Arquivo diário: abril 8, 2023

Starship é montado antes de primeiro grande voo 0

Starship é montado antes de primeiro grande voo

“Preparando para o lançamento”, disse Musk na publicação, que mostra o starship montado em sua base no Texas
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Após rodar 18 mil km até os EUA e percorrer 30 estados com Uno que virou motorhome, brasileiro vai fazer tour com carro na Europa

Luiz Torelli voltou ao Brasil de avião na quinta-feira (6), mas o Uno Sandrão já foi enviado a Portugal, onde a próxima aventura vai ser iniciada em maio. Morador do interior de SP iniciou projeto após depressão e, hoje, inspira outras pessoas que enfrentam momentos difíceis. Morador de Nova Odessa (SP) transforma Uno em motorhome e viaja até os Estados Unidos
Em números, foram 18 mil quilômetros rodados por 14 países até chegar aos Estados Unidos, onde percorreu 30 estados durante nove meses, conquistando 346 mil seguidores no Instagram. Tudo isso a bordo de um Fiat Uno ano 2002, batizado como Sandrão e transformado em motorhome.
Mas a aventura que o brasileiro Luiz Torelli decidiu iniciar em março de 2022 vai muito além das estatísticas impressionantes. Vai além porque a ideia nasceu como uma forma de enfrentar uma depressão, após a perda de sua avó, e depois de sobreviver a uma cirurgia de risco. Vai além porque ele se tornou influência para outras pessoas que enfrentam momentos difíceis. E porque, agora, vai cruzar o oceano Atlântico e seguir na jornada mundo afora, a partir de maio. E, claro, com Sandrão.
Veja como foi a viagem de Luiz e Sandrão até os Estados Unidos
A lista de cidades é ainda mais longa que a de estados por onde o brasileiro passou nos Estados Unidos e incluiu Chicago, Boston, Filadélfia, Washington, Miami, Orlando, San Diego, Los Angeles, São Francisco e Las Vegas. E, em consequência, diversos cartões postais, como o Grand Canyon, que Luiz conheceu sob neve e um frio de -7ºC, a Golden Gate e a região do Big Sur, trecho da estrada Highway 1, na costa da Califórnia.
“A Big Sur é uma das estradas mais bonitas do mundo. Eu vi uma cachoeira que cai no mar e eu rodei ela inteira. Fui até Los Angeles”, conta.
Luiz e Sandrão no Monument Valley, nos Estados Unidos
Luiz Torelli/ Um a Uno
Mas ele também escolheu parâmetros pessoais, por diversas vezes, para decidir seus destinos, como sonhos que alimentava há anos e referências culturais e de amizade. Foi assim, por exemplo, em relação à Times Square, em Nova York.
“Eu tinha um quadro na minha parede [da cidade] e ficava olhando aquele quadro no meu quarto e falava: ‘um dia eu vou chegar aí’. Mas eu nunca imaginei que eu fosse chegar lá de Uno”.
Outro desejo realizado foi o de conhecer a casa onde viveu Elvis Presley, em Memphis, no Tennessee. Já no encerramento da viagem em território estadunidense, antes de se organizar para voltar, decidiu fazer referência a um clássico do cinema.
“Eu queria chegar no Monument Valley, que é um lugar onde o Forrest Gump encerra o filme, que ele fala ‘vou voltar [para casa]’. E ali eu fiz até uma homenagem ao Jessy e Shurastey, porque eles passaram por ali também. Dali eu decidi encerrar e voltei sentido Texas”.
Jesse Koz e seu cão Shurastey rodavam o mundo em um fusca e morreram em um acidente, em maio de 2022. A história deles inspirou Luiz, que mantinha contato pela internet com Jesse e iria conhecê-lo pessoalmente no ano passado, mas não houve tempo hábil.
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‘Vivi o país a fundo’
Mas o principal legado que Luiz diz que vai carregar para seus próximos destinos é a vivência mais aprofundada no país e o contato com diversas comunidades.
“Eu vivi o país a fundo, não somente na parte turística. […] Conheci todo tipo de povo, desde os índios navarros no Monument Valley até os negros no sul da Luisiana, até a comunidade brasileira gigantesca. Conheci a fundo e vi que aqui também tem seu problemas, suas dificuldades. Nenhum lugar é perfeito no mundo”.
E cita exemplos de histórias de brasileiros que conheceu no país. “Várias histórias de pessoal que veio pela fronteira, cruzou deserto, nadou rio para chegar aqui e venceu. Vi também os brasileiros que vivem o sonho americano, que têm documento, viraram cidadão, que tem a casona, que tem o carrão. Mas a grande maioria é a galera que vem com uma mão na frente e outra atrás, vai lutar, dinheiro que ganha vai para pagar o aluguel, para comer”.
