Crise das big techs também atinge Twilio, que demite 17% de seus trabalhadores

A empresa de comunicação em nuvem Twilio anunciou, nesta segunda-feira (13) que também precisará realizar a demissão de seus funcionários – 17% deles. Alguns escritórios também serão fechados.

Planos do Twilio

Serão, ao todo, 1,5 mil empregados desligados;Em setembro, a empresa já demitira 11% de sua massa laboral como forma de reestruturação;Na época, após o corte inicial, a rede tinha 8,99 mil funcionários, segundo documento da SEC (similar à CVM).

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Em e-mail enviado nesta segunda-feira (13) aos funcionários, o CEO da companhia, Jeff Lawson, disse que os cortes adicionais são necessários para reorganizar o Twilio para que el seja bem-sucedido. “Essas mudanças doem”, escreveu. “As semanas seguintes serão para processar todas essas mudanças e para trabalharmos juntos para aclimatar nossa nova estrutura.”

Lawson comentou que o Twilio está formando duas unidades de negócio para ajudar a empresa a gastar menos e para ser mais eficiente. A unidade de dados e aplicações será liderada por Elena Donio, enquanto a de comunicações ficará a cargo de Khozema Shipchandler.

O CEO comentou ainda que é certo que o Twilio precisará levar a cabo “significantes mudanças estruturais” para executar melhor sua estratégia. “É dolorido desligar tantos talentos – mas é necessário para nossas duas unidades de negócio se manterem na melhor forma possível para serem bem-sucedidas”, complementou. Com as informações, as ações do Twilio em Wall Street caíram 2% na segunda-feira (13).

Crise nas big techs

O Twilio não está sozinho em seus cortes. A partir do Twitter, após a compra por parte de Elon Musk, muitas gigantes de TI passaram a eliminar cargos – Yahoo, Dell, Zoom, eBay, Google, Microsoft, Salesforce, Meta, entre outras.

Segundo todas as companhias que realizaram ou que ainda planejam realizar cortes, a “culpa” foi da contratação desenfreada de profissionais durante o auge da pandemia de Covid-19, iniciada em março de 2020. Na época, a demanda online estava alta, justamente pela necessidade do distanciamento social e do trabalho remoto.

Com informações de Reuters e CNBC

Imagem destacada: Cloudy Design/Shutterstock

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