‘Fashion ChatGPT’: IA também desbrava o mundo da moda; entenda

O termo “fashion ChatGPT” está cada vez mais comum no TikTok – para você ter uma ideia, já passou de seis bilhões de visualizações. A trend ressalta mais um nicho explorado pela IA (inteligência artificial) generativa: a moda.

Para quem tem pressa:

O termo “fashion ChatGPT” viralizou no TikTok recentemente, acumulando mais de seis bilhões de visualizações;Essa trend reforça que a IA generativa tem explorado mais um nicho: o da moda;Além do chatbot, existem plataformas com IA especializadas em prestar o serviço de consultoria de imagem;A existência dessas plataformas gera debates sobre uso da tecnologia, criatividade e padronização.

Nos vídeos postados na rede social, as pessoas perguntam à IA da OpenAI o que vestir em diversas ocasiões. Em seguida, mostram o visual criado com base nas respostas.

As sugestões levam em consideração uma série de informações disponíveis na internet, além das especificidades de quem está por trás da tela.

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Além disso, o chatbot geralmente reforça nas respostas que “o mais importante é se sentir confortável, confiante e pronto para aproveitar a ocasião”.

Consultoria de moda: ChatGPT e outras IAs

(Imagem: Shutterstock)

Por mais que tenha viralizado e seja o mais popular, o ChatGPT não é a única plataforma com IA usada para consultoria de moda.

Aplicativos como YesPlz e Lewk (que tem site no ar, mas só estará disponível para uso em algumas semanas) foram treinados por especialistas para fornecer imagens para deixar o processo mais palpável.

É para tornar a compra mais conveniente e fácil para mulheres ocupadas. Muitas varejistas, como H&M e Zar,a têm catálogos enormes. As pessoas não têm tempo para procurar um produto entre milhares. A curadoria é importante.

Sheena Virmani, cofundadora da Lewk

Para promover referências estéticas, o robô gera um moodboard do estilo que, ao seu entendimento, engloba a personalidade do usuário.

A plataforma promete ainda filtrar opções do comércio online que atendam à demanda, a partir de dados fornecidos sobre a peça. Características como silhueta do corpo, tipo do tecido e cor da roupa contribuem para resultados mais precisos.

“Contratar um personal stylist [humano] pode custar cerca de 500 dólares canadenses [cerca de R$1,8 mil] por hora. Não é acessível para a mulher do dia a dia. Estamos tentando ser um meio intermediário”, explicou Virmani. “O acesso ao nosso bate-papo custará 10 dólares americanos por mês [R$ 47]”, acrescentou

A YesPlz, que já está disponível para uso, é outra que faz a seleção de peças à venda em sites externos. A marca também atende a varejistas, etiquetando os produtos de forma mais buscável à clientela.

Os valores cobrados pela YesPlz – cujo teste é gratuito – podem variar entre 100 dólares (R$478) mensais a mais de 10 mil dólares (R$47,8 mil) por serviço. O que difere é o pacote de funções.

Por mais que possa parecer caro, o preço dessas ferramentas ainda fica abaixo ao cobrado por vários personal stylists.

Consultoria ‘de verdade’, criatividade e padronização

(Imagem: Adobe Stock)

Para a consultora de imagem Gabriela Ganem, “a inteligência artificial pode ser uma alternativa para dar mais conhecimento a quem não tem acesso” ao serviço de personal stylist.

No entanto, ela enfatizou que nenhum robô é capaz de cumprir a função de um especialista de carne e osso.

Muito do nosso trabalho é decifrar coisas que o cliente não enxergou. Se a pessoa é quem direciona [as sugestões das plataformas], com certeza terá muita zona cinzenta.

Gabriela Ganem, consultora de imagem

Já Olivia Merquior, especialista em moda digital e fundadora da primeira semana de moda imersiva do Brasil, pensa diferente:

Existe essa ideia de que aquilo que se faz com humano nunca vai ser substituído. Mas a gente não se pergunta se não estamos entrando num padrão de criatividade. Tudo que é padronizável vai ser automatizado.

Para quem “não quer o novo”, só quer “vestir o que está todo mundo usando”, as ferramentas digitais cumprem bem a tarefa de personal stylist, segundo Olivia.

Já para quem deseja uma consultoria mais individualizada, ela recomendou que recorra aos seres humanos. Mas fez uma ressalva: “grande parte dos profissionais trabalha apenas replicando padrões”.

A especialista afirmou ainda que, embora caminhem em direções diferentes, a IA não é inimiga da criatividade. Pelo contrário. Cada vez mais estilistas incluem softwares no processo criativo.

Com informações do g1

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