Arquivo diário: janeiro 4, 2023

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Hubble registra “almas perdidas” entre galáxias

O telescópio espacial capturou imagens de aglomerados massivos de galáxias que mostram uma distribuição suave de luz de estrelas errantes; entenda
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Twitter planeja aumentar espaço para publicidade política

Rede social disse que ‘publicidade baseada em causas’ pode facilitar a conversa pública sobre assuntos importantes e flexibilizou política para esse tipo de anúncio nos EUA. Twitter
REUTERS/Stephen Lam/File Photo
O Twitter anunciou nesta quarta-feira (4) que pretende aumentar o espaço para anúncios políticos. A decisão deve afetar uma regra de 2019 que proíbe com algumas exceções pagamentos para ampliar o alcance de mensagens políticas na plataforma.
Em comunicado sobre a mudança, o Twitter disse acreditar que “publicidade baseada em causas” pode facilitar a conversa pública sobre assuntos importantes.
“Hoje, estamos flexibilizando nossa política de anúncios para anúncios com base em causas nos EUA. Também planejamos expandir a publicidade política que permitimos nas próximas semanas”, afirmou.
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A empresa disse ainda que vai alinhar sua política de publicidade com as regras usadas na TV e em outros meios de comunicação.
“Como acontece com todas as mudanças de política, primeiro garantiremos que nossa abordagem de revisão e aprovação de conteúdo proteja as pessoas no Twitter. Compartilharemos mais detalhes à medida que este trabalho avança”, publicou o Twitter.
Em 2019, quando o Twitter limitou a publicidade política, Jack Dorsey, então presidente da empresa, defendeu que essas mensagens devem ganhar alcance quando pessoas seguem uma conta ou compartilham o conteúdo por decisão própria.
“Pagar pelo alcance remove essa decisão, forçando mensagens políticas altamente otimizadas e direcionadas às pessoas. Acreditamos que esta decisão não deve ser comprometida por dinheiro”, escreveu Dorsey à época.

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Microsoft prepara versão de buscador Bing baseada no robô ChatGPT para desafiar Google, diz site

Chatbot de inteligência artificial fez grande sucesso pela capacidade de responder perguntas, dar conselhos, escrever, traduzir e interpretar textos em plataforma gratuita. Conheça o ChatGPT, inteligência artificial criada por Elon Musk que tem resposta para tudo
Jakub Porzycki/Reuters

A Microsoft está trabalhando para lançar uma versão de seu mecanismo de busca Bing que utiliza a inteligência artificial por trás do chatbot ChatGPT, lançado pela OpenAI, publicou o site The Information, citando duas fontes com conhecimento direto dos planos.
ChatGPT: conheça o robô conversador que viralizou por ter resposta para (quase) tudo
A Microsoft poderá lançar a ferramenta antes do final de março e espera com isso desafiar o Google, publicou o site de tecnologia norte-americano.
A Microsoft disse no ano passado que planejava integrar o software de geração de imagens da OpenAI, DALL-E 2, ao Bing.
Representantes da OpenAI e da Microsoft não comentaram o assunto.
Em 2019, a Microsoft apoiou a empresa de inteligência artificial OpenAI, com sede em San Francisco, oferecendo 1 bilhão de dólares em financiamento. Ambas formaram uma parceria de vários anos para desenvolver tecnologias de supercomputação para inteligência artificial no serviço de computação em nuvem Azure, da Microsoft.
A OpenAI disponibilizou o ChatGPT para teste público gratuito em 30 de novembro. O chatbot é um software projetado para imitar conversas humanas com base em solicitações do usuário e pode responder a uma grande variedade de perguntas enquanto imita estilos de fala humanos.
Como é conversar com o ChatGPT; ASSISTA A VÍDEO:
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Meta é multada em US$ 414 milhões na Europa por forçar anúncios personalizados

Casos podem abalar modelo de negócios da dona do Facebook e Instagram, que segmenta anúncios a usuários com base no que eles fazem online. Facebook mudou nome da empresa para Meta. Funcionários revelam novo logo na Califórnia
Justin Sullivan / Getty Images North America / Getty Images via AFP

