ChatGPT: escritores processam OpenAI por usar seus livros para treinar IA

Dois escritores norte-americanos estão processando a OpenAI alegando que seus livros foram usados no treinamento do ChatGPT. Paul Tremblay, autor de The Cabin at the End of the World (A Cabana no Fim do Mundo), e Mona Awad, autora de 13 Ways of Looking at a Fat Girl (13 Maneiras de Olhar Para uma Garota Gorda) afirmam que o ChatGPT realiza “resumos muito específicos” de seus livros.

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Para a ferramenta ter escrito textos tão detalhados sobre seus trabalhos, a IA teria sido treinada com os livros, dizem os escritores.  

ChatGPT retém conhecimento de trabalhos específicos no conjunto de dados de treinamento. Em nenhum momento o ChatGPT reproduziu nenhuma das informações de gerenciamento de direitos autorais que os requerentes incluíram em seus trabalhos publicados.

Trecho da reclamação obtida pela CNBC.

A ação é movida em um tribunal federal de São Francisco alegando que boa parte do material utilizado é baseado em materiais protegidos por direitos autorais, incluindo os livros de Tremblay e Awad. 

O ChatGPT é treinado com uma ampla quantidade de dados de texto, a OpenAI não especifica ao certo quais tipos de dados forma usados no treinamento, mas diz que são informações obtidas da web. 

O desafio dos escritores será provar especificamente como o conteúdo de seus livros está sendo utilizado pelo chatbot. 

Outro processo por violação de direitos autorais (e privacidade)

Um processo coletivo, aberto por um escritório de advocacia nos EUA na semana passada acusa a OpenAI de roubar informações pessoais para treinar o ChatGPT;A alegação é que a IA do chatbot violou os direitos autorais e a privacidade de milhões (talvez bilhões) de usuários;Um dos sócios do escritório disse que a empresa quer representar “pessoas reais cujas informações foram roubadas e desviadas comercialmente”;Além de indenizações, o processo pede que a Justiça suspenda o acesso comercial e o desenvolvimento adicional de produtos da OpenAI.

Com informações de CNBC.

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