EUA: decisão judicial rejeita processo acusando Google de roubar letras de músicas

Em 2019, a plataforma de letras e informações de música Genius abriu um processo contra o Google, acusando a big tech de ter roubado letras de músicas. O resultado foi favorável ao Google e levantou discussões sobre como direitos autoriais se aplicam no universo online. Agora, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou um pedido da Genius de reativar o processo.

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Processo Google vs. Genius

Em 2019, o site Genius acusou o Google de roubar milhões de letras de músicas. O Olhar Digital já falou sobre esse caso aqui.Na verdade, a acusação alegava que o Google teria violado os termos do contrato com o site e estava usando os dados fornecidos em resultados de pesquisa, mas sem creditar o Genius.Segundo a empresa, isso teria causado milhões de dólares em prejuízo, já que, sem atribuição, não há monetização.Com a Suprema Corte tendo recusado reabrir o processo, a big tech leva a melhor em mais uma decisão judicial.No começo do ano, a empresa já tinha vencido um embate se o YouTube poderia ser responsabilizado ou não por hospedar vídeos terroristas.

Segundo o Genius, Google estaria usando as letras do site sem atribuí-las à página (Imagem: PK Studio / Shutterstock.com)

Direitos autorais online

O Google argumentou que o site estava tentando vencer o processo com uma acusação de “quase direitos autoriais” disfarçado sob os termos do contrato.

Isso foi fatal para o Genius, já que, de acordo com a decisão do tribunal, o site também não detém esses direitos. Na verdade, eles pertencem somente aos compositores e editores das músicas.

O Genius é uma plataforma que agrega conteúdos sobre música, como letras e entrevistas com artistas (Foto: Sharaf Maksumov/Shutterstock)

Resposta do Genius

Do lado contrário, apesar de a página de música não possuir esses direitos, alega que a decisão judicial a favor da big tech pode enfraquecer outros termos de contrato, uma vez que o Google assinou o acordo e mesmo assim o quebrou.

O site afirma que a decisão “ameaça prejudicar qualquer uma das milhares de empresas que oferecem valor agregando informações geradas pelo usuário ou outro conteúdo”.

Com informações de Bloomberg

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