Google usará seus dados na internet para treinar Bard e outras IAs

O Google publicou uma atualização de sua política de privacidade afirmando que pode usar dados públicos de usuários para treinar seus modelos de inteligência artificial.

Para quem tem pressa

Conforme relata o Gizmodo, anteriormente, a política de privacidade da empresa dizia que os dados seriam usados para treinar “modelos de linguagem”, o que foi alterado para “modelos de IA”;Antes, o Google mencionava apenas o Translate (Tradutor) como exemplo das tecnologias que seriam treinadas com dados de usuários, agora a política menciona o Bard e Cloud AI;A medida deixa explicito que a big tech usará os dados do usuário para treinar o Bard, concorrente do ChatGPT, e outros produtos de IA generativa que a empresa lançar futuramente;

O Google usa informações para melhorar nossos serviços e desenvolver novos produtos, recursos e tecnologias que beneficiem nossos usuários e o público.

Por exemplo, usamos informações disponíveis publicamente para ajudar a treinar os modelos de IA do Google e criar produtos e recursos como Google Tradutor, Bard e recursos de IA em nuvem.

Política de privacidade do Google atualizada.

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A mudança não é exatamente uma novidade no mundo das IAs generativas. O ChatGPT, por exemplo, coleta dados públicos de milhões de usuários para treinar seu algoritmo.

Enquanto diversos países estudam e dialogam sobre regulamentações de IA, não está claro na maioria das vezes se essa coleta de dados é legal ou não.

No final de junho, uma ação coletiva abriu um processo contra a OpenAI no tribunal federal da Califórnia alegando que a empresa extraiu grandes quantidades de dados pessoais da internet sem aviso prévio ou consentimento dos usuários.

Em março, a Itália baniu o ChatGPT alegando que a OpenAI não tinha uma justificativa legal para recolher a grande quantidade de dados pessoais de usuários. 

Segundo os reguladores italianos, outro aspecto que fez o chatbot ser suspenso é que a empresa responsável não verifica a idade dos usuários.

Depois que a OpenAI apresentou informações sobre a coleta de dados e segurança, a Itália liberou o funcionamento do chatbot.

Com informações de Gizmodo e Engadget.

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