Novo modelo promete revolucionar computação quântica; entenda
Uma nova estratégia desenvolvida por pesquisadores pode aumentar a velocidade de processamento de dados, além de resolver os problemas existentes atualmente no modelo utilizado por computadores quânticos. Um estudo publicado na revista científica Physical Review sugere o uso de um hardware que utiliza um campo magnético simples para girar os qubits do computador quântico.
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Processamento de dados mais veloz
Os computadores quânticos utilizam o potencial da mecânica quântica para aumentar significativamente o poder processamento de dados.Segundo os pesquisadores, essa nova abordagem é muito mais prática do que a convencional, na qual é necessário configurar um sistema completo de portas lógicas de vários qubits.O qubit é um bit quântico, ou seja, a versão análoga de um bit binário em um computador tradicional. Um bit binário, por exemplo representa um valor de ‘0’ ou ‘1’, enquanto o qubit entra em um estado de superposição e representa ‘0’, ‘1’ ou qualquer valor de ‘0 e 1’.De acordo com o estudo, a nova estratégia resolveria o problema de particionamento de números de forma muito mais rápida.Além disso, ela depende de menos conexões, facilitando todo o processo.“Nossa descoberta elimina muitos requisitos desafiadores para hardware quântico. Sistemas naturais, como os spins eletrônicos de defeitos em diamantes, têm exatamente o tipo de interações necessárias para nosso processo de computação”, explica o físico teórico do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos, e co-autor do artigo, Nikolai Sinitsyn.
Futuro da computação quântica
Para o professor de tecnologia quântica da Universidade de Sussex, no Reino Unido, Winfried Hensinger, o novo método deve ser comemorado.Ele lembra, entretanto, que a computação quântica está avançando rapidamente e que grandes novidades ainda estão por vir, segundo informações da IFLScience.“Ninguém achava que valia a pena, porque as pessoas não achavam que poderíamos construir uma máquina dessas. Nos próximos cinco ou 10 anos, você verá muitos novos aplicativos. Falamos agora sobre a simulação de moléculas e descoberta de drogas ou quebra de criptografias; daqui a 10 anos vamos falar de muito mais coisas e de muitas coisas diferentes”, disse Hensinger.
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