Alibaba entra na corrida da IA com rival do ChatGPT

O Alibaba Group acompanhou outras gigantes chinesas e revelou nesta terça-feira (11) o seu próprio modelo de linguagem de IA generativa. A tecnologia é bem-parecida com a que alimenta o badalado ChatGPT e será integrada em todos os aplicativos da empresa em breve.

Na demonstração oficial, a novidade chamada de “Tongyi Qianwen” (algo como “verdade de mil perguntas” em tradução livre) apareceu escrevendo textos, planejando roteiros de viagem e até aconselhando compradores de maquiagem, destacou a Reuters.

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A tecnologia chega primeiro no DingTalk, um aplicativo corporativo do Alibaba usado para resumir notas de reuniões, escrever e-mails e rascunhos de propostas de negócios. O Tmall Genie, o assistente de voz do Alibaba, será o próximo a receber integração com a ferramenta.

No evento de lançamento (Alibaba Cloud Summit 2023), o CEO da gigante do e-commerce, Daniel Zhang, reforçou que a IA veio para ficar e “trará grandes mudanças na forma como produzimos, trabalhamos e vivemos nossas vidas”. 

O acesso ao Tongyi será limitado e ainda não está claro como competirá com os rivais ocidentais. O registro para empresas que quiserem testar a ferramenta foi aberto na última sexta-feira (7).

China quer regras mais exigentes para regular IA

O anúncio chega justamente no mesmo dia em que reguladores chineses apresentaram um projeto que visa regular a operação de serviços de inteligência artificial no país. 

De início, as autoridades desejam que as empresas comprovem a segurança das ferramentas antes de lançamentos públicos. Entretanto, as mudanças não param por aí.

A ideia é que os próprios provedores sejam responsáveis ​​pela legitimidade dos dados usados ​​para treinar produtos de IA generativa, sujeitos a represália em caso de descumprimento das normas.As empresas podem receber multas, por exemplo, ter serviços suspensos ou até responder criminalmente na justiça.Se conteúdo impróprio for gerado por suas plataformas, os responsáveis terão até três meses para aplicar correções e evitar que o caso se repita, acrescenta o projeto do CAC.Por fim, o órgão regulador também informa que os provedores de serviços devem exigir identidades reais e informações relacionadas dos usuários.

As novas normas foram elaboradas pelo CAC, sigla em inglês para Administração do Ciberespaço da China. Apesar de apoiar a inovação e aplicações “seguras e confiáveis” da IA, a entidade afirma ainda que as ferramentas devem estar alinhadas “com os principais valores socialistas do país”.

Imagem principal: Ascannio/Shutterstock

Via: Reuters

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