Ciclone bomba e tempestade: Sudeste e Sul em alerta para o fim de semana 

O primeiro fim de semana de abril vai ser marcado por uma grande ventania vinda das regiões costeiras no Sul e Sudeste do Brasil. Uma nova frente fria deve se formar a partir desta sexta-feira (31), decorrente de um ciclone extratropical que pode causar a formação de um ciclone bomba. 

De acordo com o Climatempo, se a formação do ciclone se confirmar, o fim de semana pode ser marcado por tempestades. No sábado (1), uma frente fria avança na costa sudeste, chegando em São Paulo e Rio de Janeiro no domingo (2).

As temperaturas também devem cair na região centro-sul do país, como consequência da massa de ar frio. A chuva também deve ser intensa nos estados do sudeste durante os dois dias do fim de semana, segundo o Inmet.

#Atenção: Previsão de tempestade, hoje (30), em áreas do MT, MS, GO, SP, MG e RJ. O acumulado de chuva pode chegar 50 milímetros (mm), com ventos de até 60 km/h e queda de granizo.

Confira o aviso amarelo https://t.co/lGzfDenY92#tempestade #chuva pic.twitter.com/O7fHavRfzL

— INMET (@inmet_) March 30, 2023

O que é um ciclone? 

Ciclones extratropicais são fenômenos que ocorrem nas zonas temperadas do planeta, que no hemisfério sul ficam entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico. No Brasil, isso engloba a região sul do país.

Eles se formam quando há diferenças na temperatura do ar, direção e velocidade dos ventos numa pequena região ou camada atmosférica. Com isso forma-se uma área de baixa pressão atmosférica, ou seja, o “peso” da coluna de ar sobre a superfície diminui.

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Isso causa o aumento dos ventos, já que estes se deslocam sempre de áreas de alta pressão para as de baixa pressão. Também faz com que o mar fique mais agitado, já que com a pressão menor o nível da água sobe, gerando grandes ondas.

Ciclone bomba

Um ciclone é classificado como “bomba” quando essa queda de pressão é rápida demais, da ordem de 24 Hectopascais (HPa, a unidade usada para medir a pressão atmosférica) em 24 horas ou menos.

Quanto maior a queda de pressão, mais fortes são os ventos gerados. O nome foi cunhado por Fred Sanders, professor do MIT, devido à sua capacidade de causar grande destruição em um curto espaço de tempo, como a explosão de uma bomba.

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