Mercado de avatares virtuais deve crescer 46,4% até 2030

Nos últimos anos diversas empresas começaram a investir em avatares virtuais como figuras responsáveis por representar suas marcas. Esses avatares são feitos para tornar a experiência de compra das grandes companhias mais humanizada e se conectar com os clientes.

No Brasil grandes empresas como Magalu, Casas Bahia, Ponto Frio, Natura e mais, já aderiram aos “modelos virtuais” para representarem a marca e seus produtos.

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(Imagem: Rinat Khairitdinov/ Shutterstock)

De acordo com a pesquisa da Emergen Research, o mercado de avatares digitais deve atingir US$ 527,58 bilhões até 2030, com isso a receita do setor deve crescer até 46.5%. O levantamento indica que essa tendência deve estar relacionada a uma tentativa de oferecer experiências mais satisfatórias aos clientes.

Além de ser uma experiência mais interativa, os avatares mostram uma facilidade e simpatia com o público para apresentar produtos e serviços de determinada marca aos clientes, entendendo suas preferências e fornecendo resultados baseados nelas.

“A experiência de avatares virtuais no varejo já existe há quase 20 anos e tem como referência hoje a Lu do Magalu, uma das mais conhecidas no Brasil. Até então, a estratégia  era apenas humanizar a experiência do cliente com a marca. Agora, entre as celebridades, a ideia é otimizar tempo e criar uma espécie de onipresença, em que o artista possa assumir ainda mais compromissos com sua imagem”, diz Rodolfo Santana, criador e diretor criativo do Avatar Studio.

Outro aspecto que deve ser levado em consideração para essa tendência de crescimento é o engajamento gerado pelos avatares virtuais. “Um exemplo claro é a Miquela, personagem virtual criado em 2016, e que tem mais de 280 mil inscritos no YouTube. As empresas pagam, pelo menos, R$ 48,4 mil, para que Miquela cite suas marcas nas redes”, diz Santana.

Muitas marcas procuram influenciadores e personalidades para realizar propagandas, ser a figura que representa a marca e produzir conteúdos. Santana destaca que os avatares virtuais podem ser uma alternativa mais segura para as empresas, sendo que não há risco de vincular a marca a um determinada personalidade.

“Nesse caso, não há risco de atrelar a imagem a algum influenciador real, que possa ter uma conduta fora das redes que desabone a marca. Tudo é alinhado e produzido de acordo com a estratégia definida e isto fica apenas no ambiente das redes”, diz Santana

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