Arquivo diário: novembro 13, 2022

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Por que a Rússia nunca mandou astronautas à Lua?

A NASA se prepara (se tudo der certo) para lançar a missão Artemis 1 no próximo dia 16. Essa é a primeira parte de um grande plano da agência para voltar a colocar astronautas na Lua. Os Estados Unidos já estiveram 7 vezes com humanos no nosso satélite natural. Isso pode passar despercebido agora, mas
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Era Musk: Twitter tem duas primeiras semanas turbulentas com nova gestão

Depois de fechar o acordo de compra da plataforma no fim de outubro, o empresário sul-africano anunciou demissão em massa, perdeu anunciantes e gerou confusão ao criar modelo com “dois selos” de verificação. Elon Musk veste fantasia para festa de Halloween da modelo Heidi Klum, em Nova York
Evan Agostini/Invision/AP
A rede social Twitter está nas mãos do bilionário Elon Musk desde o dia 27 de outubro. De lá para cá, o homem mais rico do mundo demitiu o alto escalão da plataforma, supostamente suspendeu contas que trocaram o usuário para “Elon Musk” e causou polêmica com o vai e vem da nova verificação.
Em sua conta pessoal, o empresário vem comentando toda as mudanças feitas e usa memes para rebater críticas.
Recentemente, Musk bateu boca com a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez, que criticou a verificação paga. Ele também adiantou que a empresa fará “muitas coisas estúpidas”.
“Observe que o Twitter fará muitas coisas estúpidas nos próximos meses. Vamos manter o que funciona e mudar o que não funciona”, disse Elon Musk.
Confira a seguir as primeiras medidas de Musk à frente do Twitter.
27 de outubro: compra e demissão de executivos
Um dia depois de entrar na sede da empresa segurando uma pia, Musk enfim concluiu a aquisição do Twitter, pagando cerca de US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões), segundo a agência Reuters.
Ele demitiu o presidente-executivo, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e a chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde.
“O pássaro foi libertado”, publicou o empresário em sua conta. A postagem teve mais de 2 milhões de curtidas.
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28 de outubro: conselho para moderação de conteúdo
Musk, que já se declarou como “absolutista da liberdade de expressão”, anunciou que formaria um conselho de moderação em sua nova empresa. Ele, no entanto, não detalhou quando esse grupo seria formado, nem os nomes dos integrantes.
“O Twitter formará um conselho de moderação de conteúdo com pontos de vista amplamente diversos. Nenhuma decisão importante de conteúdo ou restabelecimento de conta acontecerá antes que o conselho se reúna”, publicou.
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4 de novembro: Twitter demite 50% dos funcionários
No início de novembro, trabalhadores do Twitter no mundo todo relataram ter recebido comunicados de demissão. Segundo o chefe de segurança e integridade do Twitter, Yoel Roth, as demissões na empresa afetaram cerca de 50% dos funcionários.
“A gente tinha muita proximidade com a direção global. Isso mudou depois do processo do Musk. Ficamos muito distantes e sem informações. Muitos do Twitter Brasil pediram demissão por essa incerteza”, disse ao g1 uma funcionária da empresa no Brasil.
“Em relação à redução de força do Twitter, infelizmente não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões/dia”, disse Musk.
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4 de novembro: Anunciantes pressionam Twitter
No mesmo dia da demissão em massa, o Grupo Volkswagen pediu que suas marcas pausassem publicidade paga dentro da rede social. “Estamos monitorando de perto a situação [do Twitter] e decidiremos os próximos passos dependendo de sua evolução”, disse o conglomerado.
O movimento foi seguido por outras empresas, como Allianz, General Mills, General Motors e Gilead Sciences.
5 de novembro: Twitter testa verificação paga com Twitter Blue
Disponível apenas nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido e na Nova Zelândia, Musk anunciou uma nova versão do Twitter Blue, serviço que oferece recursos premium, que custa US$ 8 por mês (cerca de R$ 40). A grande novidade aqui foi o selo de verificação, que todos podem ter ao fazer a assinatura.
A novidade também prometia outros benefícios que serão entregues em breve, como menos propaganda, prioridade nas respostas a tuítes e capacidade de postar vídeos longos.
7 de novembro: contas suspensas por usarem nome ‘Elon Musk’
Artistas tiveram suas contas suspensas na plataforma após trocarem seus usuários pelo nome do bilionário. Foram afetados a comediante Kathy Griffin, o ator Rich Sommer e o cartunista Jeph Jacques.
Não foi possível afirmar que a alteração de nome motivou a suspensão dessas e de outras contas. Mas, após o perfil de Griffin ser desativado, Musk disse que “daqui para frente, qualquer pessoa que falsificar identidade sem especificar claramente ‘paródia’ seria suspensa permanentemente”.
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Atriz Whoopi Goldberg deixa Twitter: ‘está uma bagunça’
Efeito Musk: empresas pausam publicidade no Twitter
8 de novembro: Twitter anuncia selo ‘Oficial’
A executiva de produto do Twitter Esther Crawford anunciou o selo “Oficial” com o objetivo de diferenciar assinantes do Twitter Blue de perfis que são verificados porque têm grande visibilidade. A novidade gerou uma série memes devido à redundância.
“Vazou como será a verificação real-oficial-verdadeira do Twitter 🙊”, disse um usuário
Reprodução/Twitter
10 de novembro: Selo ‘Oficial’ é morto, mas sobrevive
Sem dar detalhes, Musk interagiu com o influenciador de tecnologia Marques Brownlee e disse que “matou” o novo selo — isso em menos de 24 horas após o lançamento. O bilionário ainda completou dizendo que o “verificado azul seria o grande nivelador” de contas.
Poucas horas depois, a página de suporte do Twitter confirmou o retorno do “Oficial”. Nesta sexta-feira (11), a conta tuitou: “Para combater a falsificação de identidade, adicionamos um rótulo ‘Oficial’ a algumas contas”.
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Perfil @Jesus viraliza ao ganhar selo azul de verificado no Twitter
Perfil fake compra verificado, anuncia insulina ‘de graça’ e causa prejuízo para farmacêutica
10 de novembro: Musk põe fim ao home office no Twitter
Enquanto a polêmica dos selos rolava, Musk anunciava novas medidas aos colaboradores restantes. Segundo a “Bloomberg”, o empresário anunciou o fim do home office e ficou determinado que os funcionários trabalhem em regime presencial por, no mínimo, 40 horas semanais.
Além dessas medidas, Musk informou o fim do “dia de descanso”, uma folga remunerada por mês concedida aos trabalhadores.
11 de novembro: Musk suspende novas assinaturas do Twitter Blue
A quantidade de perfis fakes de artistas e empresas verificados fez com que o Twitter pausasse novas assinaturas do Twitter Blue, segundo os jornais The Guardian e Financial Times. Foram criados perfis falsos verificados do ex-presidente americano Donald Trump, do personagem Mario Bros (Nintendo) e do jogador de basquete Lebron James.
Além da Nintendo, um caso grave afetou a farmacêutica Lilly, que registrou queda de 4% nas ações depois que um perfil fake com selo azul tuitou que daria insulina “de graça”.
“Pedimos desculpas àqueles que receberam uma mensagem enganosa de uma conta falsa da Lilly”, disse a conta verdadeira depois.
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12 de novembro: Musk promete retomar Twitter Blue
Sem dar detalhes, Musk afirmou em resposta a um usuário que o Twitter Blue voltará “provavelmente no fim da próxima semana”.
Elon Musk diz que Twitter Blue voltará “provavelmente no fim da próxima semana”
Reprodução/Twitter

