligentes.
A equipe de recrutamento da Meta foi cortada pela metade, afirmaram os executivos.
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Na quarta-feira, a Meta anunciou o corte de 13% de sua força de trabalho, a primeira demissão em massa nos 18 anos de história da gigante das redes sociais.
O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que a empresa não está planejando um crescimento acentuado de pessoal na unidade Reality Labs, responsável pelos bilionários investimentos no que chama de “metaverso”.
As ações da Meta terminaram o dia em alta de 1%, cotadas a 113 dólares.
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Os robôs vão substituir as pessoas na Amazon?

Gigante do comércio eletrônico lançou robô capaz de detectar e manusear milhões de produtos. Empresa diz que ele vai atuar em conjunto com funcionários, mas centro de pesquisa alerta que, no longo prazo, a tecnologia vai prejudicar principalmente trabalhadores jovens, homens, latinos e negros. Anunciado pela Amazon, robô Sparrow consegue manipular objetos com a mesma destreza da mão humana
Divulgação/Amazon
A gigante do comércio eletrônico Amazon tem usado seu laboratório de robótica em Westborough, na região de Boston, para criar máquinas que automatizem centros de distribuição e reduzam prazos de entrega. A aposta gera dúvidas sobre o futuro do trabalho humano em armazéns da companhia.
O projeto “Delivering the Future” (Entregando o futuro, em tradução livre) quer transformar a empresa de venda de livros pela internet fundada por Jeff Bezos há 28 anos. Agora, o objetivo é ser pioneira da distribuição, com tecnologia própria e produção “made in USA”.
“O que vamos fazer nos próximos cinco anos vai tornar pequeno o que fizemos nos últimos dez anos”, assegura Joe Quinlivan, vice-presidente da Amazon Robotics no centro de inovação e manufatura BOS27.
Um dos avanços anunciados pela empresa é o Sparrow, um robô capaz de manipular objetos com a mesma destreza da mão humana. O dispositivo pode detectar, selecionar e gerenciar “milhões de produtos”.
Com ajuda de câmeras embutidas, ele identifica os produtos em uma esteira e os distribui em cestas para serem empacotados.
“Dada a variedade de materiais que temos nos nossos armazéns, Sparrow é um feito significativo”, disse o chefe de robótica da Amazon, Tye Brady.
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Sparrow, novo robô da Amazon, consegue até manipular produtos dentro de pacotes
Divulgação/Amazon
O Sparrow se soma a outros robôs da companhia, como Robin e Cardinal (todos nomes de aves em inglês), mas o novo dispositivo pode até mesmo manipular produtos dentro de pacotes.
Cerca de 75% das cinco bilhões de encomendas ao ano que a Amazon gerencia já são manipuladas por algum tipo de robô, segundo Quinlivan.
Ameaça ou complemento?
Segunda maior empregadora dos Estados Unidos e atrás apenas do Walmart, a Amazon diz que os robôs não tomarão os lugares das pessoas. A empresa, que já foi acusada de não oferecer condições de trabalho adequadas para seus funcionários, alega que as máquinas vêm para ajudar.
“Não se trata de que as máquinas substituam as pessoas. Trata-se de que as pessoas e as máquinas trabalhem juntas, colaborando para fazer um trabalho”, assegura Brady.
O Centro de Pesquisa do Trabalho e Educação da Universidade de Berkeley alerta que embora algumas tecnologias possam aliviar tarefas mais pesadas em depósitos, também podem ajudar a “aumentar a carga e o ritmo de trabalho, com novos métodos de controle dos trabalhadores”.
E cita expressamente a Amazon e seu programa MissionRacer, “um video game que confronta os trabalhadores entre si para preparar os pedidos dos clientes mais rapidamente”.
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Robô Sparrow, da Amazon, identifica produtos e os distribui em cestas para serem empacotados
Divulgação/Amazon
Para a entidade, a tecnologia não vai representar uma perda maciça de postos de trabalho nos centros de distribuição no curto e no médio prazo, mas o crescimento da demanda no comércio eletrônico deverá prejudicar principalmente jovens, homens, latinos e negros no longo prazo.
“Estes trabalhadores serão afetados desproporcionalmente pela mudança tecnológica”, pois estão “sobrerrepresentados” nesta indústria, em particular nos Estados Unidos, alerta o centro universitário.
Tecnologia própria e drones
A Amazon controla toda a cadeia tecnológica: desenvolve programas de informática, inteligência artificial, aprendizagem das máquinas, manipulação robótica, simulação, design dos protótipos e até um tradutor simultâneo para mais de 100 idiomas.
Também decidiu fabricar seus robôs em Westborough e North Reading, com capacidade para produzir mil unidades diárias.
Drone que será usado em entregas da Amazon
Divulgação/Amazon
A obsessão da Amazon é reduzir ao menor intervalo possível o momento em que o consumidor compra o produto e aquele em que o recebe.
Por isso, é de grande importância para o modelo da empresa a chamada “última milha” do processo de distribuição. A companhia tem 275 mil distribuidores para cobrir 148 mil rotas diárias, que podem aumentar em períodos de pico.
Até o fim deste ano, começará a entregar pacotes com drones em menos de uma hora a partir do pedido em duas localidades na Califórnia e no Texas.