Arquivo Mensal: abril 2023

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Google homenageia Alan Rickman, o Snape de ‘Harry Potter’

Ator famoso por interpretar herói na série de bruxos completaria 76 anos de idade neste domingo (30). Ele morreu em 2016, vítima de um câncer. Alan Rickman morreu aos 69 anos em decorrência de um câncer
Reprodução/Google

Quem entrar no Google neste domingo (30) vai encontrar o “doodle” (versão interativa do logo do site) em homenagem a Alan Rickman (1946 – 2016), ator inglês famoso pelo papel como Snape na série “Harry Potter”.
Rickman também fez sucesso em peças de teatro, na TV e em outros filmes. O ator estrelou “Duro de Matar” (1988), “Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões” (1991) e “Sweeney Todd” (2007), entre outros.
Reconhecido por sua voz profunda, o ator ficou famoso internacionalmente em 1988 ao interpretar o vilão Hans Gruber em “Duro de Matar”.
Rickman ganhou o Globo de Ouro e o Emmy de melhor ator em minissérie por “Rasputin”, em 1997. Por “Robin Hood”, levou o Bafta de ator coadjuvante.
Ele também dirigiu dois filmes: “Momento de afeto” (1997) e “Um pouco de caos” (2014), estrelado por Kate Winslet.
Com o papel de Snape em “Harry Potter”, ele ficou mundialmente conhecido ao representar a emocionante trajetória de um dos principais personagens da saga.
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Início da carreira
Nascido em 21 de fevereiro de 1946 no bairro londrino de Hammersmith, Rickman começou a se interesar pela arte dramática quando estudava no prestigiado colégio Latymer School de Londres, onde participou de várias produções escolares.
Rickman estudou na Real Academia de Arte Dramática de Londres, na qual foi aceito após interpretar uma passagem de Ricardo III, do dramaturgo inglês William Shakespeare. A partir de então, iniciou sua brilhante carreira como ator.
Ele morreu aos 69 anos, vítima de um câncer.

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Veja quais países discutem se ‘big techs’ devem pagar por notícias exibidas no seu feed

Austrália foi o primeiro país do mundo a discutir e aprovar a medida. No Brasil, PL das Fake News prevê que gigantes da tecnologia paguem por conteúdos jornalísticos que são compartilhados nas redes. Whatsapp, Facebook e Instagram
ARUN SANKAR / AFP
O texto do PL das Fake News foi protocolado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) na noite desta quinta-feira (27). Entre os tópicos apresentados, o projeto prevê que as plataformas digitais paguem pelos conteúdos produzidos por empresas jornalísticas que são compartilhados nas redes sociais.
Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet (controladora do Google), que fazem parte do bloco de “big techs”, são contra. TikTok e Twitter também se mostram descontentes com o texto.
Países que apoiam a medida defendem a valorização do jornalismo profissional, que vem sendo um instrumento de combate às notícias falsas que circulam nas redes sociais.
A proposta não está sendo discutida apenas no Brasil. Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Indonésia se mostram a favor da remuneração:
Austrália
A Austrália foi o primeiro país do mundo a forçar as “Big Techs” a pagarem pelo conteúdo jornalístico que é compartilhado em suas plataformas. A lei foi aprovada em 2021 e, naquele ano, os veículos de comunicação faturaram US$ 200 milhões com a decisão, segundo o jornal “Financial Times”.
A medida gerou resistência das companhias de tecnologia, especialmente Meta e Alphabet. Em resposta, a empresa de Mark Zuckerberg chegou a bloquear compartilhamento e visualização de notícias por lá.
O Google ameaçou bloquear o buscador no país, mas voltou atrás, anunciando acordos com a mídia australiana.
Canadá
No Canadá, tramita o projeto de lei “Online News Act” (“Lei de notícias on-line”, em tradução livre) que também obriga Alphabet e Meta a firmarem acordos com veículos para o financiamento de matérias compartilhadas nas plataformas.
Desde 2008, mais de 450 sites de notícias fecharam no Canadá, enquanto as gigantes da tecnologia vêm ganhando mais espaço, o que também motivou a criação da lei, segundo a agência France Presse.
“Elas [as empresas de mídia social] podem desempenhar um papel importante no apoio à produção de notícias e informações confiáveis”, afirma o parlamento canadense.
No início do ano, o Google começou a bloquear o acesso a alguns sites de notícias no país como parte de um teste caso o projeto seja aprovado.
Nova Zelândia
Em dezembro de 2022, a Nova Zelândia anunciou que irá colocar em pauta a discussão, dizendo, ainda, que vai se basear nas propostas da Austrália e do Canadá.
“Não é justo que grandes plataformas digitais como Google e Meta hospedem e compartilhem notícias locais de graça. Custa produzir as notícias e é justo que paguem”, disse o ministro das comunicações do país, Willie Jackson.
O parlamento da Nova Zelândia tem o Partido Trabalhista como maioria, o que deve favorecer a aprovação da lei, de acordo com a agência Reuters. A votação deve ocorrer este ano, segundo o jornal The Wall Street Journal.
Indonésia
A Indonésia também vem se inspirando na Austrália e espera, ainda neste primeiro semestre, aprovar a legislação que financia veículos jornalísticos, segundo a agência Reuters.
“Esperamos que a nova lei nivele o campo de jogo entre mídia e empresas de tecnologia em termos de fornecimento de conteúdo e geração de lucro, disse o membro do Conselho de Imprensa da Indonésia, Arif Zulkifli.
A lei proposta estabelece que o conselho de imprensa da Indonésia poderá determinar os preços cobrados e atuar como “mediador” em caso de conflitos.
O que dizem as plataformas sobre o PL
Em nota, a Meta, dona do Facebook, disse que não permite atividades fraudulentas, e que é preciso um debate amplo para garantir uma lei que melhore, e não piore a internet.
E em uma carta aberta, o Google disse que trabalha diariamente para enfrentar essas questões, mas que o projeto de lei pode trazer riscos à segurança dos usuários, e merece mais espaço de discussão e debate.
Na semana passada, um conjunto de associações que representam empresas de jornalismo divulgou um manifesto em que defendeu o PL das Fake News. Segundo as empresas, o projeto é necessário “diante dos efeitos dramáticos da desinformação e do discurso de ódio” na sociedade.
Afirmou ainda que a valorização do jornalismo profissional serve como “antídoto a essa epidemia social”.
“Como já ocorre em outros países, a remuneração da atividade jornalística por plataformas de tecnologia pode ser um elemento decisivo para a formação de um ecossistema jornalístico amplo, diverso e saudável, capaz de se opor à difusão da desinformação e dos discursos de ódio”, afirmam as empresas no manifesto.
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Sua dor merece atenção!

