Arquivo diário: maio 27, 2023

0

Advogados usam ChatGPT, e apresentam casos falsos

Advogados americanos entraram com um processo contra a Avianca, mas o texto estava cheio de casos inexistentes, inventados pelo ChatGPT
O post Advogados usam ChatGPT, e apresentam casos falsos apareceu primeiro em Olhar Digital.

0

Educafro move ação contra Google por ‘Simulador de Escravidão’; associação pede R$100 milhões de indenização

Disponível na Play Store desde abril de 2023, jogo foi retirado da loja do Google somente no dia 24 de maio. No período em que ficou ativo, registrou mais de mil downloads, além de comentários racistas e discursos de ódio. Jogo ‘Simulador de Escravidão’
Reprodução
Uma ação civil pública contra o Google foi registrada neste sábado (27), no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por conta de um jogo de celular que simulava o comércio de escravos e que estava disponível na plataforma de aplicativos do Google.
A ação é movida pela Educafro Brasil — Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes — associação civil sediada em São Paulo, que pede indenização no valor de R$ 100 milhões.
Do momento em que foi ao ar até seu bloqueio, no final da tarde de quarta-feira (24), o jogo registrou mais de mil downloads, além de comentários racistas e discursos de ódio. A equipe jurídica da Educafro defende que o dano consiste em racismo estrutural, bem como ofensa à honra.
“É trágica a ideia de que alguém imagine a possibilidade de obter lucro produzindo um game que explora a dor do povo afro-brasileiro. O holocausto negro, como o holocausto judeu, nunca poderá ser usado como fonte de entretenimento, principalmente por empresas transnacionais”, escreveu Frei David, diretor executivo da associação.
“A Google e a produtora do game banalizam essa forma extrema de violência, que é uma ferramenta maligna dos supremacistas, que consiste na redução do ser humano à condição de escravizado”, afirmou.
Com fundamento nos artigos 1º, II, IV e VII, da Lei nº 7.347/1985 (Lei da Ação Civil Pública), a Educafro argumenta que é cabível a ação civil pública para tutela de danos causados ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos, bem como a qualquer interesse difuso.
A autora da ação destacam também o artigo 55 do Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010): “Para a apreciação judicial das lesões e das ameaças de lesão aos interesses da população negra decorrentes de situações de desigualdade étnica, recorrer-se-á, entre outros instrumentos, à ação civil pública, disciplinada na Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985”.
O Ministério Público de São Paulo também abriu procedimento para investigar o caso.
Ação contra o LinkedIn
A Educafro já abriu mais de 40 ações civis públicas por danos coletivos contra a comunidade afro-brasileira. Segundo Frei David, diretor executivo, 90% foram bem sucedidas. Uma das mais conhecidas envolveu outra plataforma: o Linkedin.
O processo foi motivado pela exclusão de uma vaga de emprego que priorizava em sua descrição candidatos negros e indígenas. O anúncio foi tirado do ar pelo Linkedin com a justificativa de que era “discriminatório”. A plataforma foi obrigada a colocar o anúncio de volta, implementar medidas antirracistas e a pagar multa.

Extrair energia do próprio ar? Cientistas já sabem fazer 0

Extrair energia do próprio ar? Cientistas já sabem fazer

Cientistas descobrem que praticamente qualquer material pode ser usado para transformar a umidade do ar em energia limpa
O post Extrair energia do próprio ar? Cientistas já sabem fazer apareceu primeiro em Olhar Digital.

0

Twitter se retira do Código Europeu de boas práticas contra desinformação

“Você pode correr, mas não pode se esconder. Além dos compromissos voluntários, a luta contra a desinformação será uma obrigação legal sob a DSA (Lei de Serviços Digitais) a partir de 25 de agosto”, escreveu o comissário europeu para a Indústria, Thierry Breton. Twitter se retira do Código Europeu de boas práticas contra desinformação
Reprodução/ Twitter
O Twitter decidiu abandonar o código de boas práticas da União Europeia (UE) contra a desinformação na internet, mas “as suas obrigações” se mantêm, afirmou neste sábado (27) o comissário europeu para a Indústria, Thierry Breton, em um post na rede social em questão, de propriedade de Elon Musk.
“Você pode correr, mas não pode se esconder. Além dos compromissos voluntários, a luta contra a desinformação será uma obrigação legal sob a DSA (Lei de Serviços Digitais) a partir de 25 de agosto”, escreveu Breton. “Nossas equipes estarão preparadas para fazer cumprir a lei”, alertou.
30 empresas participam
Criado em 2018, o código europeu de boas práticas é aplicado por cerca de 30 empresas, incluindo gigantes da indústria como Meta, Google, Microsoft e TikTok.
Esses grupos participaram da elaboração do texto, que inclui cerca de 40 recomendações destinadas a estabelecer uma melhor cooperação com os serviços de verificação de informações e impedir a publicidade de páginas que divulgam notícias falsas.
A partir do final de agosto, essas empresas serão colocadas sob vigilância da Comissão Europeia e sujeitas a regras mais estritas, incluindo a obrigatoriedade de uma auditoria anual independente para garantir que estão combatendo eficazmente a desinformação.
A saída do Twitter do código da UE não foi uma surpresa. Depois de adquirir a rede social, no final do ano passado, o milionário Elon Musk reduziu a moderação na rede social, um alívio para muitas contas banidas após comentários controversos ou enganosos.