Ruínas de cidade perdida são encontradas no Egito

Arqueólogos egípcios anunciaram na terça-feira (24) o encontro de uma cidade perdida completa no coração da cidade de Luxor, no sul do Egito. As ruínas são de um cidade residencial que data da era romana, com cerca de 1800 anos.

De acordo com Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidade do Egito, o local, que remete aos séculos II e II, é a mais antiga e importante cidade já encontrada na margem leste do Rio Nilo em Luxor. 

Na área foram encontrados diversos edifícios residenciais e duas torres de pombos. Além disso, Waziri anunciou que os arqueólogos encontraram uma série de oficinas de metais que escondiam potes, ferramentas e moedas romanas de ouro e bronze encontradas pelos pesquisadores.

Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, inspeciona um pote descoberto em uma cidade da era romana de 1.800 anos (Imagem: Ministério de Antiguidades do Egito)

A cidade de Luxor é conhecida por abrigar o Vale dos Reis e o Vale das Rainhas na margem oeste do Rio Nilo e é mais comum o encontro de túmulos e templos. Assim, encontrar um assentamento dessa forma é um achado bem raro.

Na margem oeste do Nilo, também próxima a Luxor, arqueólogos anunciaram em abril de 2021 o encontro de uma cidade dourada. Ela data de cerca de 3 mil anos atrás e os pesquisadores a chamam de a maior cidade antiga do Egito já encontrada.

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Críticas e Turismo

Mesmo sendo impressionante a descoberta dessas cidades realizadas nos últimos anos, o Egito tem recebido muitas críticas sobre as recém descobertas. Os críticos dizem que o país priorizou escavações que pudessem desencadear uma série de descobertas que chamavam mais atenção da mídia ao invés de priorizar pesquisas acadêmicas mais difíceis.

No entanto, essas descobertas foram um bom chamativo de turistas. O Egito vem a muito tempo tentando reerguer sua indústria turística depois de passar por anos de agitação política e mais recente a pandemia causada pela Covid-19.

Um dos planos do governo, a inauguração constantemente adiada do Grande Museu Egípcio aos pés das pirâmides de Gizé nos arredores da cidade de Cairo, busca atrair cerca de 30 milhões de turistas anualmente até 2028, 17 milhões a mais do que a média antes da pandemia.

 A indústria turística no país representa cerca de 10% do PIB do Egito e é responsável por cerca de 2 milhões de empregos.

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