Banco Central anuncia selecionados para piloto do real digital
O Banco Central anunciou em março o início do projeto-piloto do Real Digital, a futura moeda virtual do Brasil. Os 14 selecionados para testarem a moeda foram anunciados nesta quarta-feira (24), e incluem instituições individuais e consórcios.
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Quem são os escolhidos
Entre os escolhidos estão Banco do Brasil, Bradesco Unibanco, BTG Pactual, BV, Itaú Unibanco e Nubank. Há ainda consórcios, envolvendo Santander Brasil, XP, B3, banco Inter, Inter&Co e outros.
Confira a lista completa divulgada pelo BC, em ordem de inscrição:
BradescoNubankBanco Inter, Microsoft e 7CommSantander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVMItaú UnibancoBasa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e ParfinSFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e UnicredXP, VisaBanco BVBanco BTGBanco ABC, Hamsa, LoopiPayBanco B3, B3 e B3 DigitasConsórcio ABBC: Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIPBanco do Brasil
O Banco Central afirmou que recebeu 36 propostas, de mais de 100 instituições.
Como vai funcionar
Em comunicado, o BC afirmou que os testes colocarão em prática funcionalidades de privacidade e programabilidade.
Ainda, segundo o Banco, eles ocorrerão através de um caso de protocolo de entrega contra pagamento de título público federal entre clientes de diferentes instituições. Ou seja, será simulada a participação de usuários por meio de depósitos tokenizados (codificados) do Real Digital.
A intenção é promover a troca entre os participantes dos testes.
Projeto-piloto do Banco Central deve ser finalizado em fevereiro do ano que vem (Imagem: Jo Galvao / Shutterstock)
Real Digital
Será emitido pelo BC como uma extensão da moeda física; A distribuição será intermediada pelos bancos; Poderá ser trocado pelo real tradicional (em notas), e vice-versa; Sistema de cotação será o mesmo de outras moedas; Bancos não poderão emprestar os recursos a terceiros; Os recursos não terão correção automática; Haverá garantia da segurança jurídica, cibernética e de privacidade nas operações.
A fase de desenvolvimento e testes deve ser finalizada até fevereiro de 2024. O lançamento ao público ainda depende de uma etapa de avaliação posterior.
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