Twitter é acusado de dar calote em funcionários demitidos em Gana

Ex-funcionários do Twitter em Gana, na África, acusam a empresa de não ter pago as indenizações referentes à demissão de quase todos os empregados do único escritório africano da rede social. Segundo a CNBC, eles também reclamam da falta de assistência e de informações por parte da empresa de Elon Musk.

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Entenda o caso

As demissões ocorreram em novembro do ano passado e fizeram parte do pacote de cortes de custos adotado por Musk após a compra do Twitter.O bilionário chegou a lamentar a situação, afirmando que “infelizmente não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões por dia. A todos que saíram foram oferecidos 3 meses de indenização, o que é 50% a mais do que o exigido legalmente”, acrescentou.No entanto, de acordo com a legislação de Gana, trabalhadores desligados devem receber um pré-aviso de três meses.E os ex-funcionários da empresa dizem que receberam menos de um mês.

“Twitter nos deixou na mão”, afirmam ex-funcionários

Uma fonte que preferiu não se identificar disse à CNBC que os trabalhadores tiveram vários pedidos de indenização rejeitados durante as negociações.“O Twitter nos lida de má-fé desde que fomos demitidos em novembro de 2022. Não houve nenhuma tentativa de sequer negociar uma rescisão conosco até que as notícias internacionais começaram a noticiar isso, e depois de termos entrado em contato com o Escritório do Trabalho em Gana”.Por meio de seu representante legal, os funcionários alegaram que chegaram a aceitar uma proposta da empresa, mas o Twitter, desde então, não respondeu mais.“Aceitamos a oferta que eles fizeram só para que pudéssemos seguir em frente com nossas vidas. No entanto, eles nos ignoraram completamente desde que nosso advogado entrou em contato com os deles para aceitar a oferta em maio. Para muitos de nós, as despesas devidas também não foram pagas”.“Alguns ainda não conseguiram emprego, têm famílias para alimentar e essa indenização vai ajudar muito, então ter isso atrasado dessa maneira é muito triste”, destaca a fonte ouvida pela CNBC.Procurado, o Twitter não deu esclarecimentos sobre a situação.

Twitter no vermelho

Desde a aquisição da rede social por Elon Musk em outubro, o Twitter perdeu quase metade de sua receita de publicidade (confira mais detalhes sobre o assunto clicando aqui).A empresa também enfrenta a concorrência da nova plataforma Threads, da Meta, que registrou mais de 100 milhões de usuários em sua primeira semana de operação.

Com informações de CNBC.

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