A obscuridade dos dados corporativos e os gargalos de monitoramento

A adoção mundial de redes sem fio 5G está dobrando ano a ano e são 813 milhões de conexões no final do segundo trimestre de 2022. De acordo com dados da Omdia e 5G Americas, a projeção de conexões 5G globais chegará a 1,1 bilhão até o final de 2022. As conexões globais 5G devem acelerar novamente em 2023 para se aproximar de 2 bilhões e atingir 5,9 bilhões até o final de 2027. Segundo o Gartner, a cada seis minutos são gerados 9,1 mil terabytes de dados.

Estamos produzindo mais dados do que conseguimos controlar e isso está gerando problemas, como mostra uma pesquisa da Quest que revela que 42% das empresas estão com mais da metade de seus dados “obscuros”. O Relatório de Governança e Empoderamento de Dados de 2022 explica que os líderes empresariais lutam não apenas para entendê-los, mas para localizá-los e usá-los em primeiro lugar, dizendo que pelo menos metade deles eram “dados obscuros” – retidos pela organização, mas não utilizados, incontroláveis e inacessíveis.

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O influxo e a falta de visibilidade geralmente levam a gargalos de monitoramento, impedindo a precisão e a eficácia da operação. E isto não gera somente um impacto na eficiência da operação, mas também no lucro dela, principalmente nas empresas brasileiras: hoje, o custo local de cloud computing no Brasil é 78% maior do que nos Estados Unidos de acordo com o Gartner em estudo publicado no início deste ano.

Da mesma forma, uma pesquisa do primeiro semestre deste ano da Capmegini mostra que 76% dos entrevistados mencionam desafios relacionados a dados. O principal aperto é a falta de uma infraestrutura estável para armazenar os novos dados gerados por produtos e serviços inteligentes.

Hoje existem soluções no mercado de monitoramento e controle de dados que realizam diagnóstico de consumo de memória, capacidade computacional, gerenciamento de banco de dados com identificação de padrão de uso, tráfego de rede e gargalos de conexão. A eficiência no monitoramento de todos os agentes desta complexa cadeia gera redução de custos. Em vez de sair comprando mais espaço para armazenamento, dê um passo e tente organizar o que já se tem. Ou seja, as organizações precisam investir em suas arquiteturas digitais, garantindo acesso e gerenciamento robusto de informações em toda a cadeia de valor.

Rogério Soares é diretor de Pré-Vendas e Serviços Profissionais LATAM da Quest Software/One Identity

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