Cerca de 60 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de desconforto de forma crônica, mas falta uma abordagem multidisciplinar para dar alívio aos pacientes Um em cada cinco norte-americanos, ou seja, mais de 50 milhões de pessoas, convive com algum tipo de dor crônica, de acordo com o último relatório do Center for Diseases Control (CDC), que nem sequer contabilizou os moradores de instituições de longa permanência. Por aqui, de acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, são cerca de 60 milhões às voltas com o problema, o equivalente a 37% da população.
De acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, são cerca de 60 milhões às voltas com o problema no país
Gerd Altmann para Pixabay
Isso significa sentir dor por pelo menos três meses seguidos. Parte desse contingente enfrenta a chamada dor de alto impacto, que restringe e até inviabiliza atividades diárias. Segundo especialistas, tal condição pode levar a um quadro de depressão, uso abusivo de substâncias e até risco de suicídio. Para piorar: no envelhecimento, é considerado “normal” que o idoso sinta dor, comprometendo sua qualidade de vida.
Quando se fala de câncer, o panorama é ainda mais dramático. De 60% a 80% dos pacientes com a doença sentem dor e 90% das dores oncológicas – apontadas como uma emergência médica mundial desde 1996 – são tratáveis, mas, na prática, não é o que ocorre. O que impede que a questão tenha a atenção que merece? Aprendi muito na palestra da médica Eloá Soffritti, integrante da clínica de dor do Hospital Copa D´Or, no VIII Congresso Internacional de Oncologia D’Or.
Ela detalhou a teoria da dor total, concebida pela médica e enfermeira britânica Cicely Saunders, que não se limita ao desconforto físico. Temos o aspecto psicológico; impactos sociais, como a perda de trabalho, preocupações financeiras e com o futuro da família; e até uma questão espiritual, que pode se traduzir em perda da fé e na busca pelo significado da vida. Para a especialista, o tratamento tem que levar em conta todas essas dimensões:
“Elas são indissociáveis e precisam ser endereçadas em conjunto. Infelizmente, o controle da dor ainda é inadequado e tem diferentes causas: falta de habilidade dos profissionais de saúde, acesso limitado ao tratamento interdisciplinar e opiofobia”.
Opiofobia? Sim, os profissionais de saúde temem que o paciente se torne dependente dos medicamentos para controle da dor, mas a utilização de uma abordagem multidisciplinar com terapias não medicamentosas está restrita a alguns centros de excelência. A polêmica se agravou com a crise dos opioides nos EUA, mas não se deve perder de vista que a dor não tratada piora a doença, como defende brilhantemente a enfermeira Katharine Kolcaba, criadora da Teoria do Conforto, na década de 1990.
Segundo ela, o bem-estar do paciente vem em primeiro lugar de uma forma transversal, isto é, com a contribuição de todos os profissionais de saúde que lidam com o doente. A lista é longa: médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais… O resultado é a melhora da imunidade, mais chances de reabilitação e de adesão ao plano de cuidados. A International Association for the Study of Pain (IASP) elegeu 2023 o ano global para o cuidado integrativo da dor, com ênfase no autocuidado e nas terapias não medicamentosas. Portanto, não se contente com menos.