Os reguladores da União Europeia aplicaram na quarta-feira (4) centenas de milhões em multas à Meta, controladora do Facebook, por violações de privacidade e proibiram a empresa de forçar os usuários do bloco de 27 nações a concordar com anúncios personalizados com base em suas atividades online.
A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda impôs duas multas totalizando 390 milhões de euros (US$ 414 milhões ou R$ 2,2 bilhões) em sua decisão em dois casos que podem abalar o modelo de negócios da Meta de segmentar usuários com anúncios com base no que eles fazem online. A empresa diz que vai recorrer.
Uma decisão em um terceiro caso envolvendo o serviço de mensagens WhatsApp da Meta é esperada para o final deste mês.
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Marcação cerrada
A Meta e outras grandes empresas de tecnologia estão sob pressão das regras de privacidade da União Europeia, que são algumas das mais rígidas do mundo. Os reguladores irlandeses já aplicaram à Meta quatro outras multas por violações de privacidade de dados desde 2021, que totalizam mais de 900 milhões de euros e têm uma série de outros casos abertos contra várias empresas do Vale do Silício.
A Meta também enfrenta dores de cabeça regulatórias de autoridades antitruste da UE em Bruxelas, mostrando seus músculos contra gigantes da tecnologia: eles acusaram a empresa no mês passado de distorcer a concorrência em anúncios classificados.
O órgão regulador irlandês – o principal regulador europeu de privacidade de dados da Meta porque sua sede regional fica em Dublin – multou a empresa em 210 milhões de euros por violações das regras de privacidade de dados da UE envolvendo o Facebook e mais 180 milhões de euros por violações envolvendo o Instagram.
A decisão decorre de reclamações apresentadas em maio de 2018, quando as regras de privacidade do bloco de 27 nações, conhecidas como Regulamento Geral de Proteção de Dados, ou GDPR, entraram em vigor.
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Brecha
Anteriormente, a Meta contava com o consentimento informado dos usuários para processar seus dados pessoais para veiculá-los com anúncios personalizados ou comportamentais, baseados no que os usuários pesquisam online, nos sites que visitam ou nos vídeos em que clicam.
Quando o GDPR entrou em vigor, a empresa mudou a base legal sob a qual processa os dados do usuário, adicionando uma cláusula aos termos de serviço para anúncios, forçando efetivamente os usuários a concordar que seus dados possam ser usados. Isso viola as regras de privacidade da UE.
O órgão irlandês inicialmente ficou do lado da Meta, mas mudou sua posição depois que seu projeto de decisão foi enviado a um conselho de reguladores de proteção de dados da UE, muitos dos quais se opuseram.
Em sua decisão final, o órgão regulador irlandês disse que a Meta “não tem o direito de confiar na base legal do ‘contrato'” para exibir anúncios comportamentais no Facebook e no Instagram.
Outro lado
A Meta disse em comunicado que “acredita fortemente que nossa abordagem respeita o GDPR e, portanto, estamos desapontados com essas decisões e pretendemos apelar tanto da substância das decisões quanto das multas”.
A Meta tem três meses para garantir que suas “operações de processamento” cumpram as regras da UE, embora a decisão não especifique o que a empresa deve fazer. A Meta observou que a decisão não a impede de exibir anúncios personalizados, mas cobre apenas o base legal para lidar com os dados do usuário.
Max Schrems, o advogado austríaco e ativista de privacidade que apresentou as queixas, disse que a decisão pode ser um grande golpe para os lucros da empresa na UE, porque “agora as pessoas precisam ser perguntadas se querem que seus dados sejam usados ​​para anúncios ou não. ” e podem mudar de ideia a qualquer momento.
“A decisão também garante igualdade de condições com outros anunciantes que também precisam obter consentimento”, disse ele.
Fazer mudanças para cumprir a decisão pode aumentar os custos de uma empresa que já enfrenta desafios de negócios crescentes. A Meta registrou dois trimestres consecutivos de queda na receita, já que as vendas de publicidade caíram devido à concorrência do TikTok, e demitiu 11.000 trabalhadores em meio a problemas mais amplos da indústria de tecnologia.
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