Exoesqueleto robótico usa realidade virtual em São Paulo

Pesquisas realizadas com um exoesqueleto robótico em São Paulo podem ampliar o uso do equipamento tecnológico por pessoas com paraplegia. Os estudos já mostraram que o movimento gerado proporciona importantes benefícios, e o objetivo agora é transformar o equipamento em algo de menor custo e maior portabilidade para o paciente. 

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Imagem: Harvard Biodesign Lab via Revista Papesp

Os benefícios do exoesqueleto robótico

O movimento de sentar e levantar melhora não só o funcionamento do aparelho locomotor quanto o dos órgãos internos, e o exoesqueleto robótico pode ser um grande aliado justamente nesse quesito.Os estudos comprovaram que a tecnologia garante os benefícios relacionados ao ortostatismo, ou seja, a capacidade de ficar em pé na posição ereta.Os equipamentos ainda permitem que o paciente faça um treino de marcha com um estímulo da realidade virtual que simula uma caminhada na praia ou na cidade. Esse estímulo é extremamente importante para o reaprendizado do cérebro sobre o valor do ortostatismo e sobre a percepção de um mundo visto de pé e não sentado. O objetivo também é promover deslocamento real, não apenas aquele em cima de uma esteira.Segundo a idealizadora da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e presidente do Conselho Diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Linamara Rizzo Battistella, isso é importante porque não é apenas um estímulo motor, é um estímulo motor e cognitivo em que se faz uma conexão entre o cérebro e o músculo e isso produz uma mudança na fisiologia. O principal desafio agora é a acessibilidade, uma vez que hoje é muito mais fácil adquirir uma bicicleta ergométrica, a qual é possível adquirir e utilizar na própria residência.Em São Paulo, há cinco centros de reabilitação gerenciados em conjunto pelo Hospital das Clínicas e a Faculdade de Medicina da USP que já utilizam o exoesqueleto fixo para atender aos pacientes.

Com informações do Jornal da USP.

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