Arquivo diário: fevereiro 12, 2023

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‘TikTok de textão’: conheça o app que é aposta do brasileiro que criou o Instagram

App promete entregar feed de notícias e textos personalizado com inteligência artificial de acordo com os interesses do usuário. “Artifact”, novo aplicativo de texto em desenvolvimento
Reprodução/ Artifact
Um feed de notícias e textos selecionados por inteligência artificial de acordo com os interesses do usuário é a proposta do Artifact, novo aplicativo em desenvolvimento, que surge em meio à hegemonia dos vídeos curtos nas redes sociais.
O brasileiro Mike Krieger e o norte-americano Kevin Systrom, criadores do Instagram, deixaram a empresa em 2018, seis anos após ser vendida por US$ 1 bi para o Facebook (hoje, Meta).
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“Mike Krieger e eu estamos de volta com o Artifact”, disse Systrom em post publicado no fim de janeiro no Twitter. Durante o anúncio, ele aproveitou para convidar os usuários para se inscrever e participar da comunidade.
Como é o app?
Para entender de forma mais simples, podemos fazer uma analogia que o app pretende ser uma espécie de TikTok para texto e se parece com o Google Reader, aposentado em 2013.
Diante da disseminação de fake news, o “Artifact” se propõe em oferecer uma curadoria de fontes e processo de verificação de fatos, com objetivo de oferecer notícias e informações de qualidade. Segundo os criadores, a plataforma também irá remover postagens de conteúdo falso e enganoso.
Brasileiro Mike Krieger, um dos criadores do Instagram
Reprodução/Instagram
Como irá funcionar?
Ao abrir o aplicativo, o usuário poderá fazer a seleção dos artigos que mais tenha interesse.
No feed terá artigos selecionados de editoriais que vão desde grandes jornais até textos de blogs.
Depois o próprio Artifact vai selecionar conteúdos semelhantes, que podem ser da preferência do usuário.
O app foi inspirado no comportamento dos algoritmos do TikTok ao criar recomendações de conteúdo personalizadas aos usuários, mesmo que vindas de contas que não são seguidas por eles. Esse algoritmo será um dos principais diferenciais do app, de acordo com os criadores.
Também será possível, em breve, seguir outras pessoas e interagir com elas por meio de comentários e mensagens diretas.
O que representa o nome? O nome vem da junção das palavras “articles” e “facts” – artigos e fatos, em inglês – o que revela as intenções dos idealizadores do projeto.
Testes já começaram?
O aplicativo ainda não está com lançamento público e os interessados precisam deixar o número de telefone para poder ser convidado. Por enquanto, também tem fila de espera para usuários norte-americanos.
Na página do site oficial tem um aviso que o app está em um “teste beta privado”. Algumas pessoas já conseguiram o acesso e reagiram nas redes sociais.
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“Primeiras impressões: interface do usuário limpa e intuitiva. O feed corresponde com precisão aos meus tópicos iniciais escolhidos, preenchidos com publicações populares que já leio regularmente”, escreveu um dos usuários.
A editora da “NBC News” Sally Shin também comemorou o teste feito no app ao notar que o artigo foi selecionado para o feed:
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Como posso me inscrever?
Pelo site oficial. O app pode ser encontrado nas lojas de aplicativos dos sistemas operacionais iOS e Android.
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Carnaval: veja apps de localização para não se perder nos blocos

