Tiktokers protestam em defesa da rede social nos EUA 

Atendendo ao apelo do CEO do TikTok, Shou Zi Chew, criadores de conteúdo da plataforma protestaram em frente à sede do Congresso dos EUA na quarta-feira (22) em defesa da rede social, que corre o risco de ser banida do país. Não apenas usuários, mas legisladores do Partido Democrata também estiveram na manifestação. 

O que está acontecendo? 

O TikTok enfrenta escrutínio nos EUA e na UE (União Europeia) por autoridades acreditarem que o processo de coleta de dados da plataforma pode trazer riscos à segurança nacional, além de entregar informações privilegiadas ao governo chinês;  Senadores dos EUA lançaram um projeto de lei que bane definitivamente a rede social do país – a proposta já teve apoio do presidente Joe Biden;  Na movimentação mais recente, o governo estadunidense deu uma única opção para a não proibição da plataforma nos EUA: a ByteDance vender o TikTok — o CEO do aplicativo discorda; O presidente da plataforma irá prestar depoimento perante o Comitê de Comércio e Energia da Câmara nesta quinta-feira (23) — (Veja aqui o que ele planeja falar para defender o app). 

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De acordo com a Reuters, apoiadores explicaram que o TikTok está tão exposto a violações de dados quanto qualquer outro aplicativo que colete informações pessoais, sendo necessário então uma ampla legislação de privacidade que aborde todas as grandes empresas de mídia social. 

Muitos destacaram também como a rede mudou suas vidas (de forma pessoal e profissional), principalmente devido ao seu alcance, bem maior quando comparada as outras. Alguns seguravam cartazes dizendo que o TikTok beneficia pequenas empresas — a rede diz que 5 milhões de companhias usam o aplicativo. 

Imagem: shutterstock

O criador do TikTok, Jason Linton, esteve no protesto e fez um apelo durante a coletiva de imprensa. “Estou pedindo aos nossos políticos, não tirem a comunidade que todos construímos, uma comunidade que dura, que ama. Banir o TikTok não é a resposta. Garantir que os dados dos americanos estejam seguros é.” 

Em seus esforços para convencer os EUA do não banimento, a rede social chegou a divulgar a quantidade de usuários da plataforma nos EUA: 150 milhões — uma forma de dar ênfase a quantidade de pessoas que serão prejudicadas com a proibição da rede.  

Esta semana, apostando em todos os seus recursos, o CEO da mídia também publicou um vídeo para avisar sobre o risco da rede social acabar banida no país americano. Num vídeo de um minuto, publicado na conta oficial do TikTok, Chew fez um apelo para que usuários defendessem o aplicativo. 

Vale lembrar que diversos países, como Reino Unido, Bélgica, EUA e Nova Zelândia, já determinaram a exclusão do app de dispositivos ligados ao governo. 

Com informações da Reuters e AFP

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