CES: conheça os maiores fracassos da tecnologia

O Consumer Electronics Show (CES) é a maior feira de tecnologia do mundo, onde já foram apresentados diversos produtos revolucionários. Mas, também, já foram exibidos equipamentos, aplicativos e outras coisas que não tiveram o desempenho esperado. 

No CES de 2023, a plataforma Prelaunch.com, especializada no potencial do produto, exibiu os maiores fracassos da tecnologia nos últimos 50 anos, chamada de “Galeria do Flop”.

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Acompanhe a lista!

Fire Phone

Lançado pela Amazon no CES de 2014, ele era um smartphone capaz de interagir em 3D. A ideia surgiu como forma de aproveitar a onda do bem sucedido tablet Fire. Porém, o mercado de celulares é muito fiel a marcas como Apple e Samsung, e os compradores não demonstraram interesse. 

O smartphone tinha recursos como X-Ray, uma tecnologia que identifica atores, músicas até curiosidades referentes ao conteúdo, e uma ferramenta de atendimento ao cliente. 

Twitterpeek

Em 2009, o Twitter se juntou à empresa de tecnologia móvel Peek para criar um dispositivo semelhante a um pager para ler e twittar. O aparelho custava US$ 100 e era necessário pagar US$ 8 por mês para usar o serviço. Isso não fez muito sentido, já que os usuários podiam usar a plataforma de graça através do seu smartphone. 

Ipod Hi-Fi

Esta foi a primeira versão de uma caixa de som feita pela Apple. Diferente dos outros itens citados, ela foi muito elogiada em seu lançamento e possuía um som de alta qualidade. O seu único problema é que ela não era portátil. 

Com o tempo, começaram a surgir outras caixas menores e portáteis, com uma ótima qualidade de som e preços mais acessíveis. Isso fez com que a Apple entendesse o recado. 

Sony Google TV Remote

A ideia era modernizar a sala de estar com um controle remoto único, mas o problema era a execução do produto. O controle possui um design estranho, além das muitas divergências que ocorreram entre as duas empresas de tecnologia e que fizeram o aparelho muito complicado de usar. Para se ter uma ideia, o dispositivo tinha 88 botões de controle e a maioria dos usuários não conseguia nem trocar de canal. 

Zune 

Este aparelho foi uma tentativa da Microsoft de competir diretamente com o iPod. Porém, o dispositivo não tinha o design estiloso que os consumidores buscavam, além de possuir poucas músicas em seu catálogo se comparado com o iTunes. 

Contudo, o Zune estava a frente de seu tempo e oferecia serviços de assinatura em vez das pessoas comprarem álbuns e músicas separadas. 

Magneto 

A Nike quis criar uma solução para o problema de atletas que praticam esportes ao ar livre. A principal reclamação era sobre os óculos de sol escorregarem de seu rosto durante os treinos e atividades, para isso a empresa criou o Magneto, um óculos com ímãs. 

A ideia era fazer com que as pessoas colocassem um pedaço de imã nas têmporas para garantir que o óculos de hastes magnéticas ficassem no lugar. Porém, os usuários não estavam dispostos a isto. 

Virtual Boy

Um produto ambicioso criado pela Nintendo era uma espécie de precursor do Meta Quest e de outros headsets de realidade virtual. Porém, a empresa cometeu diversos erros, seu preço era muito alto, os efeitos 3D não impressionaram e usá-lo causava dores no pescoço, costas e nos olhos de algumas pessoas. Em menos de um ano a empresa admitiu que o aparelho foi um erro. 

Máscara Facial Elétrica Rejuvenique 

Este aparelho prometia restaurar a aparência jovem nas pessoas por meio de estimulação elétrica. O Food and Drugs Administration (FDA), agência que autoriza a venda de alimentos, bebidas e medicamentos nos Estados Unidos declarou que a máscara não era segura e apenas ano após seu lançamento na CES ela saiu do mercado. E isso sem contar a aparência assustadora que a máscara tinha.  

Mesmo após anos depois de terem sido retirados do mercado, os produtos como o Zune e o Virtual Boy ainda são difíceis de esquecer. Mesmo sendo fracassos comerciais, eles definitivamente deixaram uma marca.

Algo que não foi levado em conta pela Prelaunch é o valor nostálgico que esses produtos carregam. Apesar de muitas empresas terem perdido investimento com eles, diversos foram compensados em notoriedade na cultura pop.

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