Nuvem do Google vira supercomputador para estudar doenças

A computação avançada é necessária para, por exemplo, realizar descobertas inovadoras ou usar softwares praticamente ilimitados, mas seu acesso ainda é difícil. Um pesquisador de Harvard achou uma forma de contornar isso: ele usou a plataforma de nuvem do Google para clonar um supercomputador. Assim, ele pode usar a tecnologia para realizar o seu objetivo final, um estudo de doenças cardíacas que pode mudar a área da saúde.

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Demanda pelo supercomputador

Segundo a Reuters, atualmente, tecnologias avançadas como o supercomputador ainda são limitadas ao público geral. Nos Estados Unidos, há poucas máquinas de alta qualidade e, normalmente, as que existem não estão disponíveis tão facilmente.

Petros Koumoutsakos, professor de Harvard, precisava da tecnologia e, então, achou a única alternativa viável: usar a nuvem do Google, um sistema de armazenamento de dados pela internet, para clonar o sistema do equipamento que precisava.

Estudo de doenças cardíacas

Então, ele iniciou o estudo, em que simulava uma terapia para dissolver coágulos sanguíneos e células tumorais no sistema circulatório humano. Pode parecer que não, mas isso exigia um nível de computação avançado e foi possível com o supercomputador.Segundo ele, o grande problema da pesquisa era em executar os testes e as simulações sem o uso do supercomputador em escala real.

Foco do pesquisador é em combater doenças cardíacas (Imagem: Shin Sang Eun/iStock)

Nuvem

O grande problema no desenvolvimento do estudo foi justamente a falta de acesso à tecnologia avançada, o que, em diferentes etapas, impossibilitava a continuidade. A nuvem, apesar de ser usada principalmente para fins menores, como armazenamento pessoal, foi a solução.

As pessoas estão percebendo o potencial da nuvem para resolver problemas e da computação de engenharia científica técnica para realmente aumentar a produtividade e obter melhores respostas, melhores insights, mais rapidamente.

Bill Magro, tecnólogo de computação de alto desempenho do Google Cloud, à Reuters

No entanto, isso também esbarra em implicações: segundo Magro, usar a nuvem para comportar o sistema de um supercomputador, por exemplo, exige mudanças nas plataformas, nas redes que as sustentam e no próprio design físico do local que as armazena.

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