Recurso do Maps reduziu poluição, diz Google
Cerca de 1,2 milhão de toneladas de dióxido de carbono evitadas graças aos conselhos de um recurso do Google Maps. O dado foi divulgado no relatório ambiental do Google, publicado nesta segunda-feira (24). Segundo a empresa, o resultado equivale a retirar de circulação 250 mil carros movidos a gasolina por um ano.
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O recurso, que permite aos usuários ver as rotas mais eficientes em termos de combustível, foi lançado no final de 2021. Ele está disponível nos Estados Unidos, Canadá e cerca de 40 países da Europa.
O Google usa um modelo de aprendizado de máquina para prever qual rota é a mais eficiente em termos de combustível ou energia e o recomenda aos usuários do Google Maps. Se o caminho mais eficiente em termos ambientais também for o mais rápido, o aplicativo adotará essa opção como padrão.
Um usuário também pode dizer ao Google Maps que tipo de motor o carro tem, se é a gasolina, diesel, híbrido ou elétrico, para obter melhores previsões.
Calculando a economia
Para calcular as emissões evitadas, a empresa comparou os números com o quanto de combustível os usuários do Maps provavelmente consumiriam nas rotas mais rápidas, sem o uso ferramenta de roteamento ecológica. O resultado foi uma economia de 1,2 milhão de toneladas de emissões de CO2 evitadas entre outubro de 2021 e dezembro de 2022.O Google também informou que a economia de energia provocada pelos termostatos inteligentes Nest totalizou mais de 113 bilhões de kWh, além de reduzir em 36 milhões a quantidade de toneladas de emissões de CO2 entre 2011 e 2022.De acordo com a empresa, os números do Nest representam uma economia de energia superior a tudo o que foi consumido pelo Google no ano passado, quando mais de 10 milhões de toneladas de CO2 foram produzidas.
Compromisso ambiental do Google
A gigante tem tentado reduzir os impactos ambientais gerados pela sua atuação.Desde 2018, as emissões provenientes do Google caíram em cerca de 13,6 milhões de toneladas.No entanto, há ainda um grande caminho a percorrer para atingir a meta de reduzir suas emissões pela metade até 2030.
Com informações de The Verge.
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