Serviços do Whatsapp, Apple, Google e Facebook podem te ajudar a rastrear seus amigos no meio da multidão.
Alguns dos apps permitem ver localização de vários amigos em tempo real
Luciano Oliveira/G1
Quem já ficou perdido no meio das multidões dos blocos de carnaval sabe como pode ser difícil reencontrar os amigos. Nesse caso, alguns apps podem te ajudar nesse perrengue típico da folia, que começou em várias capitais a partir desta sexta-feira (10).
VEJA: o passo a passo do que fazer quando o celular sumir
TUTORIAL: como localizar iPhone e Android pelo computador
Confira os principais apps abaixo:
Whatsapp
No Whatsapp, aplicativo mais usado por brasileiros, compartilhar e acompanhar a localização dos amigos é simples.
Para compartilhar a localização em tempo real, abra uma conversa e clique no ícone de “Anexar” (Android) ou de Adicionar (Apple);
Selecione a opção “localização”, depois a opção “localização em tempo real” e selecione o tempo que quer compartilhar essa informação;
Pronto, agora você pode mostrar onde está e até acompanhar o local de vários amigos ao mesmo tempo (caso tenham trocado os dados em uma conversa de grupo).
Ao clicar na outra opção (“Localização atual”), o Whatsapp também oferece a opção de compartilhar a localização de forma “offline”.
Ou seja, você repassa sua localização do momento exato em que enviar os dados, mas esses dados não são atualizados ao vivo.
Essa opção pode ser útil como último recurso, caso você esteja ficando sem bateria ou internet no celular.
Como compartilhar localização por meio do WhatsApp
Reprodução/Whatsapp
Google Maps
Entre no aplicativo e abra o menu, sinalizado no botão com três retas na horizontal;
Clique em “Compartilhar local” e envie sua localização quem você quer que te ache.
Para acessar a localização enviada pelo seu amigo no Google Maps é preciso fazer um caminho quase igual.
Entre no aplicativo, abra o menu e clique em “Compartilhar local”;
Se o amigo compartilhar a localização com sucesso, será possível ver o perfil dela nessa aba. Aí é só tocar no ícone da pessoa.
Google Maps é outro aplicativo usado por muita gente que pode te ajudar a encontrar as pessoas
Reprodução/Google Maps
Facebook Messenger
Na aba de Bate-papos, abra uma conversa.
Toque no símbolo ao lado da caixa de texto para enviar outros tipos de mensagem.
Clique em “Localização” e compartilhe sua localização atual.
Toque em Compartilhar localização atual. Essa ferramenta fica ativa por no máximo 60 minutos.
Messenger permite compartilhar a localização por até 60 minutos
Reprodução/Messenger
Apple
Para quem tem iPhone e está buscando amigos que também usem aparelhos da Apple, vale usar o aplicativo “Buscar” (“Find My”, em inglês). Esse app é nativo do sistema iOS, ou seja, já vem instalado desde a fábrica.
Ao abrir o app, toque no botão “Adicionar” e escolha “Compartilhar Localização”;
No campo “Para”, digite o nome de um amigo para compartilhar sua localização (ou toque em botão Adicionar Contato e selecione um contato);
Toque em Enviar e escolha por quanto tempo deseja compartilhar a sua localização;
Quando um amigo compartilha a localização, você pode usar o app para achá-lo no mapa.
App “Buscar” do iPhone ajuda a localizar amigos que também
Reprodução/Apple
VÍDEO: Saiba o que fazer se seu celular for roubado
VÍDEO: Saiba o que fazer se seu celular for roubado

Canadá diz que abateu OVNI após autorização dos EUA 0

Canadá diz que abateu OVNI após autorização dos EUA

EUA derrubaram um OVNI que sobrevoava o Canadá. A ordem foi dada por ambos os países que agora tentam recuperar o objeto
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Guia do ChatGPT para assistir ao Super Bowl

O Olhar Digital fez uma série de perguntas ao ChatGPT para ajudar os iniciantes no futebol americano a assistir ao Super Bowl
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Pesquisadores da Ufes desenvolvem prótese robótica com tecnologia avançada para amputados no ES

Projeto está em fase de testes e tem o objetivo de recuperar a mobilidade e melhorar a qualidade de vida de pessoas que passaram por amputação transfemoral, ou de coxa, como é conhecida. Pesquisadores da Ufes desenvolvem prótese robótica para amputados recuperarem mobilidade
Uma prótese robótica, de perna e pé, está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com objetivo de recuperar a mobilidade e melhorar a qualidade de vida de pessoas que passaram por amputação transfemoral (ou de coxa, como é conhecida).
De acordo com o professor Rafhael Andrade, pós-doutor em Engenharia Mecânica e coordenador do LabGuará, laboratório com pesquisas na área de robótica e biomecânica da universidade, com a tecnologia mais avançada o usuário poderá desempenhar com maior facilidade e precisão atividades de rotina como, caminhar e subir escadas.
Além da parte eletrônica, a prótese robótica é feita de plástico ou fibra de carbono, motores e a estrutura é de alumínio aeronáutico, material de alta resistência e mais leve.
Fase de testes
Prótese robótica está sendo desenvolvida por pesquisadores da Ufes
Divulgação/Ufes
O equipamento está na fase de testes e também passa por melhorias. Os próximos passos são integrar o dispositivo ao sistema neuromotor do paciente.
Por enquanto, os testes estão sendo feitos apenas por pessoas sem os membros amputados (veja o vídeo acima).
“Nesse primeiro momento fizemos um adaptador pra pessoas saudáveis e ele vai ele vai estar sendo utilizado pela própria equipe do projeto e outros alunos. A gente utiliza esse adaptador para colocar a prótese na nossa perna e testar ela na esteira. O dispositivo tem que estar muito bem testado para poder ser usado em pessoas amputadas, porque são pacientes que às vezes tem uma situação de saúde mais delicada”, disse o professor.
Inspiração
O professor Rahael contou que a ideia de desenvolver uma prótese robótica surgiu durante o seu doutorado e também por causa da demanda e aumento no número de pessoas amputadas no Brasil.
Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), apontam que a cada hora, são cerca de três amputações de pés e pernas no país.
“A gente tem conhecimento de muitas pessoas que precisam de uma tecnologia mais avançada pra reverter os quadros ou pelo menos minimizar. Depois que eu terminei o doutorado fiz um pós-doutorado na Escola de Medicina de Harvard onde aprendi mais sobre robótica, de membro inferior, trabalhei com esqueleto e lá tive a ideia de tentar simplificar um pouco o projeto da prótese. Com a ajuda de outros pesquisadores e alunos nós desenvolvemos uma prótese de joelho integrada a um pé protético simples”, disse o professor.
O contato da equipe com profissionais e pacientes do Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes) também serviu como inspiração para o projeto. Localizado em Vila Velha, na Grande Vitória, o local oferece reabilitação e fornece próteses para pacientes amputados no estado.
Pesquisadores querem baratear custo da tecnologia
Prótese robótica está sendo desenvolvida por pesquisadores da Ufes
Divulgação/Ufes
O projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep) e Ufes.
Com o desenvolvimento da tecnologia, o professor diz que o objetivo é que o custo da prótese, que hoje pode chegar a 100 mil dólares nos Estados Unidos e até R$ 1 milhão no Brasil, seja vendida a um valor acessível por cerca de R$ 30 mil.
“Nosso objetivo desenvolvendo tecnologia dentro da universidade é baratear bastante esse custo. Ficamos muito animados em saber que esse dispositivo poder chegar até a pessoa que precisa e essa é uma das nossas metas. A nossa visão de futuro é ver esse dispositivo sendo utilizado na perna de uma pessoa amputada e que ela consiga recuperar a sua mobilidade, melhorar a sua qualidade de vida. É isso que nos faz apostar nesse projeto e outros que envolvem tecnologias pra reabilitação e assistência de pessoas com algum tipo de deficiência”, disse o professor.
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Mercado tech para os 50 mais: cenário de expansão em 2023

