Tipo de vacina contra a Covid-19 importa? Estudo responde

Pesquisadores da University of California San Francisco publicaram estudo na Scientific Reports sobre as principais reações de três tipos de vacinas contra a Covid-19 no organismo durante os seis primeiros meses. Segundo os estudiosos, fatores, como idade, sexo, tabagismo e até o IMC (Indice de Massa Corporal) influenciam diretamente na resposta imune entre as vacinas avaliadas.

O estudo BOOST (Building Optimal antibOdies STudy) foi responsável por rastrear resposta às vacinas das fabricantes Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson por meio de 498 amostras de sangues de voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 88 anos.

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É importante ressaltar que, no momento dos estudos, em 2021, as três vacinas já haviam sido aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration) — agência reguladora do departamento de saúde americano.

Um mês após receber o imunizante, os voluntários que receberam a vacina da Pfizer tiveram resposta de anticorpos 21 vezes maior que os que receberam a da Johnson & Johnson;Já os que receberam a da Moderna receberam resposta 51 vezes maior que os vacinados com o imunizante da Johnson & Johnson;Além disso, como forma de garantia na exatidão do resultado, todos os voluntários fizeram exames para analisar se já tiveram contato com o vírus anteriormente — e qualquer infecção anterior contabilizou a soma dos níveis de anticorpos.

Surpreendendo os resultados a longo prazo, as vacinas da Johnson & Johnson apresentaram impulso ao completar seis meses, superando os anticorpos produzidos pela Pfizer e igualando os níveis da Moderna, à medida que os anticorpos dessas vacinas diminuíam. “Esta foi a descoberta mais impressionante”, relatou Aric Prather, autor do projeto e Ph.D. do Departamento de Psiquiatria e Ciências Comportamentais da UCSF e do Instituto Weill de Neurociências.

Embora o mecanismo para esse aumento seja desconhecido, outros estudos menores sugeriram essa tendência, levando-nos a acreditar que existem fenômenos robustos não específicos de nossa amostra.

Aric Prather, autor do projeto e Ph.D. do Departamento de Psiquiatria e Ciências Comportamentais da UCSF e do Instituto Weill de Neurociências

Com informações de MedicalXpress

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