Baixa libido pode ser sinal de Alzheimer? Estudo mostra que sim

Um estudo publicado na revista científica Gerontologist mostrou que baixa libido e disfunção erétil podem ser sinais de Alzheimer. O artigo se concentrou em homens de 56 a 68 anos e mostrou que a baixa satisfação sexual pode levar ao declínio cognitivo.

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Libido vs. Alzheimer

O estudo analisou 800 homens entre 56 e 68 anos para entender a relação entre as mudanças físicas e psicológicas e a cognição,A pesquisa mostrou que, além de doenças cardiovasculares, esses sinais podem estar ligados ao declínio cognitivo e que, do lado oposto, a melhoria na satisfação sexual pode ajudar a memória.Os pesquisadores escreveram que “satisfação sexual também é importante para nossa saúde e qualidade de vida em geral”.Assim, é importante monitorar e avaliar a função erétil como um aspecto fundamental da saúde, que pode ajudar a identificar sinais de Alzheimer antes dos 70 anos, além de outras doenças decorrentes da disfunção.Além disso, a avaliação também pode auxiliar o paciente a melhorar sua satisfação sexual, o que está ligado ao bem-estar.

Pesquisadores destacam que o monitoramento da função erétil promove o bem-estar em geral (Imagem: tommaso79/Shutterstock)

Alzheimer

O Alzheimer é mais frequente em pessoas acima de 65 anos e, antes disso, pode ser considerado precoce. Porém, os sintomas podem começar a aparecer cerca de 9 anos antes da condição se manifestar.

Entre os sintomas, estão a perda de memória global e recente, a dificuldade em realizar tarefas cotidianas e a desorientação. Isso também pode afetar a linguagem, tanto na compreensão quanto no ato de se expressar.

Outros estudos tentam descobrir uma cura definitiva para o Alzheimer (Imagem: Joel Bubble Ben/ iStock)

Outros estudos

Outros estudos também se debruçam sobre os sinais do Alzheimer.

Um deles constatou que a periodontite, uma infecção na região da gengiva, pode invadir tecidos subjacentes e levar ao aumento da produção de beta-amiloide, associado à degeneração neural.

Já outra pesquisa associou o Alzheimer ao excesso de frutose, já que o açúcar pode promover acúmulos anormais de proteínas no cérebro. Essas, por sua vez, correm a memória e a cognição lentamente.

Com informações de Gerontologist

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