Casos de H1N1 aumentam em adultos, aponta Fiocruz 

De acordo com o Boletim InfoGripe, da Fiocruz, houve um aumento no número de casos de influenza A em adultos, especialmente no tipo H1N1, infecção respiratória que pode levar a complicações mais graves da gripe.  

Para quem tem pressa: 

O relatório apontou que, em pessoas a partir de 15 anos, 31% dos casos positivos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram associados ao vírus influenza A, sendo o vírus H1N1 a maioria dos subtipados; No mês de março, apenas 9% dos casos de SRAG nessa população foram associados à influenza A. Em abril, a taxa subiu para 22%. Por outro lado, os casos de Covid-19 em adultos caíram de 80% em março para um percentual de 53% nas últimas quatro semanas; Já nas crianças, principalmente na faixa até os dois anos, segue desde o mês de abril o crescimento significativo de novos casos de internações por Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Neste público, o VSR foi responsável por 45,7% dos casos de SRAG; Os dados se referem à Semana Epidemiológica (SE) 20, de 14 a 20 de maio. 

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Entre os óbitos, prevalece a Covid-19, com 51,7% dos casos, seguido da influenza A (20,9%), influenza B (12,3%) e VSR (10,4%). 

SRAG pelo país 

O destaque de aumento de casos de SRAG no cenário nacional está no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. 

Vacinação contra a gripe ainda não atingiu meta 

Prorrogada até 30 de junho, a campanha de vacinação contra a gripe não conseguiu atingir nem 50% da população: das 80 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde, apenas 35,8 milhões foram aplicadas até segunda-feira (30), até então o penúltimo dia da campanha. 

 A prorrogação foi devido à baixa taxa de aplicação das doses na população alvo. A vacina protege contra os quatro tipos de gripe (A, B, C e D), permite minimizar a carga viral e prevenir o surgimento de complicações.  

O imunizante segue disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e também na rede privada.

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