Relatório com as tendências para este ano mostra que o público sênior tem interesse em ampliar consumo de tecnologia De celulares a TVs de última geração, passando por relógios inteligentes e assistentes virtuais para a casa, os 50 mais não são apenas adeptos da tecnologia como estariam dispostos a gastar com produtos e serviços que atendessem às suas necessidades. Esse é o resultado de um levantamento sobre as tendências do mercado tech sênior realizada pela AARP, que representa dezenas de milhões de aposentados norte-americanos. Divulgada em janeiro, a pesquisa ouviu quase 3 mil pessoas entre setembro e outubro de 2022.
Segmento sênior: adoção maciça de tecnologia e disposição para gastar mais em produtos e serviços
José Godoy
Oito em cada dez entrevistados declararam que a tecnologia se tornou parte indispensável de suas vidas. No entanto, 68% afirmaram que o desenvolvimento dos produtos não leva em conta o grupo do qual fazem parte: as críticas se concentram na complexidade e falta de instruções claras para usar os aparelhos.
Embora a maioria esteja no Facebook e no YouTube, houve um crescimento da presença dos mais velhos no Instagram (de 24% em 2021 para 28% em 2022) e no TikTok (de 10% para 15% no mesmo período). O streaming também ganhou destaque no lazer, passando de 29% para 35%. No Brasil, de acordo com dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, 97% acessam a internet, principalmente para se informar, manter contato com a família ou buscar informações sobre serviços e produtos. Os aplicativos mais usados no celular são as redes sociais (72%); de transporte urbano (47%); e bancários (45%). O WhatsApp vem na frente (92%), seguido pelo Facebook (85%) e Youtube (77%). Os idosos conectados ainda utilizam a internet para realizar compras, especialmente eletroeletrônicos (58%); remédios (49%); e eletrodomésticos (47%).
A expansão do mercado não se restringe à comunicação e ao entretenimento: cuidadores familiares têm demonstrado interesse crescente por aplicativos que os auxiliem na tarefa de zelar por entes queridos. Na faixa entre 50 e 60, muitos têm pais e mães em condições de fragilidade que demandam cuidados, e toda ajuda é bem-vinda para diminuir custos e manter a qualidade de vida dos idosos.
A inteligência artificial vai tomar conta dos lares: sensores para detectar quedas e equipamentos acionados por controle de voz têm enorme potencial, mas a tecnologia tem que ser menos complexa e mais intuitiva. Para quem cuida e quem é cuidado.
A Universidade de Michigan fez um estudo, no fim de 2022, no qual destacava que 54% dos adultos entre 50 e 80 anos davam algum tipo de assistência a um idoso – e o principal cuidador familiar continua sendo uma mulher de meia-idade, que soma tal responsabilidade a inúmeros outros compromissos. O grupo acima dos 80 anos é o mais exposto a fraudes: em 2021, dos US$ 151 milhões (perto de R$ 800 milhões) de perdas relatadas, US$ 47 milhões (quase R$ 250 milhões) tinham sido surrupiados de pessoas nessa faixa etária.