EUA abrem investigação especial sobre acidente fatal com Tesla Model 3 

A Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA) comunicou nesta terça-feira (18) que está abrindo uma nova investigação especial sobre um acidente envolvendo um Tesla Model 3. O caso aconteceu na Califórnia, nos EUA, com vítima fatal. 

O que você precisa saber: 

De 2016 para cá, a NHTSA abriu mais de três dúzias de investigações especiais de acidentes da Tesla com 20 mortes relatadas — em todos os casos o sistema de assistência ao motorista, como o piloto automático, estava possivelmente ativado; No atual caso investigado, o órgão também suspeita da tecnologia; Detalhes sobre o acidente não foram mencionados; A Tesla não se pronunciou sobre a nova investigação. 

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Esta é a primeira nova investigação especial aberta pela NHTSA contra a Tesla desde março, quando um outro acidente na Califórnia colocou a montadora de Elon Musk mais uma vez na mira do departamento federal. Neste caso, um Tesla Model S colidiu com um caminhão de bombeiros. A suspeita é de que o modo autônomo estava ativado. O motorista morreu no local. 

Recentemente, outro acidente foi relatado, com o modo autônomo também sendo apontado como culpado. Uma mulher em Michigan, nos Estados Unidos, estava dirigindo em uma rodovia com assistência ao motorista quando o carro virou à direita e saiu da estrada sozinho, segundo seu relato, batendo em uma árvore e capotando diversas vezes. Ela foi levada ao hospital com poucos ferimentos. 

No final do ano passado, um relatório divulgado pela NHTSA comprovou que o Autopilot seria de fato a causa dos acidentes da Tesla: desde junho de 2021, os carros da montadora estiveram envolvidos em 70% dos acidentes de trânsito nos EUA, pontuou o documento. 

O piloto automático e a direção autônoma da Tesla 

Embora os veículos da Tesla estejam chamando bastante atenção por diversos acidentes a partir do acionamento dos chamados piloto automático (Autopilot), piloto automático aprimorado (Enhanced Autopilot) ou a capacidade total de direção autônoma (Full Self-Driving), a Tesla já destacou que o método requer monitoramento humano, mesmo que o objetivo seja ter um EV que pilote “sozinho”. 

O Autopilot, Enhanced Autopilot e Full Self-Driving destinam-se a um motorista totalmente atento, que está com as mãos no volante e está preparado para assumir o comando a qualquer momento. Embora esses recursos sejam projetados para se tornarem mais capazes com o tempo, os recursos atualmente ativados não tornam o veículo autônomo. 

Tesla em seu site oficial. 

Na página de suporte, a empresa também explica a diferença entre cada um e orienta a forma correta de usar. 

Com informações da Reuters 

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