Enem 2022: saiba a hora e local da prova e como consultar 0

Enem 2022: saiba a hora e local da prova e como consultar

Neste domingo (13) acontece o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. Fique atento, pois os portões fecham às 13h no horário de Brasília. Se ainda não sabe seu local de prova do Enem, veja como consultar no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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Como enterrar (literalmente) uma relação de conflitos com o pai

No filme “Raymond and Ray”, dois meios-irmãos se veem confrontados com mágoas do passado, mas também têm a chance de superar velhos traumas “Raymond and Ray” conta a história de dois meios-irmãos na meia-idade, há anos sem contato com o pai. Eles o temiam na infância, por causa de surras cruéis e humilhações. Eles o odiaram na juventude – o casamento de um deles foi inclusive desfeito depois de sua mulher o trair com o sogro. No entanto, Raymond (Ewan McGregor) procura Ray (Ethan Hawke) para lhe dar a notícia da morte do algoz da dupla. A despedida desencadeia um turbilhão de emoções nesses homens adultos confrontados com suas memórias.
Ethan Hawke (Ray), à esquerda, e Ewan McGregor (Raymond) interpretam dois meios-irmãos em filme dirigido por Rodrigo García, filho do escritor Gabriel García Márquez
Divulgação
No conflituoso relacionamento familiar, o último desejo do pai autoritário é bizarro: que os filhos cavem a sepultura onde será enterrado. Essa também acaba sendo a imagem de um acerto de contas, do ato final para apaziguar ressentimentos e deixar o passado para trás.
Escrevi diversas colunas sobre relações tóxicas que provocam marcas profundas. A última delas, em setembro, tratava de mães abusivas, quando entrevistei Simone Domingues, psicóloga especialista em neuropsicologia, com pós-doutorado em neurociências pela Universidade de Lille (França). Na ocasião, ela enfatizou a importância dos pais para a criação da nossa autoestima, para aprendermos a regular nossas emoções, e como a violência pode comprometer esse processo.
Os abusos – físicos, verbais e até sexuais – causam danos tão severos que as cicatrizes acompanham os indivíduos por toda a sua vida. Todos deveriam ter acesso a ajuda terapêutica, mas não é o que acontece. Muitos vivem existências dilaceradas, mas, como frisou a psicóloga, é fundamental a aceitação da própria história: “quando entendo e aceito que não dá para modificar o que houve, posso construir um caminho próprio e valioso”.
No enterro, os meios-irmãos que, na verdade, têm o mesmo nome – o que teria sido mais uma “pegadinha” paterna – conhecerão outros membros de uma família fruto do comportamento errático do patriarca. Embora a violência seja injustificável, Harris (Tom Bower) é apresentado como um homem que só conseguiu deixar as relações abusivas para trás no fim da vida. A produção da Apple TV é dirigida por Rodrigo García, filho do escritor Gabriel García Márquez. O filme, lançado no Festival de Toronto em setembro, está disponível no streaming.