Cada vez mais pessoas se informam só pelo TikTok, revela pesquisa

Menos pessoas confiam na mídia tradicional e mais recorrem ao TikTok para se informar. É o que revelou a edição de 2023 do relatório anual do Instituto Reuters, divulgado na terça-feira (13), sobre notícias na internet.

Para quem tem pressa:

Menos pessoas confiam na mídia tradicional e mais recorrem ao TikTok para se informar, segundo a edição de 2023 do relatório anual do Instituto Reuters;A rede social chinesa foi a que mais cresceu, na pesquisa, em relação ao uso para acessar notícias;O número de pessoas que acessam notícias por meio de um site ou aplicativo caiu 10% desde 2018;Ainda segundo o relatório, em plataformas como o TikTok, o público presta mais atenção a celebridades e influenciadores do que a jornalistas.

O número de pessoas em todo o mundo que inicialmente acessam notícias por meio de um site ou aplicativo caiu dez pontos desde 2018. E grupos mais jovens preferem acessar notícias por meio de redes sociais (principalmente o TikTok), buscas ou agregadores móveis, segundo o relatório.

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Além disso, a pesquisa revelou que, em plataformas como TikTok, Instagram e Snapchat, o público presta mais atenção a celebridades, influenciadores e personalidades da mídia social do que a jornalistas.

O relatório se baseia numa pesquisa online com cerca de 94 mil adultos, realizada em 46 mercados, incluindo os EUA.

TikTok e notícias

(Imagem: Dado Ruvic/Reuters)

O TikTok é a rede social que mais cresce no relatório, usada por 20% dos jovens de 18 a 24 anos para notícias, um aumento de cinco pontos percentuais em relação a 2022. Menos da metade dos entrevistados expressaram muito interesse em notícias, uma queda acentuada de seis em dez em 2017.

Não há motivos razoáveis ​​para esperar que os nascidos nos anos 2000 de repente passem a preferir sites antiquados, muito menos transmitidos e impressos, simplesmente porque envelhecem.

Rasmus Nielsen, diretor do Instituto Reuters

Menos de um terço dos entrevistados da pesquisa disse que ter histórias selecionadas para eles com base em seu consumo anterior é uma boa maneira de obter notícias, uma queda de seis pontos em relação a 2016, quando a pesquisa fez a pergunta pela última vez. No entanto, as pessoas ainda preferem que suas notícias sejam escolhidas por algoritmos do que por editores ou jornalistas.

(Imagem: Omar Marques/SIOA/Zuma)

A confiança nas notícias caiu dois pontos percentuais no em 2022, revertendo os ganhos obtidos em muitos países no auge da pandemia de coronavírus. Em média, 40% das pessoas dizem que confiam na maioria das notícias na maior parte do tempo. Os EUA tiveram um aumento de seis pontos na confiança nas notícias, para 32%. Mas continuam entre os mais baixos da pesquisa.

Em todos os mercados, 56% das pessoas dizem se preocupar em identificar a diferença entre notícias verdadeiras e falsas na internet – um aumento de dois pontos percentuais em relação a 2022.

A pesquisa constatou que 48% das pessoas dizem estar muito ou extremamente interessadas em notícias, abaixo dos 63% em 2017.

Com informações da Reuters

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