EVs podem perder isenção do imposto de importação

Desde 2015, os veículos elétricos possuem isenção no imposto de importação no Brasil. Contudo, segundo a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), isso deve acabar no segundo semestre.

Ainda não há decisão oficial, mas João Oliveira, presidente da entidade, foi proposto pela Abeifa ao governo a retomada escalonada do imposto de importação, variando conforma sua eficiência:

2% para veículos elétricos a bateria (BEV);4% para veículos híbridos (HEV e PHEV);7% para veículos híbridos leves 48V (MHEV).

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Dessa forma, haveria aumento gradual do imposto, até atingir o teto de 20%, chamado de TEC (Tarifa Externa Comum) do Mercosul. Ou seja, um EV só a bateria chegaria ao teto em dez anos, contudo, a tarifa seria menor que a atual vigente dos veículos importados (35%).

Defendemos a regravação gradual para o mercado e as empresas se acomodarem, enquanto cresce o interesse do consumidor brasileiro sobre estas novas tecnologias, até chegar a um ponto em que o crescimento dos volumes poderá justificar a produção local. A retomada da taxação pode estimular a produção local, mas só quando os volumes crescerem mais.

João Oliveira, presidente da Abeifa

O presidente da instituição salientou ainda que só a liberação do imposto não foi capaz de impulsionar as vendas de EVs e híbridos no Brasil, mas que a transição dos veículos a combustão para esse tipo de carro é algo natural para as montadoras, até porque, daqui a alguns anos, “não haverá carros a combustão para importar”.

No ano passado, foram mais de 49 mil veículos elétricos e híbridos emplacados no País, recorde que representou aumento de 40% ante 2021. Do total, 8,4 mil são EVs. Neste ano, espera-se que sejam vendidos cerca de 70 mil EVs.

Com informações de InsideEVs

Produção de veículos continua abaixo do pré-pandemia

No primeiro trimestre de 2023, as montadoras produziram 538 mil carros, o que representa uma alta de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de um levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea).

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