Fundadores do Kabum processam o Itaú após venda ao Magalu; entenda

Os fundadores do Kabum, Leandro e Thiago Camargo Ramos, fizeram uma reclamação ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em que afirmam que o Itaú favoreceu o Magazine Luiza no processo de venda da companhia brasileira de comércio de itens de tecnologia.

Os fundadores e ex-donos do Kabum estão processando o ItaúOs irmãos Camargo Ramos acusam o banco de favorecer o Magazine Luiza no processo de compraEntre outros interessados que teriam sido desfavorecidos, eles citam o dono da Havan, Luciano HangNa ação, eles pedem documentos do processo de venda do KabumA defesa do Itaú descreve o pleito como “abusivo”, “genérico” e “indeterminado”

A transação foi concluída em dezembro de 2021 pelo valor de R$ 3,5 bilhões, e foi intermediada pelo Itaú. Os ex-donos do Kabum agora afirmam que o processo de venda deveria ter sido mais competitivo e que outros interessados em adquirir a empresa foram preteridos em favor do Magazine Luiza.

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Entre os outros interessados, os irmãos Camargo Ramos citam Luciano Hang, dono da Havan, que teria entrado em contato diretamente com os irmãos para tentar participar do processo em 2020.

Os irmãos Leandro e Thiago Camargo Ramos. Imagem: Divulgação/Kabum

“O Itaú, seja por condutas omissivas, seja por condutas comissivas, manobrou para que propostas ou negociações com outros interessados fossem sabotadas, minadas ou abandonadas de modo que os autores fechassem negócio com o Magazine Luiza”, diz a defesa dos irmãos (via UOL).

Na ação, Leandro e Thiago Camargo Ramos pedem que os contratos entre o Itaú e o Magalu, assim como mensagens e e-mails trocados pelo banco na prospecção de potenciais compradores pelo Kabum sejam levantados.

No entanto, os advogados do Itaú contestam as acusações: “O pleito, além de abusivo, em razão da tentativa de obtenção de informações protegidas por sigilo e que violam a privacidade dos envolvidos (direito fundamental), é também ostensivamente genérico e indeterminado”, afirma a defesa.

Os irmãos Camargo Ramos tiveram seu contrato de trabalho suspenso dos cargos que ocupavam anteriormente como administradores da varejista.

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