Vírus Marburg: Pesquisadores da UFRJ estudam testes para diagnosticar infectados

O surto do vírus Marburg na Guiné Equatorial deixou o País em estado de alerta sanitário e preocupa cada vez mais os órgãos de saúde. O vírus causa febre hemorrágica, com taxa de letalidade que pode chegar até 88% – sendo um dos piores índices já registrados.

Pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estão estudando testes do tipo RT-PCR (Transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase). Esse tipo de teste apresenta resultado imediato – sendo extremamente útil para iniciar o isolamento dos contaminados e reduzir as chances de propagação do vírus. 

Leia mais:

OMS confirma surto do vírus de Marburg, um dos mais letais do mundoO que é e como criar um grupo no WhatsApp?Como aprender a meditar usando a Netflix

O diagnóstico do Marburg é muito parecido com o Ebola, mas se propaga de forma mais lenta. Por outro lado, o período de incubação desse vírus pode ocorrer entre dois e 21 dias e, diante do pouco tempo de surgimento dos primeiros casos, novos infectados poderão aparecer em breve.

Os projetos desenvolvidos por parte da UFRJ poderão ser de grande ajuda futura à OMS, que também está trabalhando no desenvolvimento de testes e vacinas.

Vírus Marburg: tudo o que sabemos até agora

Até o momento, 11 mortes pelo vírus já foram confirmadas;O vírus Marburg é transmitido aos humanos por morcegos frugívoros e se propaga em contato direto com fluidos corporais de pessoas infectadas, além de superfícies e materiais contaminados;Embora pareça inédito, outro surto do Marburg também aconteceu em Angola (em 2004) e matou 90% dos mais de 250 contaminados.

Olhar Digital conversou recentemente com o médico sanitarista Gonzalo Vecina sobre o vírus. Você pode assistir a entrevista aqui.

Via RadioagênciaNacional

Imagem destacada: Divulgação

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

O post Vírus Marburg: Pesquisadores da UFRJ estudam testes para diagnosticar infectados apareceu primeiro em Olhar Digital.

 

Você pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *