Mais gols do que Pelé? Google homenageia brasileiro Arthur Friedenreich

O Google homenageou nesta terça-feira (18) Arthur Friedenreich, o primeiro jogador profissional negro do Brasil. O doodle (desenho) do buscador apresenta a imagem do esportista paulista, filho de pai imigrante alemão e mãe afro-brasileira.

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Carreira

Arthur Friedenreich nasceu no dia 18 de julho de 1892, quatro anos depois da abolição da escravatura no Brasil.Na época, apenas brancos podiam jogar futebol de forma profissional no país.Por ter um pai branco e que tinha conexão com um clube de futebol para imigrantes alemães, Friedenreich conseguiu iniciar sua aventura no esporte.A estreia dele foi pelo SC Germânia, hoje Esporte Clube Pinheiros, aos 17 anos de idade.Depois de passar por alguns clubes, ele se tornou o artilheiro da liga de São Paulo, com 16 gols.O atacante jogou de 1909 até 1935, se despedindo dos gramados aos 26 anos.No período, atuou por clubes como Flamengo, Santos e São Paulo.

Google homenageia Arthur Friedenreich (Imagem: reprodução/Google)

Trajetória na seleção brasileira

Friedenreich chegou a jogar pela seleção brasileira.Na sua partida de estreia, em 1914, sofreu uma lesão e perdeu dois dentes da frente, mas decidiu seguir o jogo mesmo assim.Com o episódio, ganhou o apelido de “El Tigre”.Nos anos seguintes, ele jogou 23 partidas pela seleção e se tornou o primeiro jogador a marcar três gols em um único jogo, na Copa América.No ano de 1914, Friedenreich fez parte do primeiro título do Brasil na história: a Copa Roca, taça amistosa realizada para melhorar as relações diplomáticas entre a seleção brasileira e a Argentina.O atacante conquistou duas Copas Américas, em 1919 e 1922, mas nunca chegou a jogar uma Copa do Mundo.

Maior do que Pelé?

Estima-se que Arthur Friedenreich tenha marcado 1.329 gols durante a carreira, o que o tornaria o maior artilheiro de todos os tempos no futebol.No entanto, não há registros oficiais que comprovem esses números.

Luta contra o racismo

Apesar da carreira de sucesso, Friedenreich sofreu preconceito por ser negro.Ele chegou a alisar o cabelo e empoar a própria pele antes dos jogos pela seleção para “parecer mais europeu”.Mesmo assim, foi cortado da disputa da Copa América de 1921, porque as autoridades brasileiras decidiram que apenas jogadores brancos poderiam representar o Brasil no torneio.

Homenagens

Hoje, há um parque no bairro de Vila Alpina, na zona Leste de São Paulo, com o nome de Arthur Friedenreich.Ainda na capital paulista, uma rua na zona leste leva o nome do esportista.Friedenreich também tem é homenageado dando nome a uma escola no Rio de Janeiro, que fica localizada dentro do complexo esportivo do Maracanã.

Com informações de Diário do Nordeste.

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