O planeta Vulcano de Star Trek não é um planeta

A estrela 40 Eridani está a cerca de 16,5 anos-luz de distância da Terra e, em 2018 um exoplaneta orbitando ela foi descoberto. No entanto, uma grande equipe de pesquisadores internacionais recentemente fizeram uma nova análise e descobriram que esse planeta simplesmente não existe.

A estrela 40 Eridani já era conhecida pelo programa de televisão Star Trek, de 1966. Um dos principais personagens do seriado era o Spock, um alienígena do planeta Vulcano, que orbitava uma estrela chamada 40 Eridani.

A estrela do programa de televisão foi baseada na estrela homônima da vida real e o planeta Vulcano no suposto planeta que a orbitava. Em 2018, veio a confirmação de que o planeta realmente existia e ele foi chamado de 40 Eri b.

Muitos dos fãs de Star Treck queriam que o planeta fosse chamado de Vulcano, no entanto, ele nem sequer existe de verdade.

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A descoberta do planeta

Existem duas principais formas de um planeta ser detectado. Uma é quando o exoplaneta é descoberto pela redução do brilho da estrela, enquanto ele passa na sua frente. A outra é pela velocidade radial da estrela.

Os planetas, mesmo que muito menores que suas estrelas, também exercem influência gravitacional sobre elas, fazendo-as se deslocarem levemente. A partir dos comprimentos de ondas da estrela é possível observar se ela se moveu devido a um planeta, e até mesmo a massa e a distância do objeto. O planeta 40 Eri b foi descoberto dessa forma

Desde quando foi descoberto em 2018, muitos pesquisadores questionaram a real existência do 40 Eri b. Isso porque o tempo que ele levava para completar uma órbita era o mesmo que sua estrela levava para fazer um rotação, o que parecia improvável.

Vulcano não existe

A descoberta de que 40 Eri b não existia veio após um novo esforço dos pesquisadores. Os astrônomos estavam trabalhando em uma lista de exoplanetas que a NASA está considerando estudar mais detalhadamente e que valham os custos que isso daria. Foi aí que o problema foi encontrado.

Os pesquisadores descobriram que na verdade o puxão gravitacional na estrela enquanto ele não se tratava de um exoplaneta passando por ela. A partir das características do espectro de luz da estrela, os astrônomos observaram que a atração gravitacional observada em 2018, na verdade eram atividades que aconteciam na superfície estelar.

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