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Web Summit deve injetar R$ 1,2 bilhão no Rio em 6 anos; veja números do megaevento

O maior evento de tecnologia do mundo vendeu seus 17 mil ingressos disponíveis para esta edição, que será realizada no Riocentro, na Zona Oeste, a partir desta segunda (1º). É a primeira na América Latina. Riocentro, na Zona Oeste do Rio, recebe o Rio Web Summit
Reprodução/ TV Globo
O Web Summit 2023, maior evento de tecnologia do mundo, chega ao Rio de Janeiro a partir desta segunda-feira (1º) e deve receber mais de 17 mil pessoas no Riocentro, na Zona Oeste da cidade, até quinta (4).
Com todos os ingressos vendidos, essa é a primeira edição do Web Summit na América Latina.
A ideia da Prefeitura do Rio é realizar, pelo menos, mais cinco edições na cidade, entre 2024 e 2028. A estimativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) é que, em seis anos, o evento possa injetar cerca de R$ 1,2 bilhão na economia local.
O Web Summit é uma conferência de tecnologia e inovação que se propõe a reunir startups e potenciais investidores, além dos principais nomes do mercado, para debater os caminhos do setor no mundo. Somado o público que trabalha no evento, são esperadas mais de 20 mil pessoas – um recorde para o evento em todo o planeta.
Números do Web Summit Rio (estimativa SMDEIS):
R$ 1,2 bilhão de impacto econômico no município (6 anos);
17 mil ingressos vendidos no evento de 2023;
3 mil turistas estrangeiros (2023);
6 mil turistas brasileiros (2023);
o setor hoteleiro deve ter um impacto de R$ 6 milhões por dia (2023);
o setor da alimentação, com bares e restaurantes, deve receber um impacto direto de R$ 2,3 milhões por dia (2023);
os turistas brasileiros deverão movimentar a economia com R$ 595,2 milhões (6 anos);
e os turistas estrangeiros deverão proporcionar um impacto de R$ 425,0 milhões (6 anos);
Na opinião do prefeito Eduardo Paes (PSD), eventos como esse podem fazer do Rio “a capital de inovação e tecnologia do Brasil”.
“É muito importante a vinda do Web Summit para o Rio, unindo o setor de tecnologia com o turismo. (…) As seis edições (2023-2028) do Web Summit Rio tem um potencial de atrair mais de 800 mil pessoas de público, movimentando a economia em R$ 1,2 bilhão. Nos seis anos previstos para o evento, há o potencial da Prefeitura arrecadar quase R$ 100 milhões com o ISS do Turismo no mês do evento de cada ano”, disse o prefeito.
Aumento de arrecadação
Segundo o relatório Potenciais Impactos Econômicos do Web Summit Rio, produzido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), a estimativa é de crescimento gradativo de público nos próximos anos do evento.
Se o evento de 2023 deve contar com cerca de 20 mil pessoas, a edição de 2028, pode ter até 70 mil, segundo o levantamento da SMDEIS.
O município acredita que os gastos dos frequentadores de eventos de tecnologia como o Web Summit possam bater cerca de R$ 11,6 milhões por dia, em 2023, contando os turistas estrangeiros, turistas brasileiros, cariocas e profissionais.
A prefeitura também trabalha com o aumento gradativo dos gastos dos turistas na cidade ao longo dos próximos anos de evento no Rio. A estimativa é que esse valor alcance R$ 54,3 milhões por dia em 2028.
A maior parte dos gastos de turistas no município são divididos entre os setores de hotelaria e de alimentação. Ao todo, ao longo dos seis anos de evento, segundo o levantamento da prefeitura, os turistas brasileiros deverão movimentar a economia com R$ 595,2 milhões, correspondendo a metade (50,3%) do impacto total de R$ 1,2 bilhão. Já os turistas estrangeiros podem impactar a economia em R$ 425 milhões.
Os moradores do Rio e os profissionais contratados para trabalhar durante as seis edições do Web Summit representam mais de R$ 160 milhões de impacto na economia.
Pelas contas dos órgãos da prefeitura, o aumento de arrecadação para o município com os seis anos do evento no Rio será através do crescimento do ISS de tecnologia; e do aumento no ISS do turismo.