Arquivo diário: janeiro 21, 2023

Blizzard está encerrando operações na China 0

Blizzard está encerrando operações na China

Encerramento de contrato com parceira chinesa está deixando os jogadores da China sem ter como acessar títulos da Blizzard
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Google pretende lançar sua versão do ChatGPT; saiba mais

A gigante de buscas está mudando de estratégia e se distanciando da postura mais cautelosa em relação aos lançamentos com inteligência artificial
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Twitter demitiu 80% dos funcionários desde que Musk comprou a rede, diz CNBC

Reportagem do site afirma que a plataforma tem agora menos de 550 engenheiros trabalhando em tempo integral. Um executivo já tinha dito que metade dos funcionários foi cortada desde outubro. Elon Musk entrou na sede do Twitter carregando uma pia no primeiro dia como dono do Twitter, em outubro passado
Reprodução/Twitter
As demissões no Twitter atingiram 80% dos funcionários da rede social, diz reportagem publicada nesta sexta-feira (20) no site da CNBC.
Desde que Elon Musk comprou a plataforma, em outubro, o quadro de trabalhadores saiu de 7.500 para 1.300, de acordo a publicação, que diz ter tido acesso a documentos internos.
Um executivo já tinha falado, em novembro, que metade dos funcionários tinha sido cortada. Outras demissões se seguiram e a medida também atingiu o Brasil.
‘Coração partido’: funcionários do Twitter reagem após demissões
Além dos cortes, Musk também pôs fim à política de home office instalada pelo antigo presidente-executivo Jack Dorsey, que deixou a função no fim de 2021, ainda em meio à pandemia.
Segundo a CBNC, o Twitter conta agora com menos de 550 engenheiros trabalhando em tempo integral. Já a área responsável pelas recomendações sobre a política de uso da plataforma passou a ter apenas 20 funcionários.
Por outro lado, ainda de acordo com o site, Musk autorizou que 130 empregados de suas outras empresas a trabalharem para o Twitter, incluindo a montadora Tesla e a aeroespacial SpaceX.
Até pássaro azul foi leiloado
Na última terça-feira (17), o Twitter leiloou diversos objetos do escritório-sede, em São Francisco, entre cadeiras, eletrônicos e até uma luminária do pássaro azul, símbolo do Twitter, que decorava o local.
Os lances foram encerrados na quarta e a plataforma não informou quanto arrecadou.
Crise nas ‘big techs’
Demissões nas big techs: o que está acontecendo com Google, Microsoft, Meta e Amazon
Além do Twitter, as “big techs” também têm realizado demissões. A lista inclui o Google, a Amazon, a Meta e a Microsoft que, juntas, cortaram mais de 50 mil funcionários nos últimos 3 meses.
‘Big techs’ perdem quase US$ 4 trilhões em valor de mercado em 1 ano
Todas têm sentido os impactos da inflação em alta nos Estados Unidos e da queda no consumo com o declínio da pandemia. Quer se aprofundar? Leia mais aqui e ouça o podcast:
Elon Musk entra na sede do Twitter com uma pia nas mãos

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‘Foi uma tortura’: o trabalho nos bastidores para tirar conteúdo tóxico do robô ChatGPT

Segundo a revista Time, robô conversador que ficou conhecido por responder quase como um ser humano contou com ajuda de funcionários terceirizados que revisaram casos de violência, sexismo, machismo, entre outros. Conheça o ChatGPT, inteligência artificial criada por Elon Musk que tem resposta para tudo
Jakub Porzycki/Reuters
O robô conversador ChatGPT viralizou por sua capacidade de conversar quase como um humano. A ferramenta foi pensada para não enviar mensagens agressivas aos usuários, mas isso foi alcançado com ajuda de trabalhadores que tiveram que analisar conteúdos tóxicos.
É o que aponta uma reportagem da revista Time, que mostra como a OpenAI, criadora do ChatGPT, contou com funcionários terceirizados do Quênia para que o robô não fizesse comentários violentos, sexistas ou machistas, por exemplo.
“Isso foi uma tortura”, disse à Time um funcionário que precisava lidar com esse tipo de conteúdo e pediu para não ser identificado. Entre os textos que ele precisou analisar, estava um que retratava um caso de zoofilia em frente a uma criança.
“Você lê uma série de declarações como essa durante toda a semana. Quando chega sexta-feira, você está perturbado por pensar naquela imagem”, afirmou.
Outros três funcionários ouvidos pela Time afirmaram que, em um turno de 9 horas, tinham que ler entre 150 e 250 textos – muitos deles problemáticos – que podiam chegar a 1.000 palavras cada um. Segundo a revista, todos afirmaram que a tarefa os deixava “mentalmente feridos”.
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‘Limpeza’ do ChatGPT
O modelo de linguagem do ChatGPT é treinado por uma inteligência artificial que utiliza conteúdos retirados da internet. Sem um filtro, a ferramenta poderia responder aos usuários com mensagens ofensivas.
Para resolver a questão, a OpenAI contratou uma empresa de São Francisco, nos EUA, para revisar dezenas de milhares de textos. Essa companhia, por sua vez, repassou a tarefa para funcionários no Quênia.
Os trabalhadores tinham que sinalizar quando encontravam casos de violência, discurso de ódio, abuso sexual infantil, assassinato, tortura, entre outros.
As informações ajudaram o ChatGPT a detectar esse tipo de conteúdo por conta própria e a evitar que conteúdo tóxico fosse enviado para os usuários.
Segundo a Time, contratos apontam que funcionários da Sama receberam entre US$ 1,32 e US$ 2 por hora (entre R$ 6,87 e R$ 10,42, na cotação de sexta-feira) para sinalizar o material tóxico do ChatGPT, ainda que a OpenAI tenha pagado US$ 12,50 por hora, em média.
A OpenAI confirmou à Time que os trabalhadores ajudaram a remover conteúdo tóxico da ferramenta que seria usada no ChatGPT. Segundo a empresa, esse foi “um passo necessário” para minimizar a quantidade de conteúdo violento e sexual da ferramenta.
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Reprodução
Fim do contrato
O contrato entre a OpenAI e a Sama durou entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022, oito meses antes do previsto. A empresa responsável pela revisão do conteúdo disse que interrompeu o acordo após ouvir as preocupações de seus executivos no Quênia com a natureza traumática do trabalho.
Com a decisão, boa parte dos funcionários perderam os bônus que recebiam por analisar conteúdo explícito, enquanto outros foram demitidos. A Sama também trabalhou em sistemas de revisão de conteúdo do Facebook, do Google e da Microsoft.
As situações de estresse entre funcionários que revisam conteúdo também já afetaram redes sociais. Em 2021, o TikTok foi processado por uma funcionária que disse ter sofrido trauma com a moderação de conteúdo.
Um ano antes, o Facebook pagou US$ 52 milhões para moderadores que desenvolveram estresse pós-traumático por terem sido frequentemente submetidos a imagens fortes e a publicações violentas.