USP vai colaborar com programa de combate a crimes ambientais

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP) vão participar de projeto internacional focado em combater crimes ambientais no mundo. 

A participação da USP deve ocorrer por meio da rede de Inteligência Artificial Recriando Ambientes (IARA), que fará parte do Projeto Emeritus — rede de pesquisa europeia inovadora.

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A principal premissa do IARA é estimular a criação de cidades inclusivas e sustentáveis, em forte consonância com os objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pelas Nações Unidas. Para isso, preconizamos o uso responsável dos modelos de Inteligência Artificial, de forma ética, justa, não preconceituosa e transparente.

 André de Carvalho, diretor do ICMC e coordenador do IARA

Conheça o Projeto Emeritus

Lançado em setembro de 2022, o projeto pretende criar plataforma com informação sobre crimes ambientais baseada em múltiplas fontes de dados.A iniciativa conta com consórcio de nove países europeus e instituições de pesquisa de alto nível;Juntas, as instituições pretendem implementar a plataforma e integrar seu uso nas operações de tecnologias inovadoras de vigilância e análise por meio de imagens coletadas por drones, dados de satélite, dados obtidos de sensores virtuais, dados de geo-inteligência e outros;Ao final, esses dados deverão ser agrupados em base digital única.

Mesmo com o avanço da cobertura tecnológica em áreas de vigilância e segurança de territórios, diversos crimes ambientais ocorrem sob riscos relativamente baixos de flagrante — a exemplo disso, os garimpos ilegais em terras Yanomamis.

Representando o Brasil, o IARA, convidado pelo Emeritus, vai colaborar com a tecnologia e o conhecimento em Inteligência Artificial e Cidades Inteligentes como forma de desenvolver melhores condições de vida em ambientes urbanos e rurais.

O Emeritus é financiado por empresas europeias, mas permitem que países, como o Brasil, participem também desde que insiram recursos locais. Vamos ajudar com tecnologia e o conhecimento para formar esse programa único de maneira a imputar dados e extrair essas informações para investigar os mais variados crimes ambientais.

André de Carvalho, diretor do ICMC e coordenador do IARA

O projeto terá duração de três anos e os representantes brasileiros já estão participando de reuniões focadas em implementar a plataforma de recolhimento único de dados que guiará Autoridades de Aplicação da Lei e Guardas de Fronteira no mundo.

Com informações de Jornal da USP

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