Telescópio: veja evolução do instrumento ao longo dos anos

Telescópios são objetos costumeiramente utilizados por astrônomos, a fim de verificar corpos celestes e galáxias, estudar as suas características e entender questões sobre seu movimento, velocidade, dentre outras informações. Confira, a seguir, um pouco mais sobre o funcionamento desta ferramenta e a sua evolução ao longo dos anos.

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O que é, como funciona e quem inventou o telescópio?

Da esquerda para direita: Hans Lippershey e Galileu Galilei, astrônomos que desenvolveram os primeiros artefatos precursores ao telescópio (Montagem: Wagner Edwards/Olhar Digital)

Os telescópios podem examinar os corpos celestes presentes no espaço e a uma distância gigantesca da Terra. O artifício é importante para determinar uma série de características que compõem os corpos celestes, útil para entender como funcionam, do que são compostos, ou apenas para admirar o céu. A evolução desta ferramenta, conforme o passar dos anos, permitiu que tecnologias inovadoras fossem desenvolvidas, o que criou imagens virtuais e esboços de várias regiões do espaço, ampliou o conhecimento dos astrônomos e contribuiu enormemente para o enriquecimento da ciência num todo.

A história do telescópio abrange dois principais precursores: Hans Lippershey e Galileu Galilei. Enquanto o primeiro desenvolveu uma luneta com lentes de óculos para observar grandes distâncias, o segundo aperfeiçoou a ideia com um design envolvendo tubos e lentes. Tudo acontece entre 1608 e 1610 e corroboram como os primeiros experimentos do que, mais tarde, evoluiria para um telescópio.

Atualmente, é possível encontrar modelos de telescópios portáteis, compostos por um design cilíndrico o qual é equilibrado por uma espécie de tripé: nele, os usuários podem enxergar satélites, estrelas e planetas com mais detalhes do que seria possível a olho nu. Contudo, os modelos mais modernos e utilizados profissionalmente pelos astrônomos têm uma arquitetura imensa e necessitam de um espaço adequado, visto que carregam uma série de recursos (mais caros, sofisticados, modernos e maiores) que permitem uma visualização mais verossímil e importante dos corpos celestes.

Confira a evolução dos telescópios ao longo da história

Antes de comentar sobre a evolução das ferramentas, é interessante informar um pouco sobre como elas funcionam. De forma geral, os telescópios utilizam lentes ou espelhos curvos, responsáveis por captar e focalizar a luz dos objetos celestes. Os modelos mais modernos contam com espelhos gigantescos e prometem enxergar objetos a grandes distâncias e com pouco luminosidade.

Luneta de Hans Lippershey

(Foto: Reprodução/MAST)

O artefato é considerado um dos precursores da ciência astronômica e permitiu ao astrônomo verificar objetos a grandes distâncias.

Luneta de Galileu Galilei

(Foto: Reprodução/Sociedade Brasileira de Física)

O objeto auxiliou o astrônomo a verificar as imperfeições da nossa lua (no caso, as crateras no solo) e ainda verificou, dentre outros fatos, que Júpiter também tinham luas e que estas giravam ao redor do planeta. Examinou manchas no sol, anéis em Saturno e percebeu a existência de mais estrelas na faixa da Via Láctea.

Telescópio terrestre com espelho gigante

Reprodução: NiarKrad/Shutterstock

São construções imensas que residem em espaços destinados à pesquisa astronômica profissional. Estes telescópios tem espelhos gigantes, alguns com mais de dez metros de diâmetro, e são utilizados para verificar corpos celestes a uma distância que objetos convencionais não são seriam capazes. São essenciais para o desenvolvimento de pesquisa e análise sobre o espaço enquanto ainda na Terra.

Telescópio espacial

Foto: Reprodução/NASA

O item é, basicamente, um satélite: um corpo celeste produzido pelo homem que gravita no espaço em torno de planetas, estrelas, galáxias, etc. Por não ser um artefato preso ao solo da Terra, ele não tem a interferência da atmosfera e é capaz de captar, com mais eficiência e nitidez, os objetos celestes e eventos astronômicos (como tempestades solares, chuvas de meteoros, explosão de estrelas, buracos negros, e muito mais). Estes artefatos ainda englobam tecnologias avançadas que aprimoram ainda mais a visualização dos eventos, como infravermelho e raios-X.

Telescópio Refrator

Foto: Reprodução/Amazon

É um modelo mais avançado do que um dia foram as lunetas produzidas no início da astronomia. Ele possui duas lentes e é capaz de observar objetos muito distantes. É mais indicado para uso recreativo e não profissional. São indicados para ver a lua, satélites e planetas.

Telescópio Refletor

Foto: Reprodução/Magazine Luiza

Ele funciona por meio de espelhos refletores, que refletem a luz das estrelas em um espelho côncavo e depois para outro um pouco menor, que chega aos olhos humanos. São os mais indicados para conferir galáxias e nebulosas, já que detectam objetos com pouca luminosidade (quase sempre pela enorme distância de sua localização para a Terra).

Telescópio Catadióptrico

Foto: Reprodução/telescopiosastronomicos.com.br

Estes combinam as tecnologias utilizadas nos telescópios de refração e reflexão. Ele foi desenvolvido para ser mais preciso que os dois últimos citados, pois visa corrigir os erros apresentados nos modelos de refração e reflexão. Além disso, costumam ser menores, mais leves, mais portáteis, e detém melhor resolução de imagem durante a captação assertiva de luz. São indicados para observação de pássaros, acampamentos, viagens, e para um ter uma iniciação na observação astronômica.

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