Visita ao Grand Canyon ocorreu sob neve e -7ºC
Luiz Torelli/ Um a Uno
Inspiração para outras pessoas
Antes de sair do país, Luiz contava com 19 mil seguidores em sua página @um.a.uno, que mantém no Instagram. Hoje, já são 346 mil. Atualmente, ele já consegue viver somente do projeto, por meio de publicidade e venda de merchandising, mas diz que o mais importante e que “não tem dinheiro que pague” é a influência positiva que tem gerado em outras pessoas.
“Recebo muita mensagem de pessoas que se viram inspiradas pela gente a mudar e transformar suas vidas. […] Eu fiz esse projeto para curar uma depressão que eu tinha, pela perda da minha avó, que foi a mãe que me criou. E tem gente que também está em depressão e vê os vídeos e se inspira. Faz um pouquinho do dia da pessoa melhor”.
Entre os relatos, estão os de pessoas que se inspiraram tanto que compraram carros do mesmo modelo.
“Às vezes eu recebo foto: ‘olha, por sua causa comprei um Uno. Eu e minha família estamos indo viajar. Obrigado por inspiurar a gente’. Muito desses relatos também. E acho que o que mais me impacta é de você tirar o cara de uma condição de tristeza e melhorar a vida do cara, melhorar o dia da pessoa. Gente com borderline que vê os vídeos e se sente calmo. Isso não tem dinheiro que pague. Eu fico muito feliz”.
Chega de Luiz à Times Square, em Nova York
Arquivo pessoal/ Luiz Torelli
Volta ao Brasil
Como em muitas viagens, também houve imprevistos, ainda mais por envolver uma logística mais complexa e apenas uma pessoa para realizá-la. Luiz concedeu entrevista ao g1 quando voltava de Houston para Miami, em uma viagem de 17 horas, porque a primeira maneira pela qual ele pretendia enviar seu Uno para Portugal, no convés de um navio, não deu certo.
“Eu tenho todas as minhas coisas aqui e não é permitido viajar com coisa dentro do carro. Então, eu tive que voltar para a Flórida. Tinha até comprado passagem aérea para embarcar de Houston a Orlando e de Orlando ao Brasil. Perdi a passagem, tive que viajar três dias na correria e agora falta 100 quilômetros para chegar em Miami, onde vou botar o carro num contêiner. E, agora, finalmente ele vai desembarcar em Portugal”, detalhou.
A previsão é de que Sandrão chegue na cidade de Porto em 28 de maio. Após se separar do companheiro de quatro rodas, Luiz pegou um avião e desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na quinta-feira (6) e seguiu para Nova Odessa matar saudades.
“Volto para o Brasil para rever família, amigos, minha cachorrinha, que eu to morrendo de saudade”. Mas o instinto aventureiro parece não descansar. “Eu estava com uma ideia de arrumar um Uno no Brasil e dar um rolê pelo sul rapidinho e depois rifar esse Uno para levantar um dinheiro para essa trip na Europa. Não sei se vou fazer isso. Tá na ideia. Depende de tudo quando chegar no Brasil”.
Rota 66, em Illinois, nos Estados Unidos: plano de Luiz é cruzá-la até o final
Arquivo pessoal/ Luiz Torelli
Projeto Europa
A próxima jornada, assim que Sandrão desembarcar em Portugal, vai passar por países como França, Bélgica, Holanda, Alemanha, República Tcheca, Áustria e Espanha. Embora o itinerário não esteja totalmente definido ainda, o destino é certo: a Itália.
“É o grande sonho da minha vida. Sou descendente de italiano, tenho raiz da Itália, e eu não conheço a Itália”. Mas não é só isso. Luiz alimenta desde a viagem para os Estados Unidos o desejo de levar Sandrão até o “berço” do modelo, na fábrica da Fiat em Turim.
“Vai ser o primeiro Uno brasileiro a rodar pela Europa. A gente vai fazer história de novo”.
A intenção é realizar toda a viagem em um semestre. Mas e depois? Qual será a próxima?
“Depois vou ver se vou voltar com o carro para o Brasil. Depende da situação de como ele vai estar de mecânica. Isso influencia. E aí, provavelmente, se ele tiver bonzinho, aguentar, talvez África depois, ou Ásia. Vou pensar isso só depois da Europa”.
Luiz posa ao lado de tudo o que levou para uma das viagens pelo Brasil, antes de aventura internacional
Arquivo pessoal/ Luiz Torelli
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